O
Catequista e o “Paizinho” de Jesus:
Todo evangelizador e
catequista tem consciência que sua grande missão é a de ajudar as pessoas a
terem aquele encontro marcante e significativo com o Deus verdadeiro, aquele
Deus que somente Jesus conheceu e que fez questão de nos mostrar através de
seus ensinamentos, mas principalmente através de seu jeito de viver.
Jesus ensinava
incansavelmente que Deus está sempre próximo de todas as pessoas e tem por elas
um profundo amor misericordioso, que somente quem criou, deu a vida, com o
devido carinho e dedicação é capaz de sentir. Por isso mesmo é que Jesus sempre
se referia a esse Deus com aquela intimidade de quem reconhece que ele só pode
ser um verdadeiro “Paizinho”!
Estar em sintonia com
esse “Paizinho” foi um aspecto fundamental na vida de Jesus, pois tudo o que
vivia e anunciava tinha sentido somente graças à fidelidade ao plano de amor
desse Deus verdadeiro, que é o Pai de Bondade de todas as pessoas e criador de
toda a existência. Assim, com o respeitoso e devido amor filiar, Jesus procurava
transmitir quem era esse “Paizinho” através de seu jeito de amar, acolher,
perdoar, animando sempre as pessoas a viverem a vida da melhor forma...
Hoje, cabe a nós,
evangelizadores e catequistas, levar o catequizando a acolher Jesus Cristo em
sua vida para, assim, colocá-lo naquela necessária sintonia com o Deus-“Paizinho”
de Jesus, que é o verdadeiro Pai de todos!
Com certeza na época de
Jesus nem todos os pais viviam do jeito certo e ideal os compromissos próprios
da paternidade, mesmo assim Jesus não ficou com medo de ser mal interpretado ou
rejeitado. De fato, sua principal preocupação era a de ele mesmo, em primeira
pessoa, viver como filho que tem alegria de mostrar a todos quem é o verdadeiro
Pai que dá a vida e quer que todos a tenham plenamente. Jesus agia do mesmo
jeito que o Pai e por isso tinha a autoridade necessária para falar dele: quem
via Jesus, via o Pai!
Quanto melhor o
catequista viver sua relação filial com esse “Paizinho”, tanto mais conseguirá
transmiti-lo a qualquer pessoa, não importando a experiência, muitas vezes
negativas, que alguns têm de seus pais biológicos. Um grande desafio na missão
evangelizadora e catequética é a de não ficar esperando que os outros tenham as
atitudes boas que queremos, mas que a vivamos, com convicção, em primeira
pessoa.
Por ocasião do Ano da Fé,
está prevista para acontecer no Vaticano no domingo, dia 29 de setembro, a Jornada Mundial dos Catequistas com uma
grande celebração presidida pelo Papa Francisco. Neste mesmo dia, a Congregação
dos Padres da Doutrina Cristã, à qual pertenço, estará comemorando os 421 anos
de existência. Entre outras coisas, no dia em que fundava essa família
religiosa, que tem a missão de trabalhar com a catequese, o Bem-aventurado
César de Bus, Padroeiro dos Catequistas, dizia
com grande convicção: “É preciso que em nós tudo catequize,
que o nosso comportamento seja tal a ponto de se tornar por si mesmo um catecismo
vivo.”.
Aprofundamento a partir
da Palavra de Deus: No final de semana do 24º domingo do Tempo
Comum o evangelho será: Lc
15,11-32. Convido você a lê-lo com calma, prestar atenção e
responder: Quantas são as pessoas que aparecem nessa parábola e quem é a
personagem principal? Quais atitudes do Pai com o filho mais novo? Quais
atitudes do Pai com o filho mais velho? Qual atitude do Pai que mais me
surpreendeu? Quais atitudes desse Pai devo colocar em prática em minha vida?
AGENDA
|
Jornada
dos Catequistas:
organizada pela Comissão AB-C do Regional Sul 1, em sintonia com o Encontro
dos Catequistas por ocasião do Ano na Fé no Vaticano:
Domingo, 29 de
setembro em Aparecida. Vamos participar!
Retiro
de Catequistas:
está sendo realizado pela Comissão Diocesana em cada Região de Pastoral da
Diocese, num domingo, com acolhida às 8h e término às 17h.
06 de outubro =
Cubatão.
20 de outubro =
Centro I, Centro II e Orla:
em Santos.
Mídias
de nossa Comissão:
visite e entre em contato!
E-mail: abcdiocesedesantos@gmail.com
|
Pe. Luís Gonzaga Bolinelli – Assistente
Eclesiástico da Comissão AB-C
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