domingo, 27 de outubro de 2013

VIII SULÃO BÍBLICO - CATEQUÉTICO - TERCEIRO DIA - SÍNTESE DO VIII SULÃO DA CATEQUESE

"Desejamos que a história do Sulão da Catequese continue como um processo de animação e motivação para uma Igreja cada vez mais comprometida com o discipulado e a missionariedade. Que isto possa estimular os outros Regionais para o mesmo caminho. " (Dom Paulo Mendes)

Síntese do VIII Sulão da Catequese

(25 a 27/10/2013)

 
Chegada
• Sulão da catequese: É caminhada de confraternização, criando um clima de convivência e comprometimento com o processo de animação bíblico-catequética.
 

 

Pe. Gil: Palavra de acolhida, brilho de esperança e gosto de festa. 25 anos de caminhada. Homenagem aos que marcaram história. Os catequistas são os verdadeiros protagonistas disto.









 
D. Jacinto: Que bom que estamos aqui. Agradecimento a todos. Tivemos uma história bonita de 25 anos de vida. Estamos até motivando a realização do Nordestão.

D. Leonardo: Saudação a todos. Abraço da Presidência da CNBB, com parabéns pelos 25 anos. Reunidos nos tornamos luz e somos iluminados. Podemos visibilizar a Palavra de   Deus.

D. Zeno: Anfitrião, dando boas vindas. Que todos se sintam bem.

Pe. Paulo Gil: Avisos e orientações gerais.



 
Celebração de abertura: Focalizou o Espírito Santo
como luz da catequese e recordou os 25 anos nos Regionais. Depois, numa projeção, foi feita a memória dos Sulões.





D. Leonardo e D. Jeremias: O desafio dos catequistas hoje.

D. Leonardo: Estar empapados de Cristo. A palavra acolhe e recolhe um sentido. Ela tem uma força. Santo Agostinho: A palavra hoje está em sintonia com um tempo, numa época. Estamos inseridos num hoje. Hoje os valores e critérios são diferentes do passado. Eles mudam. Vivemos o fundamentalismo e o relativismo. É hora de retomada das fontes. Tudo é convite para buscar a Palavra de Deus. As relações se tornam virtuais. Ciência e técnica calculam tudo, mas não pensam nas relações. Igreja é assembléia de quem segue Jesus. Caridade é amor em movimento. Somos Gerados filhos no Filho. Por isto somos Igreja. O mundo e o imundo. Mundo é o que construímos e vivemos. O mundo é o trabalho de nossas mãos, transformado. Protagonismo do catequista é assumir responsabilidade por primeiro. Catequista é fazer ressoar aos ouvidos, que sai de dentro. Ressoar Jesus. Catecismo é ter possibilidade de explicitação dos mistérios da fé.

D. Jeremias: Os desafios dos catequistas no tempo do papa Francisco. Ele diz que a beleza da missão reflete na pessoa de Maria, na humildade. Uma Igreja que deve dar espaço ao mistério, à beleza de Deus. Jesus entrou na noite dos discípulos de Emaús. É o que deve fazer a catequese. Não podemos nos deixar entrar na noite da maldade. O papa pergunta se ainda somos capazes de aquecer os corações. A catequese tem que dialogar com a cultura. A fé nasce do encontro com Jesus, tornado possível pela comunidade de fé. O papa fala em ser catequista e não trabalhar como catequista. Por isto há necessidade de boa formação.

D. Leonardo: O papa insiste na formação de cristãos adultos na fé. Os discípulos de Emaús, ao voltar, foram às fontes. A experiência de fé é a cultura do amor. A catequese possibilita isto? A experiência cristã nasce do encontro com uma Pessoa, Jesus. O catequista não é do 1º anúncio, é como Marta. Maria estava ainda no 1º anúncio, ouvindo. Desafios: passar do anúncio moral para o das relações de amor. Quem ama de verdade sabe que pecou. Catequese não é aula, mas é fazer caminho na iniciação à vida cristã. Onde há um catequista a Igreja vive e forma comunidade cristã. A catequese precisa ser encarnada na vida da comunidade.



Celebração Eucarística: Presidida por D. Zeno





Noite: Apresentação de viola no auditório.

 
 
 
Sábado de manhã

• Oração da Manhã: Leitura Orante da Palavra (Rm 15, 1-13).

Pe. Décio: A Comissão Bíblico-Catequética Nacional tem a missão de acompanhar o que acontece nos Regionais. Diz: Há uma vitalidade muito grande no Brasil, muita vibração e está linda a caminhada. É papel da Comissão Nacional de apresentar subsídios para ajudar no horizonte comum.

Valmor da Silva e Regina: Critérios inspiradores da catequese.
• Valmor (1º tempo)
: Catequistas em diversas circunstâncias. 1. Profeta é pessoa da Palavra. Catequista é extensão da Palavra, porta-voz, que borbulha; 2. Profeta é pessoa da escuta da Palavra, de intimidade com Deus; 3. Profecia é resposta ao Senhor, ao chamado, é vocação; 4. Profecia é envio para a missão; 5. Profecia é denúncia de injustiças.

Valmor (2º tempo): Jesus Profeta. Ele é sábio, livre de tudo e mago (Filho de Deus). Apresentou textos bíblicos que indicam Cristo como profeta; o que todos os dados indicam; Jesus realiza a missão profética.

• Fila do povo: D. Antonino – Valor do testemunho, da oração, da catequese urbana, juventude como catequista, afastamento dos crismados; Pe. Eugênio – Catequese continuada como experiência na paróquia; Conceição – Aprofundar o que Jesus não foi; Ir. Marlene – Explicar melhor Palavra e Eucaristia. Estamos mais centrados na Eucaristia; Pe. Mauro – Ambiente favorável para o profetismo de Jesus. E os desafios de hoje; Pe. Julimar – Como viver o protagonismo diante dos desafios? Pe. Antônio – Bento XVI disse ser crise de fé ao deixar o filho escolher sua fé no batismo; Pe. Celito – Nem todo lugar tem que ter missa. Mostrar o valor da Leitura Orante da Palavra. As pessoas estão sedentas de relações.


• Respostas: Valmor deu seu testemunho pessoal como pai da Débora, de 10 anos de idade; a Palavra ficou com os protestantes e a Eucaristia com os católicos. Em nossas liturgias, deveríamos usar uma única mesa. Na Verbum Domini se fala em três mesas: da Palavra, da Eucaristia e dos Pobres; vivemos o desafio do mundo virtual.
Sábado à tarde

Liana Plentz: Catequese de iniciação à vida cristã, novo olhar para uma nova prática. Ter esperança. Toda mudança de época é de florescimento e de desafios. D. Helder Câmara: Há gestos que valem como programa de vida. É preciso ser operário do diálogo. Somos chamados a dar respostas ao povo com proposta de vida e de esperança. Perdemos o dom de maravilhar-se e não conseguimos saciar nossa fome de Deus. As pessoas ainda não se acolhem como irmãos. Tornar nossa fé credível e atrativa. Transformar as dificuldades em novas possibilidades de anúncio do Evangelho. “Vale mais acender um fósforo do que reclamar da escuridão”. Vamos arregaçar as mangas! Não é próprio do filho de Deus ficar reclamando. Somos capazes de mudar o mundo, evitando arranjar desculpas para tudo. O bem se espalha por natureza. Sonhar juntos é sinal de relação. É ter novo olhar, colocando vinho novo em odres novos. Resistimos ao novo, porque temos que sair do comodismo. Temos que ser transformados. Ser catequista é ter vocação, ser chamado por Deus. Há o perigo de o catequista ser só de ensino e não de encontro com Cristo. Que modelo de Igreja estamos anunciando? Se não for de levar ao encontro com Cristo, não estamos atingindo nosso objetivo. Supõe quebra de paradigma, ser criativo e não ser estátua de museu. O processo deve começar pelo querigma, que leva à conversão e ao discipulado. Não podemos deixar a oração de fora. Nossa conversão tem que ser diária. A pessoa evangelizada nunca é a mesma. A iniciação significa conduzir para dentro e entrar nos segredos de Deus. Tudo começa com uma experiência de fé. A educação na fé é um processo e não um programa. A lei de tudo é o amor, que supera todas as dificuldades. Disse o papa Francisco que “a Igreja à nossa medida, não é a Igreja de Jesus Cristo”.
 
Noite: Apresentação cultural e confraternização.

 
 
 
 
 
Frase final: Desejamos que a história do Sulão da Catequese continue como um processo de animação e motivação para uma Igreja cada vez mais comprometida com o discipulado e a missionariedade. Que isto possa estimular os outros Regionais para o mesmo caminho.
 
Síntese feita por,  Dom Paulo Mendes Peixoto.




fonte e fotos : Imaculada Cintra
Comissão AB-C Diocese de Santos.

VIII SULÃO BÍBLICO - CATEQUÉTICO - SEGUNDO DIA - CRITÉRIOS INSPIRADORES

VIII SULÃO -   

BÍBLICO CRITÉRIOS INSPIRADORES



Composiçao da mesa Pe. Paulo Gil
 
 
 
 
 

CRITÉRIOS INSPIRADORES PARA A CATEQUESE À LUZ DO PROFETISMO


 

Objetivo: Estabelecer critérios inspiradores que sirvam de estímulo para o protagonismo de catequistas discípulos missionários para os nossos tempos.
 
 
 
 

Conferencista:

Professor Valmor Silva - Prof. Doutor da PUC-Goiás



 
1. PROFETA É PESSOA DA PALAVRA

ETIMOLOGIA PROFETA (Português) PROPHETA (Latim) PROPHETES (Grego) προφήτης PRO (a favor, no lugar de, diante de, antes) + phemy (falar) Intérprete, porta-voz, proclamador, orador
HEBRAICO NABÎ nabî (309 X no AT), palavra de origem incerta. Propostas de explicação: Raiz hebraica nb’ = jorrar com rumor, referver, borbulhar. Raiz hebraica nb’ = falar. Do acádico nabu = chamado (passivo). Do árabe naba’a = anunciar.
SINÔNIMOS Vidente Visionário Sonhador Homem de Deus Servo do Senhor Mensageiro Sentinela Guarda Pastor
 
 
Catequista é pessoa da Palavra Catequese (de katechein: fazer ressoar) (Alberich) “instruir a viva voz” (wikipedia) Katá (a partir de, através, para baixo) + echos (voz, fala, eco) (Frei José Ariovaldo da Silva)
 
 

 

 
2. PROFETA É PESSOA DA ESCUTA DA PALAVRA, NA INTIMIDADE COM DEUS
3. PROFECIA É RESPOSTA AO CHAMADO DE DEUS
4. PROFECIA É ENVIO PARA A MISSÃO
5. PROFECIA É DENÚNCIA DE INJUSTIÇA
6. PROFECIA É ANÚNCIO DE ESPERANÇA



 
“Vi então um novo céu e uma nova terra. Pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe” (Ap 21,1). “Ele enxugará toda lágrima dos seus olhos. A morte não existirá mais, e não haverá mais luto, nem grito, nem dor, porque as coisas anteriores passaram” (Ap 21,4). “Aquele que está sentado no trono disse: ‘Eis que faço novas todas às coisas’” (Ap 21,5).


 
Momento Voz do povo: Irmã Marlene Bertoldi
  
Palavra e Eucaristia


Em nossa Igreja fomos habituados aos sacramentos e não à Palavra. Estamos ainda centrados na "Eucaristia"..."Precisamos de uma catequese mais voltada à Palavra"

Catequese para a vida e não para os Sacramentos...


 
 
Momento Voz do povo: Dom Antonino Migliore
Conseguimos nesses 25 anos avançar em nossos trabalhos?
Precisamos levar a chama para outros catequistas, envolvendo os jovens...
Catequistas que não participam da missa??? Como pode isso???  



 






         SANTA MISSA



 
Nossa Catequista Kátia
 
 
 

 


sábado, 26 de outubro de 2013

VIII SULÃO BÍBLICO - CATEQUÉTICO - ABERTURA E PRIMEIRA CONFERÊNCIA: O PROTAGONISMO DO CATEQUISTA NO MUNDO E NA IGREJA DE HOJE


São Leopoldo, 25 – 27 de Outubro de 2013.

TEMA: CATEQUISTA: Profeta da fé, vida e da esperança

LEMA: Que o Deus da esperança vos encha de toda alegria e paz, em vossa vida de fé (Rm, 15,13a).

 

O VIII Sulão Bíblico-Catequético, sediado em São Leopoldo/RS, teve sua abertura às 14hs de hoje, dia 25, com término no domingo, dia 27. A mesa foi composta por Dom Leonardo Steiner, bispo auxiliar da Arquidiocese de Brasília e Secretário Geral da CNBB, dom Jacinto Bergmann, Arcebispo de Pelotas/RS, Bispo referencial do Regional Sul3 e presidente a Comissão Episcopal Patoral para a Animação Bíblico-catequética da CNBB, Dom Zeno Hastenteufel, Bispo da Diocese de Novo Hamburgo e coordenador da CNBB Sul 3, Dom Paulo Mendes Peixoto, Bispo de Uberaba-MG e da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, Dom Vilson Dias de Oliveira, Bispo de Limeira/SP e Bispo Referencial do Regional Sul 1, Dom Jacinto Inácio Flach, Bispo de Criciúma/SC, Bispo Referencial do Sul4, Dom José Gislon, Bispo de Coxim/MS e referencial do Regional Oeste 1, Dom Antonio Migliore, Bispo de Coxim/MS e referencial do Regional Oeste 1, Profª Liana Plentz, Pe Paulo César Gil, coordenador AB-Catequética Sul 1.

 


 

O cartaz do evento tem um amplo significado. As tochas unidas, formam, juntas, uma única chama. E fazem recordar as palavras de Jesus: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não anda nas trevas” (Jo 8,12). Com essa afirmação de Jesus, os catequistas são convocados a iluminar o mundo, expressando os valores do evangelho: partilha, justiça e paz.

 





ORAÇÃO DO Vlll SULÃO

 

Deus nosso Pai, nesta memória dos 25 anos do Sulão, agradecendo pela caminhada feita, te Pedimos de reanimar em todo o Povo de Deus a esperança, sinal da tua presença amorosa e estímulo para o nosso testemunho.

A tua Palavra continue no centro da vida e da atividade da Igreja. Senhor Jesus, catequista do amor e da esperança, ensina-nos a sermos missionários come tu o foste na Palestina, dois mil anos atrás.

 

Estejam em nós as atitudes presentes no teu agir: misericórdia com os pecadores, procura dos excluídos, amor aos pobres, coragem da verdade, perseverança e confiança no Pai.

 

Deus Espírito Santo, ilumina as nossas mentes para compreender o que significa seguir e anunciar Jesus no mundo de hoje.

 

Dá-nos força para confortar os corações atribulados e animar todos com a esperança, que vem da certeza que "Ele está no meio de nós". Maria, nossa mãe, catequista do filho Jesus e primeira missionária, ajuda-nos a sermos perseverantes no anúncio e no testemunho do Evangelho, para que todos tenham vida e vida em plenitude.

Amém.

 



PRIMEIRA CONFERÊNCIA: O PROTAGONISMO DO CATEQUISTA NO MUNDO E NA IGREJA DE HOJE

INTRODUÇÃO: Inicio externando o meu agradecimento por este honroso convite que chegou até mim pela Coordenação da Catequese do Regional Sul II. Não sei exatamente porque convidaram a mim para este trabalho, porém estou feliz com a proposta. Trabalhei bastante entre leituras, reflexões, conversas e sínteses para oferecer algo a vocês. Espero que esteja a contento.
Trago comigo um conceito muito amplo de catequese, não apenas a catequese de crianças, mas a catequese de todos os cristãos. Algumas coisas que direi deverão ser entendidas na dimensão da catequese de todos os cristãos e outras, certamente no conceito de catequese das crianças. Em alguns pontos que procurarei lembrar devidamente, acrescentarei um ou outro elemento que parece importante para a compreensão geral do tema.
Sínodo sobre Catequese- 1977- , do qual brotou a Exortação ApostólicaCatechesi Tradendae (A Catequese Hoje), de João Paulo II (1979), em plena coerência com as orientações de Evangelii Nuntiandi.
Diretório Geral da Catequese –1997– Aqui é necessário lembrar toda a história da catequese narrada na primeira parte do Diretório Geral da Catequese que começa pelos grandes Movimentos que tem como auge o Concílio Vaticano II (Bíblico, Teológico, Litúrgico, Pedagógico, Histórico, etc.).


Os gestos, palavras, comportamentos de Jesus falam muito ao homem de hoje.
O PAPA JOÃO PAULO II
Mas, além disso, sem dúvida alguma, todo o mandato do Papa João Paulo II, tem sido de extraordinária riqueza para a renovação da catequese, especialmente suas Encíclicas.
Lembremos ainda da Exortação Pós – Sinodal Sacramentum Caritatis, sobre a Eucaristia, fonte e ápice da vida e da missão da Igreja do Papa Bento XVI (2007).
O PAPA BENTO XVI
Para os nossos dias é importante lembrar da grande contribuição do Papa Bento XVI. Em primeiro lugar a forte presença da Exortação Pós-Sinodal Verbum Domini sobre a Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja (2010). É o resultado do Sínodo dos Bispos de 05 a 26 de outubro de 2008. Quanto impulso deu para práticas catequéticas a partir da Palavra de Deus, sem falar dos muitos esclarecimentos para a continuidade dos estudos e trabalhos pastorais. Veio para ser um complemento e uma continuidade da grande Constituição Conciliar Dei Verbum. As três encíclicas sobre a Caridade cristã, a Esperança cristã e a Fé cristã, respectivamente, Deus Caritas Est (2005), Spe Salvi(2007) e Lumen Fidei (2013), escrita a quatro mãos com o sucessor Papa Francisco.
ALGUNS ELEMENTOS DA CATEQUESE NO BRASIL
No caso do Brasil, tivemos antes do Concílio a grande liderança do Pe. Álvaro Negromonte com seus livros, cursos e congressos, e da Ação Católica, com seu método VER, JULGAR e AGIR e sua Revista de Catequese. Logo depois do Concílio, a liderança esteve com os ISPACs (Institutos de Pastoral Catequética), criado no Brasil por ex-alunos do ISPC de Paris. E também tiveram muita importância para a Catequese, entre nós, tanto a Semana Internacional da Catequese, em Medellín, em 1968, como a Segunda Conferência Episcopal Latino-americana, também em Medellín, no mesmo ano.
DESAFIOS PARA A CATEQUESE QUE BROTAM DAS DGAE-2011-2015.
Estas reflexões são baseadas nas indicações práticas sugeridas pela CNBB para a segunda Urgência da Ação Evangelizadora: Igreja: casa da iniciação à vida cristã. Convém lembrar ainda que as diretrizes partem da reflexão ao redor do Documento de Aparecida que é de 2007.

Inspirações nas Palavras do Papa Francisco
Talvez os maiores desafios para a catequese estejam vindo mesmo através dos discursos e das atitudes do Papa Francisco. No discurso aos Bispos do Brasil durante a Jornada Mundial da Juventude, o Papa deu alguns acenos muito interessantes para o nosso trabalho evangelizador e por isto também catequético.
1. Aparecida: chave de leitura para a missão da Igreja.
 
2. O ícone de Emaús como chave de leitura do presente e do futuro.
3. A primeira circunstância que ocorreu ao longo dos séculos é que “a fé cristã cuja novidade e incidência na vida do homem desde o inicio se expressou com o símbolo da cruz, foi considerada como superstição obscura, oposta à luz da razão. Gerou-se um estado de incomunicação entre a Igreja e a cultura de inspiração cristã, por um lado , e a cultura moderna de cunho iluminista , por outro”. É necessário reabrir o diálogo. O Concílio Vaticano II iniciou este diálogo. Isto também está destacado nas páginas iniciais da Lumen Fidei.
4. A segunda circunstância, “para quem procura ser fiel ao dom do seguimento de Jesus à luz da fé, deriva do fato que este diálogo não é um acessório secundário da existência de quem crê. Ao contrário, é uma expressão íntima e indispensável [dessa existência]”.
5. Faz uma síntese do processo de nascimento e crescimento da fé: “A , para mim, nasce do encontro com Jesus. Um encontro pessoal, que tocou meu coração e deu uma nova direção e um novo sentido à minha existência.
O Papa Francisco convidou para construir uma Nova Primavera. Na Vigília, Francisco refletiu sobre essa primavera a partir de "três imagens que podem nos ajudar a entender melhor o que significa ser um discípulo missionário: a primeira imagem, o campo comolugar onde se semeia; a segunda, o campo como lugar de treinamento; e a terceira, o campo como canteiro de obras". A semente de Jesus precisa ser acolhida. Depois de recebê-la, é preciso cuidá-la, treinar-se para a missão. Por fim, os jovens são convidados a dar o melhor de si e a construir a Igreja.
Este é um Resumo da 1° conferência. mais informações acesse aqui.



São Leopoldo – RS, 25 de Outubro de 2013
Dom Geremias Steinmetz
Bispo Diocesano de Paranavaí - PR
Fonte e fotos: Imaculada Cintra - Sulão de Catequese  Kátia Esteves e Mirtes de Paula


 
 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Inicia-se nesta sexta-feira 25 de outubro o VIII Sulão de Catequese .


Nesta sexta-feira, em São Leopoldo-RS, de 25 a 27 de outubro de 2013, acontecerá o VIII SULÃO DE CATEQUESE, celebrando seus 25 anos de caminhada dentro do projeto de Deus.

 
 
Portanto, meus irmãos e irmãs, o objetivo do evento como o próprio tema já diz é celebrar o protagonismo do catequista, na fé, no amor e na esperança.
 
E também contar um pouco da história dos 25 anos do Sulão.

 
 
 
 

O Sulão de Catequese contará com participantes dos cinco regionais; (Oeste 1- Mato Grosso do Sul, Sul 1- São Paulo, Sul 2- Paraná, Sul 3- Rio Grande do Sul, Sul 4- Santa Catarina).





 
             Tema:  “Catequista, protagonista da Fé, do amor e da esperança”
“ Que o Deus da esperança vos encha de toda alegria e paz, em vossa vida de fé”.

 
De nossa Diocese as catequistas, Katia Gonçalves Esteves – Secretária e responsável pela área da Catequese na Diversidade e Mirtes Regina de Paula Guimarães responsável pela área da Catequese de Iniciação, membros da Comissão para Animação Bíblico-Catequética da Diocese de Santos, que irão nos representar. Parabéns meninas que o Senhor vos acompanhe.
 
 

 
Assista aqui o Vídeo do Hino VIII Sulão Adaptado para os catequistas da Diocese de Santos.

Paz e bem!
Fotos: Retiro de catequistas das Regiões da Diocese de Santos.