segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Retiro - 2018 - Comissão para a Animação Bíblico-Catequética Diocese de Santos/SP



A Comissão AB-C da Diocese de Santos juntamente com seu Assessor Eclesiástico Padre Aparecido Neres Santana veem agradecer a todos os Discípulos Missionários: Catequistas e Evangelizadores com Espírito que estiveram presentes nos Retiros de Catequistas e Agentes Evangelizadores ABVP, que aconteceram de agosto até novembro de 2018, em todas as cidades de nossa Diocese de Santos (Bertioga, Guarujá, Cubatão, Santos, São Vicente, Praia Grande, Itanhaém e Peruíbe). 




Agradecemos também aos padres que estiveram presentes e nos acolheram em suas Paróquias. 





Todos trabalhando para nossa tão sonhada reestruturação de toda a Igreja, junto a implantação do processo de inspiração Catecumenal, a Iniciação à Vida Cristã. Lembrando que, como explica os documentos da Igreja, toda a Igreja está a serviço da Iniciação à Vida Cristã. 












Pedimos a intercessão de Maria, Mãe da Igreja, primeira catequista, Estrela da Nova Evangelização, que acompanhe a todos discípulos/as missionários/as, evangelizadores com Espírito em cada dia de suas vidas. 
Comissão AB-C Diocese de Santos

domingo, 25 de novembro de 2018

Cristo Rei: Fiéis são chamados a reconhecer o reinado de Deus sobre todos os povos


No calendário litúrgico, no último domingo de novembro, este ano dia 25, é celebrada a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, comumente conhecida como a Festa de Cristo Rei. O presidente da Comissão para a Liturgia da CNBB, dom Armando Bucciol explica que a origem da Festa coloca-se no tempo de Pio XI, no ano de 1925. À época, dom Armando afirma que a Europa estava passando por um período “difícil”, em meio ao crescimento do Nazismo e do Fascismo em boa parte dos países.
Neste contexto, onde cada vez mais os ditadores queriam mandar no povo, dom Armando salienta que o papa Pio XI institui a Festa de Cristo Rei, por meio da Encíclica Quas Primas. “O papa com o intuito profundo afirmou que não são os grandes da Terra que dominam, não são eles que dirigem os povos, é Jesus Cristo”, afirmou o bispo. Originalmente, a Festa foi estabelecida para o último domingo de outubro, antes da Festa de Todos os Santos. No ano de 1926, quando foi celebrada pela primeira vez, esse domingo caiu para o dia 31 de outubro.
No entanto, foi o papa Paulo VI que deu à festa seu atual título completo, o de Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, transferindo a data para o último domingo do ano litúrgico. Segundo dom Armando, do ponto de vista litúrgico, espiritual e eclesial foi uma boa intuição ter colocado a festa como conclusão do ano litúrgico e síntese de uma caminhada.
As origens do reconhecimento do reinado de Cristo podem ser encontradas no próprio evangelho. Em um importante diálogo com Pilatos, durante seu juízo, dom Armando salienta que Cristo afirma o seu reinado. “Pilatos o pergunta se ele é rei, e então Cristo responde que é, e por isso tinha vindo ao mundo, para dar testemunho da verdade”, diz dom Armando.
Dom Armando salienta também o fato de que nos três anos do ciclo de leituras que a liturgia hoje tem, destaca-se um cristo que é rei, morrendo na cruz. “Portanto, o Cristo Rei é um rei que doou a sua vida por amor, é um Deus que se faz humano e que, sim, nós o honramos como rei, mas não à maneira dos dominadores, dos grandes da Terra”, completou o bispo.
Ainda de acordo com dom Armando, a Festa em si não é para exaltar um Deus poderoso, mas um Cristo cujo poder é o de um Cristo que lava os pés de seus discípulos e que diz: “Como eu fiz, faça vocês!”. “Podemos acrescentar que a maneira de Cristo reinar é uma contestação não só na sociedade, mas na Igreja. O poder é serviço, você é grande quanto mais se abaixa para servir por amor, e com amor”, finaliza dom Armando.

RETIRO DE DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS: CATEQUISTAS EVANGELIZADORES DA REGIÃO CUBATÃO - CIDADE DE CUBATÃO - DIOCESE DE SANTOS/SP



A Comissão para a Animação Bíblico-Catequética realizou neste sábado 24 de  novembro, na Paróquia Matriz São Judas Tadeu., Cidade de Cubatão, o Retiro de Discípulos Missionários: Catequistas e Evangelizadores da Iniciação à Vida Cristã com Espírito. Este retiro contou com a presença de quase 50 Discípulos Missionários: Catequistas Evangelizadores da Cidade de Cubatão. 




Formador: Padre Aparecido Neres Santana,
Assessor Eclesiástico da Diocese de Santos.







Momentos marcantes do Retiro:







Este mesmo retiro aconteceu em todas as cidades de nossa Diocese de Santos.

A Comissão AB-C agradece a acolhida da Comunidade e da presença do Padre e do Diácono.








Pe. Aparecido Neres Santana - Assessor Eclesiástico da Comissão AB-C
        Comissão AB-C Diocese de Santos.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

RETIRO DE DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS: CATEQUISTAS EVANGELIZADORES DA REGIÃO CUBATÃO - CIDADE DE CUBATÃO - DIOCESE DE SANTOS/SP


A Comissão para a Animação Bíblico – Catequética da Diocese de Santos, convida a todos Discípulos Missionários Catequistas Evangelizadores da Iniciação a Vida Cristã (catequistas de crianças, adolescentes, jovens, adultos, batismo, noivos e equipe de liturgia), para participarem de um Retiro que acontecerá na Paróquia Matriz São Judas Tadeu.

Neste sábado, dia 24 de novembro de 2018 a partir das 14h30.

TEMA: RETIRO DOS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS CATEQUISTAS E EVANGELIZADORES DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTA.

Orientador do retiro Pe. Aparecido Neres Santana – Assessor Eclesiástico da Comissão AB-C Diocese de Santos. 




Local: Paróquia Matriz São Judas Tadeu
Telefone: (13)3363-5032
Endereço: Praça São Judas Tadeu, 28.
Bairro: Jardim Casqueiro
Cidade: Cubatão 

ATENÇÃO: LEVAR A BÍBLIA, UM CADERNO E CANETA PARA ANOTAÇÕES.


CATEQUISTAS E EVANGELIZADORES SUA PARTICIPAÇÃO É MUITO IMPORTANTE.

ESTE MESMO RETIRO ACONTECERÁ EM TODAS AS CIDADES DE NOSSA DIOCESE VEJA EM SUA PARÓQUIA.


Ø  Mídias de nossa Comissão: visite e entre em contato!








Pe. Aparecido Neres Santana - Assessor Eclesiástico da Comissão AB-C

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

RETIRO DE DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS: CATEQUISTAS EVANGELIZADORES DA REGIÃO LITORAL SUL CIDADE DE ITANHAÉM DIOCESE DE SANTOS/SP



A Comissão para a Animação Bíblico-Catequética realizou neste sábado 17 de novembro, na Paróquia Matriz Nossa Senhora do Sion, Cidade de Itanhaém, o Retiro de Discípulos Missionários: Catequistas e Evangelizadores da Iniciação à Vida Cristã com Espírito. Este retiro contou com a presença de quase 52 Discípulos Missionários: Catequistas Evangelizadores da Cidade de Itanhaém. 





Formador: Padre Aparecido Neres Santana,
Assessor Eclesiástico da Diocese de Santos.


Momentos marcantes do Retiro:














Este mesmo retiro acontecerá em todas as cidades de nossa Diocese de Santos. Veja em sua paróquia com o coordenador da Catequese qual será o dia e local de sua paróquia.

A Comissão AB-C agradece a acolhida da Comunidade e da presença do Padre Esteban Juan.



Pe. Aparecido Neres Santana - Assessor Eclesiástico da Comissão AB-C
        Comissão AB-C Diocese de Santos.

Mensagem da 4ª SBC aos catequistas do Brasil


Indaiatuba(Itaici), 18 de novembro de 2018. 
“Nós ouvimos e sabemos que ele é o Salvador do mundo” (Jo 4, 42) 
Queridos (as) catequistas,
A 4ª Semana Brasileira de Catequese a serviço da IVC, cujo o lema, nós ouvimos e sabemos que Ele é o Salvador do mundo, mergulhou-nos em temas sobre a Iniciação à Vida Cristã.  Eis seu objetivo geral: compreender a catequese de inspiração catecumenal a serviço da Iniciação à Vida Cristã, buscando novos caminhos para a transmissão da fé, no contexto atual. Gostaríamos que esta mensagem chegasse a vocês antes do nosso retorno. Afinal, nada do que refletimos aqui se torna realidade sem o trabalho dedicado de vocês aí.
Algumas questões muito relevantes abordamos aqui:
  • -A transmissão da fé às novas gerações nos novos contextos e com novos interlocutores;
  • -A mudança que o seguimento de Jesus traz à nossa compreensão do sentido da vida;
  • -A importância da liturgia para mergulhar no segredo de Deus, isto é, no seu mistério e no compromisso com a vida;
  • -O Senhor Jesus Cristo é a Palavra humana por Deus pronunciada. A Leitura Orante é a grande experiência de deixá-Lo falar.
  • -Acolher essa palavra nos aproxima do irmão e nos faz viver em comunidade,
  • -Os tempos mudaram, a linguagem digital domina os movimentos e os relacionamentos. Nós, catequistas, somos desafiados e desafiadas a comunicar nesta realidade, a alegria do Evangelho.
Como aconteceu com a Samaritana depois do encontro com Jesus Cristo,  queremos voltar para  comunicar a experiência que tivemos com Ele. Assim esperamos que muitas pessoas possam conhecer e acolher com alegria as boas notícias da parte de Deus. Os tempos são difíceis, mas as promessas de Deus são generosas. Tudo passa rápido, mas a fidelidade dele é permanente. E todos nós, catequistas, vivemos a emocionante alegria de sermos testemunhas deste anúncio do qual o mundo tanto precisa.
Se quisermos ser fieis à Igreja do Evangelho e ter criatividade ao em transmitir a pessoa de Jesus Cristo, o melhor caminho será abraçar a possibilidade de processos iniciáticos nas nossas comunidades. Onde já se começou, comunidades novas surgem. Quem é iniciado assume uma nova identidade.  
Queridos catequistas, que Deus lhes multiplique em bênçãos a bênção que são vocês para a formação de novos discípulos, novos missionários e muitos novos iniciados.  São grandes os problemas, mas são maiores as nossas esperanças.
Hoje é fácil encontrar más notícias. Mas a Iniciação à Vida Cristã é uma grande geradora de boas notícias. Vocês, catequistas, são Palavras da Igreja na construção do mundo melhor que Deus sonha para todos os seus filhos.
Que Maria, a catequista de Nazaré, lhes seja uma grande fonte de inspiração na experiência do discipulado. Que ressoe em seus ouvidos a frase pronunciada em Caná: “fazei tudo o que Ele vos disser!”(Jo 2, 5) e assim nunca  faltará o vinho da alegria na festa da vida.
Catequistas Participantes da 4ª Semana Brasileira de Catequese

domingo, 18 de novembro de 2018

Destaques do 3º Dia da Semana Brasileira de Catequese



3º Dia da Semana Brasileira de Catequese
17 de novembro
A Celebração eucarística foi presidida por Dom Carlo Verzeletti, bispo de Castanhal-PA. Após o café, às 9h, Dom José Antonio Peruzzo, arcebispo de Curitiba e presidente da Comissão Bíblico-Catequética da CNBB, proferiu a conferência “Do encontro com Jesus ao encontro com o irmão: viver em comunidade”.
Alguns destaques do conteúdo apresentado:
- A forma nominal “seguimento” não se encontra nos evangelhos. Seus autores empregam o verbo “seguir”.
- “Seguir Jesus” era uma realidade possível, cujo início dependia, fundamentalmente, de um encontro pessoal com Ele. Sem burocracias, sem pré-requisitos. 
- O que se afigurava um encontro ocasional se tornou comunhão de vida e até participação plena na mesma causa dele. Nestas linhas, além de dialogar com os evangelistas, tendo diante dos olhos a suas palavras, é a Palavra de Deus que nos vai ensinar sobre o seguimento.
- No evangelho de Mc 1,16-20 o tema do seguimento está entre as primeiras palavras pronunciadas por Jesus. Isto é já sinal de que estamos ante uma das questões mais caras aos evangelistas. Viu e lhes pronunciou a palavra-convite. Aquele olhar e aquela palavra assinalaram um fim e um começo: deixaram de ser pescadores de peixes. Começou o caminho dos pescadores de homens.
-  Em Jo 1,35-39 – a resposta “Vinde e vede” (1,39) não propõe um endereço. Oferece-lhes sua relação de convívio. Isso não se aprende por informação, nem por lição vinda de um mestre. É por experiência, é mediante o encontro pessoal.
- E o seguimento continuou. Jesus, caminhando à beira do mar, viu... chamou... E eles, imediatamente, deixaram as redes e o seguiram (Mc 1,16-18). Assim também com Levi: “Ele se levantou e seguiu-o” (Mc 2,14). Algo semelhante aconteceu nos relatos de João. Apenas um exemplo: “Os dois discípulos ouviram esta declaração de João Batista e passaram a seguir Jesus” (Jo 1,37). Na realidade, os evangelistas querem estimular o leitor à adesão a Jesus. Por isso, aceleram o tempo da história. Mas houve um processo. Houve um caminho começado. E continuado até com dificuldades.
- O evangelista tem sempre ante seus olhos o leitor. A ele quer aproximar a história e os passos dos discípulos. Expõe seus caminhos, tropeços, e novos caminhos. Chegamos ao lava-pés (Jo 13,1-11). Impressionam o vs. 4-5. São vários verbos no presente: “Levanta-se... depõe o manto... cinge-se... derrama água na bacia...pôs-se a lavar... a enxugar”. Na língua grega isso significa que aqueles mesmos gestos e significados continuam a valer para o tempo do leitor. Pedro não entendera todos aqueles ritos. Referiu-se a Jesus como “Senhor”, mas custava-lhe ver Jesus com avental, água, toalha... Vê-lo como soberano não requer nova mentalidade. No seguimento Pedro seria interpelado a colocar o avental..., fazer-se e lavar os pés dos irmãos (Jo 13,13-17). É o caminho do discípulo.
- A fraternidade entre os seguidores de Jesus é uma verdade constitutiva do discipulado. Ou seja, se esta faltar não há mais seguimento.
- O mandamento novo “Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos...”  não tem alcance cronológico, mas qualitativo. Por outro lado, o complemento “assim como eu vos amei” aponta para o fundamento que sustenta a missão de amar-se uns aos outros. Este decorre da experiência de amor que eles, discípulos, terão tido com Jesus. É ele a causa do amor entre eles. A amizade com Jesus, por eles experimentada, não é apenas comparação. É a realidade fundante.
- A Igreja no Brasil está a pedir a seus filhos que recomecemos a partir de Jesus Cristo. Nossa vocação e missão apontam para o encontro com Ele e com o irmão. Ou seja, para experiências comunitárias e eclesiais de seguimento.
- É hora da fé e da esperança no caminho da Iniciação à Vida Cristã. Os evangelistas parecem ter percebido isso desde seus primeiros escritos. Pedem que não nos atrasemos. 
Após o intervalo, a palavra foi dada ao professor Moisés Sbardelotto para a conferência: “A catequese na era digital: novas linguagens, novos processos de comunicação”. 
Alguns destaques do conteúdo:
  • Não está em questão o uso de tecnologias, o que está em jogo é uma cultura nova que vai além do uso de tecnologias. A Igreja é convidada a repensar os seus processos de comunicação.
  • Não é uma questão de oferecer receitas para a catequese. Temos uma Igreja diversa, não adianta dar receitas porque a longo prazo não servirá. Não iremos refletir sobre o uso de maquinário técnico, o mais importante é entender as lógicas que movimentam isso. A cultura digital tem facetas próprias em vários locais.
  • Em 30 anos a transformação no mundo foi enorme. Também a Igreja mudou sua maneira de fazer comunicação. Alguns dados importantes:
Dados sobre o Brasil:
-Dos 210 milhões de habitantes, metade usa internet.
-130 milhões usam mídias sociais
-O tempo médio de uso da internet é de 9 horas de uso por dia.
Uso específico em mídias sociais: 4 horas por dia.
        É importante pensar esses dados à luz da fé.
  • A ferramenta mais utilizada é o YouTube, depois Facebook, Messenger, Instagram. São as principais.
  • Cresce o número de crianças e adolescentes conectados só pelo celular. A maioria não assiste televisão. O computador fixo também diminuiu o uso. 44% consomem informações via celular. 85% usou a internet ao menos uma vez em 3 meses. Também em classes de renda baixa.
  • Os maiores medos das novas gerações: não ter WiFi, ficar sem internet, ficar sem bateria.
Características dessa cultura digital
.Cultura sintética (digitalização de tudo).
-  Cultura da convergência.
-  Da multimídia à transmídia.
Vivemos nessa cultura digital, do link. Fala-se em transmídia. Verificar como cada uma pode ajudar no processo comunicacional.
.Cultura da conectividade
- Somos Aldeias globais.
- Mutação da relação com o conhecimento e com o outro: “inteligência coletiva” e “intercriatividade”.
.Ubiquidade
- A rede em toda a parte ao mesmo tempo. “Aqui, agora, já”. Mobilidade.
- Cultura instantânea, simultânea, “presenteísta”.
.Autonomia
- “Autocomunicação de massa” M. Castells
- “O amador ocupa o espaço livre entre o profano e o especialista” P.Flichy
- Cultura da participação.
- Cultura maker.
Se a catequese não circula no espaço digital, amadores ocupam este espaço. Quem é cultura da participação não suporta ficar sentado, precisa participar. O debate é mais precioso. É uma cultura do fazer.
Crianças querem fazer, colocar a mão na massa, também adolescentes e jovens.
Inculturação digital 
- Pela inculturação, a Igreja “introduz os povos com as suas culturas na sua própria comunidade”, porque “cada cultura oferece formas e valores positivos que podem enriquecer o modo como o Evangelho é pregado, compreendido e vivido” (EG 116).
- É preciso ver o que há de positivo na cultura digital e como ela pode enriquecer a catequese. Não significa trazer tecnologia para dentro da Igreja e da catequese, mas as formas, os valores dessa cultura...
- A Igreja tem reflexão interessante sobre isso. Basta acompanhar as mensagens dos dias mundiais das comunicações sociais, por exemplo. A mensagem do próximo ano irá tratar sobre “Comunidades em rede e comunidades eclesiais”.
- A Igreja não só reflete, mas tenta encarnar o que propõe:
.março 95 – Vaticano lança um site.
.Papa João Paulo II enviou um primeiro e-mail, em novembro 2001, aos bispos do mundo inteiro.
.Papa Bento XVI inaugura sua página no Twitter. O primeiro papa que fala em nome próprio na cultura digital (dezembro de 2012).
.Papa Francisco continuou usando essa página no Twitter – O papa é o primeiro colocado na lista de líderes mundiais mais seguidos. Em março de 2016, criou sua conta no instagram.
É a tentativa de aproximar a Igreja nas redes.
Interfaces entre a catequese e a cultura digital
Didático-informativa
A internet é um “banco de dados” e ”memória sociocultural”. Que bom se a catequese puder se aproveitar disso, das imagens, dos textos. Os assuntos do momento também podem ser utilizados como sinais dos tempos...
O celular pode ser utilizado como recurso. Como aproveitar o celular como recurso catequético? Usar para fotos, para pesquisa...
Aplicativos podem ser desenvolvidos. 
- Sombras:
  • Hiperinformação e infoxicação.
  • Fake News e desordem informacional (falso + nocivos). Mistura maldade, agressão.
“Na atualidade temos excesso de informação e insuficiência de organização, logo carência de conhecimento (E. Morin).
Os nativos digitais sabem usar a tecnologia, mas precisam ser educados no uso delas. Temos muita informação, mas o que se faz com ela para gerar conhecimento é que é a questão. 
- Luzes:
- Que os encontros possam organizar e ressignificar: deslocamento do doutrinal para o experiencial/vivencial. Ensinar a exigência irrenunciável do amor ao próximo (EG 161).
- Catequese querigmática e mistagógica (EG 160). A catequese pode ajudar a ler o que se vivencia em rede.
- Alfabetização midiática, presença significativa, ativa, autocritica e cristã. Formar para a informação.
- Discernimento: examinar, priorizar, escolher, decidir. Ajudar a ver quais prioridades tenho no dia a dia, a quem seguir, a quem bloquear
- Verdade – beleza – bem comum – são os critérios.
Psicopedagógica
- Identificação e significação da pessoa. Fazer esforço para conhecer o perfil dos catequizandos e o contexto cultural em que estão inseridos. Podemos conhecer mais coisas das pessoas do que no presencial. Não é bisbilhotar a vida dos catequizandos, mas ver o que a rede nos apresenta sobre essa pessoa, se comunica a pessoa do catequizando. Tudo que se faz em rede não é neutro. Estamos falando sobre nós mesmos quando falamos em rede.
- É preciso colocar um ouvido no megafone que são as redes sociais e ouvir o que os catequizandos estão confessando sobre si. Captar a riqueza, valores, possibilidades...
- Ficar à escuta do povo para descobrir aquilo que os fiéis precisam ouvir. Um pregador é um contemplativo da Palavra e também um contemplativo do povo. Nunca se deve responder a perguntas que ninguém se põe (EG 154-155). Olhar as redes e ver quais perguntas aparecem sobre os catequizandos. 
Sombras:
- Quanto sofrimento há na rede, ciberlullyng, pornografia, boatos, fraudes, isolamento...
- Supervelocidade: aceleração do tempo e perda de memória.
- Bolhas informacionais: mais do mesmo. 
Luzes:
- Arte do acompanhamento espiritual: também nas redes sociais...
Ajudar a refletir o que se viu, o que os catequizandos postam.
- Nem tudo é bobagem no que a pessoa posta na rede. É ela que está se revelando.
- Somos chamados a formar as consciências, não pretender substituí-las (AL 37).
- Num tempo tão veloz podemos propor a lentidão, propor o jejum tecnológico, o deserto digital.
Sociocomunitária
Como a rede pode nos alimentar nas relações? É preciso ver as redes como facilitadoras e potencializadoras de comunidades.
- Podemos fazer teleconferências e intercâmbios catequéticos: uma catequese na diversidade, encontro com lideranças.
- Sala de catequese expandida: abertura à sociedade e ao mundo. Ruas e redes....
- “Gesto concreto digital”: doar tecnologias para periferias.
O Papa Francisco falou com um grupo de crianças do mundo inteiro. A maneira como foi realizada a preparação para o sínodo com seminários online também foi uma inovação.
 Teológico pastoral (algumas indicações)
- Oração via internet e aplicativos.
-Pregrinação virtual (visita a museus religiosos, viagem online à terra santa, caminhar pela terra santa via aplicativo)
- Buscar e encontrar Deus em todas as coisas e todas as coisas em Deus (Santo Inácio). Deus já age nas redes sociais antes de nós. Como perceber sua presença nesses ambientes é nossa tarefa.
- Dar testemunho em rede. O testemunho cristão nas redes não se faz com o bombardeio de mensagens religiosas, mas com a vontade de se doar aos outros, atento às suas questões. Ter coerência dentro e fora dos encontros catequéticos.

Após o almoço, os participantes foram divididos em 20 novos grupos para uma experiência de vivência bíblica. Cada grupo recebeu um texto bíblico e teve a assessoria para a reflexão e vivência do mesmo.
Após o café, às 16h30, os participantes retornaram ao auditório para uma conferência de Dom Otávio Ruiz Arenas, secretário do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização (o resumo da sua conferência estará em outro texto).
Após o jantar, foram feitas homenagens a Ir. Israel José Nery, Therezinha Motta Lima da Cruz, Marlene Maria Silva, Dom Francisco Javier, Pe. Luiz Alves de Lima. Gratidão por todo empenho, dinamismo, reflexão e por todo o trabalho feito pela catequese no Brasil.

Fonte: http://www.catequesedobrasil.org.br/noticia/destaques-do-3-dia-da-semana-brasileira-de-catequese