quinta-feira, 28 de novembro de 2013

“Alegria do Evangelho”: publicada primeira exortação apostólica do papa Francisco



 
Foi divulgada nesta terça-feira, 26 de novembro, a Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (Alegria do Evangelho), a primeira do pontificado do papa Francisco. O documento já havia sido entregue, de forma simbólica, no último domingo, durante a celebração de encerramento do ano da Fé. Hoje, o texto foi publicado na internet em vários idiomas.
A exortação fala sobre o anúncio do evangelho no mundo atual. No texto, Francisco propõe “algumas diretrizes que possam encorajar e orientar, em toda a Igreja, uma nova etapa evangelizadora, cheia de ardor e dinamismo”. O pontífice toma como base a doutrina da Constituição dogmática Lumen gentium, e aborda, entre outros pontos, a transformação da Igreja missionária, as tentações dos agentes pastorais, a preparação da homilia, a inclusão social dos pobres e as motivações espirituais para o compromisso missionário.

Dividida em cinco capítulos, o texto também recolhe a contribuição dos trabalhos do Sínodo dos Bispos, realizado no Vaticano em 2012, com o tema "A nova evangelização para a transmissão da fé". Para ler a tradução em português, clique aqui.
Fonte CNBB

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Solenidade de Cristo Rei.


Aconteceu neste domingo 24 de novembro, no Centro de Convenções da Mata Atlantica, na cidade de São Vicente/ SP.   A Festa de Cristo Rei. 

Com missa Solene presidida pelo Bispo da Diocese de Santos, Dom Jacyr Francisco Braido, CS.


 

                                                        


Contamos com a presença do clero, diáconos, seminaristas e  representantes de todas as comunidades da Diocese de Santos. 
Celebrando também o dia do leigos. 

 
   
 

 O Pastor acolhendo suas ovelhas.


 

Acolhendo a Palavra de Deus

 
                                           Os Jovens da Diocese marcando presença.
 
Grupo de dança da Catedral de Nossa Senhora do Rosário da Diocese de Santos .  Santa Bakhita.
 
 Jovens Sarados da Paróquia São Paulo Apóstolo.
 
 
 
 
 
 

  

                Finalizando o Ano da Fé e o Ano Litúrgico.

 
Neste ano, na Festa de Cristo Rei, finalizando o Ano Litúrgico, também encerramos o Ano da Fé. Foi tempo (11/10/2012 a 24/11/2013) de reflexões, encontros, simpósios e outras iniciativas, numa tentativa de revitalização da fé e motivação para uma vivência cristã mais comprometida com a missão da Igreja.

 
A fé é dom de Deus, mas passa pelos caminhos da cruz, onde Cristo foi proclamado “rei dos judeus”. É o reinado da fé, um ato de obediência e de seguimento consciente do reino do alto, diferente do reino puramente terreno. Reino da doação, da construção de valores que irrompem na cultura secularizada.

Na história da vida humana, enfrentamos malfeitores e atitudes que desqualificam a identidade do indivíduo. Diante de tudo que acontece na convivência, somos compelidos a fazer escolhas, de aceitar ou repelir as diversas propostas do bem. Isto reflete as atitudes emanadas dos dois crucificados na cruz com Jesus Cristo.

“Hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23, 43). Aquele que foi qualificado como “bom ladrão”, consciente de seus atos escusos, expressa uma situação própria pedida pelo do Ano da Fé. Ele reconhece seus erros e entende a infinita misericórdia do Senhor. Recupera sua prática de fé e é acolhido na “mansão dos vivos”.

O verdadeiro rei seja político, líder, pai ou mãe, não pode ser avesso às exigências de seu público. Em concreto, é um a serviço de todos, tendo os mesmos sentimentos que expressam o querer social. Na dimensão de fé, o “rei” existe para servir e não para ser servido. Pior ainda quando explora a insensibilidade de seus dirigidos.

Viver intensamente a fé em Deus é fazer um ato de libertação. Resgatar a humanidade das condições de opressão, dos antivalores do mundo, que impedem a realização dos meios pelos quais acontece o “já” e o “ainda não” da plenitude da vida. O “rei” que não tem princípios de fé não consegue enxergar as realidades mais profundas da dignidade da pessoa humana e não põe em prática os valores do reino divino.

Mensagem de Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba (MG)




Postado: Comissão AB-C Diocese de Santos

Fotos: Luciana Sampaio e Maria da Penha PASCOM Diocese de Santos


domingo, 24 de novembro de 2013

I Nordestão de Catequese: Os Desafios para a Transmissão da Fé


Os Desafios para a Transmissão da Fé: Iniciação à Vida Cristã, a Palavra de Deus e a Liturgia foram trabalhados durante este Nordestão. Com a presença de 230 catequistas dos regionais: NE1 (Ceará), NE 2 (Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba), NE 3 (Bahia e Sergipe), NE 4 (Piaui) e NE 5 (Maranhão).

Pe Elison Coordenador do Regional Nordeste 2 deu as boas vindas. Convidou para compor a mesa Pe Décio Walker, assessor nacional da Comissão Episcopal para a Animação Bíblico Catequética, as coordenadoras dos regionais NE 1 Maria Erivan, NE 3 Ir Luciene, NE 4 Ir Maria, NE 5 Joana, Pe Márcio Roberto, coordenador da Comissão Arquidiocesana de Catequese de Maceió, Pe Jânison Sá, assessor do encontro e os padrinhos do sulão Pe Paulo Gil e Regina Mantovani.

Pe Décio batizou o Nordestão em seguida Pe Paulo Gil, Regional Sul 1 e Regina Mantovani, Regional Sul 2 contou as experiências de como realizaram o 1º Sulão com o respaldo do Bispo Murilo. Foi feito o pacto de não deixar nenhum encontro sem a colaboração um dos outros nos seu regionais deixado um abraço de todos os catequistas do Paraná-PR e de São Paulo.

No segundo dia do Nordestão de Catequese Pe. Luiz Alves de Lima foi convidado a iniciar a primeira palestra com o tema INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ, que (manifestou sua alegria em estar no Nordestão.

Pe Lima iniciou os trabalhos afirmando que a Iniciação à vida Cristã é feita pela palavra e sobretudo na liturgia. Proposto pelo Diretório Nacional de Catequese em Aparecida, foi tema geral da Assembléia da CNBB em 2009 e 2011, tornou-se "Estudo da CNBB - nº 97 - e integra as Diretrizes Gerais da ação Evangelizadora - DGE e foi também discutido no Sínodo dos Bispos de 2012.

O Documento DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA: 2011-2015 apresenta as cinco URGÊNCIAS EVANGELIZADORAS que devem estar em todos os processos de planejamento e planos:


1. Igreja: em estado permanente de missão

2. Igreja: casa da Iniciação Cristã

3. Igreja: lugar de animação bíblica da vida

4. Igreja: comunidade de comunidades.

5. Igreja: a serviço da vida plena para todos



A tarefa da Iniciação Cristã, dentro de nosso esquema eclesial de hoje, é confiada, em geral, à catequese, conduzida por pessoas de boa vontade, nem sempre com preparação suficiente.

Essa catequese, por sua vez, é vista tradicionalmente como preparação de crianças e adolescente para receberem os Sacramentos... ditos “da Iniciação Cristã”.

A Catequese pertence ao ministério da palavra. É um ministério importante na igreja: pertence a seu DNA!

I Iniciação à Vida Cristã:

A expressão procura traduzir a comunicação de uma fé que não se reduz à intimidade com Jesus Cristo, mas que tenha reflexos e influências vitais na própria existência, levando à participação da comunidade, que no seu conjunto, deve dar Testemunho do Evangelho.
Apesar de todo esforço, o modelo atual de transmissão da fé é precário! A Iniciação Cristã é pobre e fragmentada (DAp 287).

Temos uma multidão de iniciados ontologicamente na fé, mas não existencialmente! (falsa compreensão do princípio: “ex opere operato”)

A catequese, como a temos hoje, é fruto de uma longa história. Ela nasceu dentro da estrutura do CATECUMENATO, ou seja, do processo de iniciação cristã, como o longo momento do ensino, da instrução, do aprofundamento doutrinal…

Mas tudo isso estava rodeado de muitas outras práticas, que ao longo dos séculos desapareceram restou só esse grande momento do ensino, chamado “catequese”…Vivia-se a época da cristandade! Na verdade, quem iniciava mesmo na fé, era esse ambiente e ar cristão que se respirava por todo lado!

Num clima de cristandade tudo já leva à prática cristã. O grande esforço da Pastoral era alimentar e fortificar a fé. Hoje: Igreja Missionária.

Era (é) uma pastoral mais de conservação ou manutenção, do que propriamente de avanços e conquistas.

A catequese, em geral para crianças, se dedicava mais à doutrina... A primeira adesão a Jesus Cristo já era suposta, como fruto da família.

Diz o nº 38 das Diretrizes Gerais: “Em outras épocas a apresentação de Jesus se dava através de um mundo que se concebia cristão. Família, sociedade e escola em geral, ao mesmo tempo em que ajudavam a inserir na cultura, apresentavam também a pessoa e a mensagem de Jesus”.

Portanto, propomos que o tradicional processo de iniciação cristã, que tem se tornado frequentemente em simples preparação próxima aos Sacramentos, seja considerada em todos os lugares com uma inspiração catecumenal, dando maior relevância à permanente mistagogia e, deste modo, tornando-se verdadeira iniciação à vida cristã através dos Sacramentos (cf. DGC 91).

Nesta perspectiva, a situação atual no que diz respeito aos três Sacramentos da iniciação cristã, não deixa de ter consequências: apesar da sua unidade teológica, são pastoralmente diversos.
Nas comunidades eclesiais essas diferenças não são de caráter doutrinal, mas de critério pastoral. Contudo, o Sínodo pede que se torne um estímulo para as Dioceses e Conferências Episcopais aquilo que o Santo Padre afirmou na Sacramentum Caritatis 18, para que sejam revistas as próprias práticas sobre a iniciação cristã:

“Em concreto, é necessário verificar qual seja a prática que melhor pode, efetivamente, ajudar os fiéis a colocarem no centro o Sacramento da Eucaristia, como realidade para qual tende toda a iniciação” (Sacramentum Caritatis 18)”. (Proposição 38)

Ou seja: há uma tímida sugestão que se mude a ordem desses 3 sacramentos: Batismo, Crisma, Eucaristia. Leia mais no Blog CatequeseeBiblia.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O catequista precisa estar empapado de Cristo, se quiser ser LUZ!




SOMOS COMO TOCHAS, Se quisermos ACENDER,  ILUMINAR,  SER LUZ, precisamos estar EMPAPADOS DE CRISTO

 

Poderia chamar essa minha reflexão de: “ a espiritualidade das tochas!” Para quem participou do VIII Sulão, sabe bem do que estou falando.

 

Quando as coisas não transcorrem conforme o planejado, almejado, somos invadidos por um sentimento de frustração e isso é natural, porém, o bom mesmo, é quando  tiramos grandes lições daquilo que não deu certo. 

 

Uma coisa é planejar, elaborar um plano de ação, outra é colocar em prática. Só perceberemos o que precisa ser mudado, melhorado, quando saímos da teoria.

 

Estamos vivendo um tempo de conscientização sobre a importância e a necessidade de se fazer acontecer em nossas paróquias a Iniciação à vida Cristã. Quantos estudos, quantos livros, documentos, simpósios, conferências vem acontecendo abordando esse assunto, com o intuito de nos fazer despertar, acordar para a real missão da catequese. Sabemos também que qualquer mudança, por mais simples que seja, gera certo desconforto, justamente porque não acertamos na primeira tentativa. Só teremos um resultado satisfatório, depois de muitos erros e acertos.

 

Participando do VIII Sulão,  quando vi a dificuldade de se acender aquelas tochas, me vi pensando em muitas coisas, nas dificuldades enfrentadas para cumprir minha missão, enfim, pensando em nossa prática catequética, inclusive na luta em mudarmos para a catequese de inspiração catecumenal. Quantas tentativas, quanta coisa precisamos adequar, ajeitar, aparar as arestas.

 

Aquelas tochas não se acenderam não por falta da insistência daquela catequista. Todos nós reunidos ali, com certeza, comungamos de um único desejo, encontrar uma solução para acender as benditas tochas. E o Bispo que estava mais perto, dom Jacinto Bergmann, até tentou ajudar, mas elas permaneceram acesas por pouco tempo, porque não estavam embebidas de um líquido inflamável adequado.


Toda aquela situação foi providencial. Quando dom Leonardo Steiner, toma a palavra, iniciando sua fala, com a espiritualidade das tochas apagadas, aquele lugar foi tomado pelo Espírito Santo.

 

O CATEQUISTA PRECISA ESTAR EMPAPADO DE CRISTO, SE QUISER SER LUZ...

Num curto espaço de tempo, quanta coisa não passou pela mentes dos que estavam naquele lugar.

‘Será que enquanto catequista, liderança, estou empapada de cristo???”

Tenho sido luz para meus catequizandos, para as famílias desses catequizandos?
 
Tenho feito a diferença na vida deles?

Tenho sido luz no meu grupo de catequistas, na comunidade onde atuo?

Tenho buscado me aperfeiçoar, me adequar aos tempos atuais?

Tenho tido abertura ás propostas de mudanças?

Tenho consciência da necessidade de rever a minha maneira de fazer catequese?

 

Que lindo, quando Deus usa daquele episódio das tochas que não se acendiam, para nos passar a mística daquele encontro: Na catequese dos novos tempos, ninguém, bispos, sacerdotes, coordenadores, catequistas por mais estudos, mais conhecimentos que tenham, não terão êxito, não tocarão corações, se não estiverem EMPAPADOS DE CRISTO.

 

Cabe a nós, refletir, ruminar o sentido dessas tochas no símbolo usado para representar o VIII Sulão Bíblico-Catequético:

 

http://catequeseebiblia.blogspot.com.br/2013/11/o-catequista-precisa-estar-empapado-de.htmlAs tochas unidas formam juntas, uma única chama. E fazem recordar as palavras de Jesus: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não anda nas trevas” (Jo 8,12). Com essa afirmação de Jesus, os catequistas são convocados a iluminar o mundo, expressando os valores do evangelho: partilha,  justiça e paz.”

 

Reforçando, a luz é Cristo e se serve de nós para iluminar. Só seremos luz, se empapados de Cristo. Se deixarmos nos empapar pelas coisas do mundo, seremos tochas apagadas. E tocha apagada, não tem muito valor, é como o figurante de um filme, só faz volume. Somos chamados a sermos CATEQUISTAS PROTAGONISTAS, Tochas acesas, aquele que tem ação principal, que leva a ação à frente, que deixa marcas, que toca corações.

Imaculada Cintra


 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2014


Tema: Fraternidade e Tráfico Humano

Lema: É para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5,1)

O objetivo geral da Campanha da Fraternidade de 2014 é “identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-las como violação da dignidade e da liberdade humanas, mobilizando cristãos e pessoas de boa vontade para erradicar este mal com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus”.

 
 
 
Objetivos específicos:

  • Identificar as causas e modalidades do tráfico humano e os rostos sofridos por esta exploração;
  • Celebrar o mistério da morte e ressurreição de Jesus Cristo, sensibilizando para a solidariedade e o cuidado às vitimas dessas práticas;
  • Suscitar, à luz da Palavra de Deus, a conversão que conduza ao empenho transformador desta realidade aviltante da pessoa humana;
  • Denunciar as estruturas e situações causadoras do tráfico humano;
  • Promover ações de prevenção e de resgate da cidadania dos atingidos;
  • Reivindicar, aos poderes públicos, políticas e meios para a reinserção das pessoas atingidas pelo tráfico humano na vida familiar, eclesial e social;
 
Explicando o cartaz:

 



http://www.missionariascatequistassc.org.br/mcsc25/index.php/publicacoes/noticias/109-cf2014
 
 
Fonte da postagem: Missionárias catequistas

Solenidade de Cristo Rei - 2013




quarta-feira, 6 de novembro de 2013

JEP DOS LEIGOS TRATARÁ DO DIÁLOGO JUDEUS-CRISTÃOS.

 
O Conselho Diocesano de Leigos (CODILEI) convida para a Jornada de Estudos Pastorais a ser realizada no dia 28 de novembro, às 20H no Colégio Stella Maris, em Santos.
O assessor do encontro será o Irmão Elio Passeto, da Congregação de Nossa Senhora do Sion, que mora há 25 anos em Israel, trabalhando com as Sagradas Escrituras.
Na perspect...
iva do estudo dos Documentos do Vaticano II, o religioso falará sobre os 50 anos do Documento “Nostra Aetate” sobre o Diálogo da Igreja com os Judeus.
JEP dos Leigos
Dia: 28/11
Hora: 20 horas
Local - Col. Stella Maris - Av. Cons, Nébias, 711 - Boq. - Santos.
 
Fonte: Diocese de Santos

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Símbolo do Ano da Fé na Paróquia São João Batista de Bertioga


No mês de Outubro recebemos na Paróquia São João Batista de Bertioga, o Símbolo do Ano da fé. Foi uma pequena Celebração junto com alguns Catequistas.

A Cruz que é a grande prova do amor de Deus por nós.

A Bíblia a palavra viva de Deus, que nos ajuda na educação da Fé.

A Água nos recorda o nosso Batismo, desde esse dia temos a missão de anunciar a Palavra de Deus.

A Vela que é luz para o nosso caminho, ela ilumina o se povo de geração em geração.

O Caminho é contínuo, é acreditar e ir em busca do irmão.

Jesus Cristo nos chama e convida a viver a experiência do amor, amando os irmãos.
 
Fonte:  Texto e fotos de Cida Governa,






Paróquia São João Batista de Bertioga

 

domingo, 3 de novembro de 2013

Artigo de novembro de 2013 - Pe.Luís Gonzaga Bolinelli


Será que vale a pena?      


 

Ao realizarmos um trabalho evangelizador, catequético ou pastoral temos sempre que ter como principal motivação e objetivo a mesma missão de Jesus que é o da construção do Reino de Deus. É por isso que nosso esforço deve estar direcionado a levar as pessoas a acolherem Jesus com seus ensinamentos e estilo de vida até se tornarem fiéis seguidoras dele a ponto de também querer anunciá-lo aos outros. Enfim, há evangelização, catequese ou ação pastoral quando ajudamos todos os batizados a serem verdadeiros discípulos missionários de Jesus Cristo, pessoas que vivem neste mundo de uma forma nova, deixando-o melhor.

Com a aproximação do fim de ano é natural que seja feito um balanço dos trabalhos evangelizadores, catequéticos e pastorais que realizamos. Afinal, muitos desses trabalhos ou já estão sendo concluídos, ou estão numa fase de mudança de etapa onde é sempre necessário fazer a devida avaliação para continuá-los de forma eficaz.

É muito importante que nessa hora a gente não confunda as coisas. Pode acontecer que ao invés de avaliarmos o trabalho realizado, a partir dos princípios motivadores lembrados acima, a gente queira simplesmente saber se a empreitada foi um sucesso. Neste caso acabamos utilizando os critérios da sociedade de hoje que valoriza somente o que está no auge, o que dá lucro, o que aparece, o que está por cima, o que foi curtido por mais pessoas...

Às vezes dá a impressão que estamos participando de uma competição e por isso precisamos mostrar números altos na quantidade de trabalhos feitos e nos seus resultados. Será que tem que ser assim mesmo? Precisamos ter claro que não importa quantos bebês foram batizados, quantas crianças fizeram a primeira comunhão, quantos jovens foram crismados, quantas pessoas vão à missa todo domingo... Temos que nos interessar em saber se, depois de todo nosso trabalho, tem mais gente que assumiu pra valer o seu compromisso de ser discípulo missionário de Jesus e por isso está vivendo de um modo novo seu relacionamento com as demais pessoas, sendo acolhedor e promovendo vida. Mas esse tipo de resultado “não dá ibope”...

Entre o ter a certeza que o Reino de Deus é uma realidade que se vai construindo lentamente, a partir da vivência comprometida com as propostas de Jesus, e o querer ter grandiosos resultados de “fazer inveja à concorrência”, vale a pena lembrar de Jesus pregado na cruz: incompreendido, condenado injustamente, abandonado por todos..., talvez até com a sensação de que todo o trabalho foi em vão..., mas confiante que tinha realizado direitinho tudo o que o Pai esperava dele: deu início a um Reino que tem sua plenitude no Paraíso.

 

Aprofundamento a partir da Palavra de Deus: Na Festa de Cristo Rei deste ano o evangelho será: Lc 23,33-43. Convido você a lê-lo com calma, prestar atenção e responder: Jesus é Rei? Por quê? Qual o seu trono? Qual critério você usa na hora da avaliação das atividades: aquele do objetivo inicial, onde tudo deve ser feito a partir da concretização do Reino de Deus, ou aquele da quantidade e da fama? Diante de um aparente fracasso da missão, você sabe continuar fiel ao seu compromisso de doação e serviço, simplesmente por acreditar que a vida nova proposta por Jesus vale mais do que prestígios e vanglórias?

 

AGENDA
Ø  Semana de Formação de Evangelizadores 2014: já está na hora de agendar em sua Comunidade, para a segunda quinzena de fevereiro ou para março, os dias para os 4 Encontros com cerca de 2 horas cada um.
Ø  Mídias de nossa Comissão: visite e entre em contato!

 

Pe. Luís Gonzaga Bolinelli – Assistente Eclesiástico da Comissão AB-C