HOJE SE CUMPRIU ESSA PASSAGEM DA ESCRITURA.
Neste
Artigo Bíblico-Catequético-Missionário, do 4° Domingo do Tempo Comum do Ano C,
refletiremos o Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas 4, 21-30. A narrativa
deste Evangelho é de uma dramaticidade sem limites. Não poderemos entender esse
texto, sem mencionar o texto anterior, Lucas 4, 16-20, que é um texto do
profeta Isaías 61,1-2. Lucas 4, 21-30, e que só existe por conta do anterior
que é: “O Espírito do Senhor me ungiu
para anunciar a boa notícia aos pobres...” (Lc 4,16-20). Este texto é o
Programa de Jesus. Aqui está a razão da missão de Jesus. É o anuncio definitivo
aos deportados, marginalizados, oprimidos, doentes, assim como os escravos
endividados e libertados no ano da graça do Senhor. O texto inicia-se com a
atualização do texto citado de Isaías – “Hoje,
esta passagem da Escritura encontra o seu cumprimento diante de vós que a
estais ouvindo” (Lc 4,21). Hoje, tão certo quanto vocês escutam ou leem este anúncio de libertação para todos
os oprimidos, esta boa nova para os pobres, é uma realidade. A partir dessa
proclamação de Jesus, inicia-se a desconfiança - “Não é este o filho de José?” (Lc 4,22) e a perseguição a Jesus –
“...arrastaram-no para fora da cidade e
levaram até um despenhadeiro ...para jogá-lo abaixo” (Lc 4,29). Essa
perseguição encerra-se com a morte na cruz de Jesus. Aqui está a centralidade
do texto, que é a perseguição a Jesus, como foi com todos os profetas: “Amós é expulso de Betel... Amasias disse a
Amós; ‘Vidente, vai foge para a terra de Judá’...” (Am, (7,10-13); “Os sacerdotes e os profetas dissera... Este
homem merece a morte...” (Jr, 26,11). Por isso, que a comunidade de Lucas,
compreende que, se os judeus, o povo de Israel, obviamente a sua elite, não
aceitam o programa de Jesus, a palavra deve ser anunciada para outros povos,
chamados pagãos. O profetismo escolhe os de fora, vai levar a salvação aos
longínquos, aos estrangeiros, como demonstra o caso dos dois profetas do Antigo
Testamento – Elias e Elizeu (Lc, 4,25-27).
Por isso, não basta admirarmos Jesus e até afirmar que O amamos, se
rejeitarmos o seu Projeto, que é de vida para todos.
Para
refletirmos: Sigamos o
caminho que Jesus nos mostra. Ele não fica preso ao sofrimento da rejeição, à
dureza de seus conterrâneos, Ele continua... Ainda tem muito para fazer, os
pobres esperam a libertação. Como enfrentamos as dificuldades na missão? Especialmente,
para a implantação do novo modelo catequético de inspiração catecumanal? E nós,
estamos parados ou a caminho? Somos verdadeiros discípulos missionários?
Pe.
Aparecido Neres Santana - Assessor Eclesiástico da Comissão AB-C.
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