JESUS TRANSFIGURADO: PRESENÇA LIBERTADORA ENTRE NÓS.
Neste, Artigo Bíblico-Catequético,
refletiremos o Evangelho de Jesus, em Marcos 9, 2-10, que corresponde ao 2º
Domingo da Quaresma, é um texto mais conhecido como a transfiguração de Jesus no monte. Este relato da transfiguração
no monte, dentro de uma leitura pós-pascal, faz parte das instruções após o
primeiro anúncio da paixão. Com o anúncio da paixão, os Apóstolos entram em
crise de fé. “Pedro, chamando-o de lado,
começou a recrimina-lo” (cf. Mc 8,32). Para os judeus, ser pendurado numa
árvore, ter o corpo exposto de forma humilhante, como malfeitor era um
escanda-lo. A pessoa condenada era visto como maldita de Deus (cf. Dt 21, 22-23).
A crise é a dificuldade em aceitar Jesus como o Messias, o Filho de Deus, que
foi pregado na Cruz.
Dentro desse ambiente de crise, Jesus leva
consigo ao Monte, os três discípulos, Pedro, João e Tiago. Os três, representam,
os apóstolos e a comunidade primitiva. A cena da transfiguração segue o esquema
das teofanias bíblicas, com várias realidades do mundo celeste, como – vestes
brancas, luminosidade, a nuvem e a voz. As vestes
brancas e resplandecentes, são um sinal do mundo divino, de alegria e
vitória (cf. Ap 3,4; Mc 16,4). A nuvem
é um dos símbolos na Bíblia para falar da presença de Deus (cf. Êx 16,10). A luminosidade, a luz, símbolo da fé em
Jesus ressuscitado. A voz, “este é o meu Filho amado; ouvi-o” (Mc
9,7); como no batismo de Jesus, “Tu és o
meu Filho amado, em ti me comprazo” (Mc 1,11) é a razão da manifestação no
monte, é o Pai confirmando para os discípulos a missão do Filho. Trata-se de
acolher as palavras de Jesus, na vida dos discípulos e da comunidade.
E ainda, a presença de Elias e Moisés,
representantes maiores do Primeiro Testamento: Elias, simboliza o profetismo e
Moises, que também subiu no monte Sinai, (Êx 19,18), simboliza, não somente o
Êxodo, mas o Pentateuco (os 5 primeiros livros), a Torá, toda Lei. A conclusão
do texto Bíblico é clara, Jesus, simboliza, não só Elias e Moisés, mas toda a
Sagrada Escritura. Por isso, não podemos ficar somente no monte, temos que descer
da montanha, isto é, como discípulos-missionários, temos que sair dos templos e
irmos ao encontro dos irmãos, nas ruas, casas, especialmente nas periferias
sócias e humanas, pra encontramos com o Cristo da cruz (cf. (Mt 25, 31ss).
AGENDA DO MÊS
Ø
Semana
Catequética - Tema: Iniciação à Vida Cristã –
Formação para Discípulos(as) Missionários(as).
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