O encontro aconteceu no dia 02 de maio de 2017, no Centro Diocesano de Pastoral- com a presença dos Padres Assessores Regionais da Catequese e Catequistas Coordenares Regionais.
O encontro foi assessorado por Pe. Aparecido Neres Santana, CSS e Comissão para à Animação Bíblico-Catequética.
1. INTRODUÇÃO
Podemos
iniciar esta introdução com uma pergunta – Porque mudar o modelo de catequese já
sedimentado a muitas décadas? Não é preciso fazer um grande esforço, para
percebermos da necessidade de mudança. Vejamos pelos resultados: quantas
pessoas foram batizadas, mas estão afastadas da Igreja? Não são fiéis aos
compromissos do cristão, de participarem como pede um dos mandamentos da
Igreja, Cf. Catecismo da Igreja Católica “O
primeiro mandamento da Igreja (‘participar missa inteira nos domingos e festas
de guarda’) ordena aos fiéis que tomam parte na celebração eucarística onde se
reúna a comunidade cristã, no dia que comemora a ressurreição do Senhor”
(n° 2042). E ainda: quantos receberam os três sacramentos de iniciação à vida
crista, e em seguida se afastaram da Igreja. Percebemos cientificamente, isto
é, pelas pesquisas que saem periodicamente, a diminuição do número dos
católicos que, como ovelhas sem pastor, ficam indo de um lado para o outro, sem
rumo ou direção. As famílias não iniciam mais os filhos na fé, como primeiros
catequistas, nem com as orações básicas dos cristãos! Talvez teríamos um
“rosário” de razões do porquê de buscar outro modelo.
2. CATEQUESE DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL
Porque,
tomar como inspiração para esse novo modelo, o Catecumenato Primitivo? Porque,
tê-lo como paradigma? Afinal, já se passaram quase dois mil anos? Primeiro: não
é a mesma coisa, nem do mesmo jeito. Mas sim, nos moldes, na força e no
espírito desse modelo, que levava as pessoas a um engajamento de corpo e alma,
na vivência da fé, indo até as últimas consequências, de dar a própria vida se
preciso fosse. No ardor, e na dor da martiria (em grego martys), homens e
mulheres que testemunhavam e morriam pela fé. Essa era uma das razões da
preparação ser, no catecumenato primitivo, num período de dois a três anos,
para poder receber os sacramentos de iniciação à vida cristã. Ser cristão era
como assinar a própria sentença de morte. Ademais, atualmente, com os grandes
sinais vindos do Vaticano II, e mais fortemente, no primeiro Diretório
Catequético Geral da Sé Apostólica de 1971, foram publicados, o RICA (Ritual de
Catequese para Adultos), mais tarde o Diretório Nacional de Catequese, e tantos
outros, trazendo no seu bojo um esforço monumental, e indicando como novo paradigma
de modelo para a catequese, o catecumenato primitivo. Mais recentemente, também
o Documento de Aparecida. Assim, entendemos que nessa insistência da Igreja,
por meio de tantos documentos, é o Espírito Santo de Deus que fala.
3. Estrutura da iniciação à Vida Crista com suas etapas.
3.1.
Pré-Catecumenato
3.2.
Catecumenato
3.3.
Purificação/Iluminação
3.4.
Mistagogia
4. A importância da Comissão de Iniciação à Vida Cristã
Paroquial.
4.1.
Constituição da
IVC
4.2.
Responsabilidades
5. A importância da Liturgia no processo da IVC
5.1.
A importância da
festa
5.2.
Festa de acolhida
e inscrição
5.3.
Momentos e Ritos
festivos
5.4.
Celebração
festiva dos sacramentos
6. A importância da Comunidade no processo da IVC
7. O Ministérios dos Introdutores e Padrinhos, no
processo da IVC
8. Participação dos Pais no processo catequético
9. Eixo Temático da várias fases
10.
Estruturas Metodológicas do Encontro
10.1. O caminho é o dos discípulos de Emaús
10.2. Vida, Bíblia e Comunidade
10.3. Método da leitura Orante.
10.3.1.
Realidade da Vida
- O que a nossa vida está dizendo?
10.3.2.
Escutar - O que o
texto está dizendo?
10.3.3.
Meditar - O que o
texto diz para mim/nós?
10.3.4.
Rezar - O que o
texto me faz dizer a Deus?
10.3.5.
Contemplar –
Olhar a vida com os olhos de Deus.
10.3.6.
Compromisso – O
que a palavra de Deus me leva a fazer?
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