A verdadeira
evangelização e catequese está preocupada em ajudar as pessoas a serem capazes
de transformar esse mundo para que o Reino de Deus aconteça. Afinal, por causa
de nossa fé em Jesus Cristo, não passamos a viver num mundo a parte, mas continuamos
a fazer parte dessa sociedade onde temos que testemunhar os valores em que
acreditamos, deixando-nos guiar sempre pelos critérios do Evangelho, com aquela
contínua preocupação de oferecer a misericórdia divina a todos.
Como nos lembra o Texto
Base da Campanha da Fraternidade deste ano, “A Igreja, partindo de Jesus
Cristo, propõe-se a servir, no contexto desafiador da sociedade atual, com uma
mensagem salvadora que cura feridas, ilumina e descortina um horizonte para
além dessas realidades. Ao chegar ao coração de cada homem e de cada mulher, a
Boa Nova e a esperança da Ressurreição podem mostrar-lhes quanto são amados por
Deus e capazes de contribuir para criar uma nova e renovada humanidade”. Cabe
ao discípulo missionário de Jesus Cristo ajudar cada pessoa a conhecer e
acolher Jesus com sua proposta de vida nova. A partir daí, cada um tem sua
liberdade para aceitar essa proposta e fazê-la crescer e frutificar ou
simplesmente ignorá-la.
Seria tão bom se todos
aceitassem essa proposta e produzissem frutos, não é mesmo? Mas nem sempre é
assim... Que a gente nunca se iluda: é impossível acolher ou mesmo viver a fé
em nome ou no lugar de outra pessoa. Cada um tem sua responsabilidade em deixar
a graça de Deus agir em sua vida. Em todo o caso, como nos lembra o
recém-lançado documento “Itinerário Catequético”, precisamos lembrar sempre que
permanecem “as necessidades de favorecermos e despertarmos à conversão; de
promovermos e fortalecermos as atitudes de fé; de fazermos conhecer a mensagem
cristã; e de educarmos ao agir cristão”. Afinal, a liberdade da pessoa, não
tira nosso dever de continuamente propor e repropor a vida nova em Jesus
Cristo.
Muitas vezes, pelo fato
de não vermos imediatamente os resultados esperados, bate aquele desânimo e a
sensação de estar perdendo tempo, de estar trabalhado em vão, de achar que
talvez não valha a pena tanto esforço para evangelizar esse mundo tão marcado
por exclusões e falta de perspectiva de vida digna para tanta gente, por causa
da ganância de alguns e maldade e violência de tantos... Nessas horas, a grande
tentação é a de abandonar tudo... Mas será que nossas atitudes cristãs são
realmente gestos tão insignificantes assim? Temos que reconhecer que os mais
variados gestos que conseguimos realizar, mesmo pequenos e quase
insignificantes, pelo fato de estarem em sintonia com o projeto de Deus, têm a
capacidade de crescer, se fortalecer e produzir os frutos que ele deseja.
Aprofundamento a partir da Palavra de Deus: No 11º Domingo do Tempo
Comum a liturgia nos propõe o seguinte texto bíblico: Mc 4,26-34. Convido você a lê-lo com calma, prestar atenção e
responder: Meu trabalho evangelizador é em vista da transformação desse mundo?
Sei respeitar a liberdade e a capacidade da outra pessoa em acolher a proposta
evangelizadora que estou fazendo? Sei reconhecer os frutos que vão aparecendo
nas pessoas e sociedade de hoje? O que tenho feito para superar os desânimos
por não ver os resultados imediatos que espero?
AGENDA
Ø
Encontro Diocesano de
Catequistas de Adolescentes e Jovens e Líderes de Grupos de Jovens, em parceria com a Pastoral
da Juventude:
ü
Dia
20 de junho de 2015, das 14h às 17h: na Paróquia Sagrado Coração de
Jesus, em Santos.
Ø Mídias de nossa Comissão:
visite e entre em contato!
|
Pe. Luís Gonzaga Bolinelli – Assistente Eclesiástico da Comissão AB-C
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