
Cidade
do Vaticano (RV) – “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”: o mandamento de
Jesus inspirou as palavras que Francisco pronunciou antes de rezar a oração do
Regina Caeli com os fiéis e peregrinos na Praça S. Pedro.
O
Evangelho deste domingo (10/05) nos leva ao Cenáculo, onde Jesus se dirige aos
discípulos durante a Última Ceia, acrescentando que “ninguém tem maior amor do
que aquele que dá a vida por seus amigos”.
Essas
palavras resumem toda a mensagem de Jesus, explicou o Papa, tudo o que Ele fez:
deu a vida por seus amigos que, no momento crucial, o abandonaram, traíram e
renegaram. “Isso nos diz que Ele nos ama mesmo que não mereçamos o seu amor:
assim Jesus nos ama!”
Deste
modo, acrescentou, Jesus nos mostra o caminho para segui-lo, o caminho do amor.
"O seu mandamento não é um simples preceito, mas é novo porque Ele por
primeiro o realizou, lhe deu carne, e assim a lei do amor está escrita uma vez
por todas no coração do homem."

Portanto,
esta Palavra do Senhor nos ensina a amarmo-nos uns aos outros mesmo que haja
divergências, diferenças, pois é justamente ali que se vê o amor cristão - amor
que nos leva a realizar pequenos e grandes gestos que Francisco assim
explicou:
"Gestos de atenção a
um idoso, a uma criança, a um doente, a uma pessoa só e em dificuldade, sem
casa, sem trabalho, imigrada, refugiada... Nesses gestos, se manifesta o amor
de Cristo”, concluiu.Papa manifesta gratidão e afeto a todas as mães
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Foto: Irmã Vanderleia Ursulina |
Cidade
do Vaticano (RV) – Neste domingo, Dia das Mães, o Papa enalteceu mais uma vez o
valor da maternidade.
Depois
da oração do Regina Caeli, Francisco recordou “com gratidão e afeto todas as
mães”. E se dirigiu à multidão perguntando se havia mães na Praça. Ao ouvir as
respostas, pediu um aplauso a todas elas e fez votos de que a salva de palmas
abrace todas as mães - as que vivem conosco fisicamente, mas também
espiritualmente – e que recebam a proteção de Nossa Senhora.
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Homenagem para as mamães Capela José Menino/Santos Diocese de Santos |
Em
inúmeras ocasiões em homilias, discursos e catequeses, o Papa falou do elo que
une a mãe a seu filho. “São elas que testemunham a beleza da vida”, disse na
catequese de janeiro deste ano, citando o Arcebispo Oscar Arnulfo Romero, que
dizia que as mães vivem um “martírio materno”.
Para
o Pontífice, a mãe dá a sua vida pouco a pouco, no silêncio da vida quotidiana.
“Ser mãe não significa somente colocar um filho no mundo, mas é também uma
escolha de vida. O que escolhe uma mãe, qual é a escolha de vida de uma mãe? A
escolha de vida de uma mãe é a escolha de dar a vida. E isto é grande, é
bonito.”
Eis
o que disse na Audiência Geral de 18 de setembro de 2013: “Quando um filho
cresce, torna-se adulto, caminha com as próprias pernas, faz o que quer e, às
vezes, pode até sair do caminho. Em todas as situações, a mãe tem sempre a
paciência de continuar a acompanhar os filhos. O que a impele é a força do
amor; a mãe sabe acompanhar com discrição e ternura o caminho dos filhos e até
quando erram procura sempre o modo de os compreender, para estar próxima, para
ajudar. Nós — na minha terra — dizemos que a mãe sabe «dar la cara». Que
significa? Quer dizer que a mãe sabe «dar a cara» pelos próprios filhos, ou
seja, é levada a defendê-los sempre. Penso nas mães que sofrem pelos filhos na
prisão, ou em situações difíceis: não se perguntam se são culpados ou não,
continuam a amá-los e muitas vezes sofrem humilhações, mas não têm medo, não
deixam de se doar.
A
mãe sabe também pedir, bater a todas as portas pelos próprios filhos, sem calcular.
E penso no modo como as mães sabem bater, também e sobretudo, à porta do
Coração de Deus! As mães rezam muito pelos seus filhos, especialmente pelos
mais frágeis, por quantos enfrentam maiores necessidades, por aqueles que na
vida empreenderam caminhos perigosos ou errados.
Uma
semana antes, utilizando uma de suas expressões preferidas, Francisco definiu
uma “boa mãe” aquela que ajuda os filhos a sair de si mesmos, a não permanecer
comodamente debaixo das asas maternas, como uma ninhada debaixo das asas da
galinha.
As
mães – recordou na ocasião - são o antídoto mais forte contra o
propagar-se do individualismo egoísta. “’Indivíduo’ quer dizer ‘que não se pode
dividir’. As mães, ao contrário, ‘dividem-se’, a partir do momento que hospedam
um filho para o dar à luz e fazer crescer. São elas, as mães, que mais odeiam a
guerra, que mata os seus filhos. Uma sociedade sem mães seria uma sociedade
desumana, porque as mães sabem testemunhar sempre, mesmo nos piores momentos, a
ternura, a dedicação, a força moral.”
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Paróquia Nossa Senhora das Graças/SV - Diocese de Santos |
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