sábado, 25 de julho de 2015

Ser catequista com seus avanços e recuos...

" Ou educamos na fé, colocando as pessoas realmente em contato com Jesus Cristo e convidando-as para seu seguimento, ou não cumpriremos nossa missão evangelizadora". (DA-287)

 NOSSA MISSÃO EVANGELIZADORA!!

 Quando nos deparamos com um parágrafo desses, diante de tamanha responsabilidade, automaticamente e conscientemente nos questionamos, nos avaliamos enquanto Catequista:

Fomos devidamente iniciados na fé?

Somos fieis ao nosso chamado, confirmando diariamente nosso SIM?



Cumprimos com nossa missão evangelizadora?

Somos de fato catequistas vocacionados?

Tais questionamentos acontecem com mais frequência, quando passamos por tribulações, provações,  períodos de afastamento de Deus. Nesses momentos bate em nós um desejo profundo de recuar. E até demonstramos com nossas atitudes, ter uma fé infantil. Escondemo-nos, assim como faz a ostra, ofuscando o brilho da pérola. Quantas vezes em nosso ministério, animamos os outros, quando na verdade quem precisa ser animado, ouvido, amado, afagado, somos nós.

Não temos a obrigação de sermos fortes, inabaláveis o tempo todo.  Por incrível que pareça isso acontece comigo e acredito que com muitos que me leem, os maiores “chamados” acontecem em momentos onde travamos nossas maiores brigas com Deus. Sim, catequista também briga com Deus! Quem nunca se viu nessa situação, fazendo tais perguntas: “Será que não vês o que passo? Será que não percebes que não estou em condições de dizer SIM a tais chamados? orque não me deixa quieta no meu canto? Preciso de um tempo de deserto! Não sou digna!”

Nem sempre permitimos que Deus seja Deus na nossa vida, teimamos por muitas vezes tomar as rédeas da nossa vida.

Que bom que Aquele que nos chamou conhece nossa essência, mesmo em nossas fragilidades nos encoraja, nos empurra como que dizendo: “Vai, eu continuo precisando de ti!” Essa confiança paciente nos inquieta, nos motiva a prosseguir em nossa missão. Assim como o diamante, após muitos atritos, vamos sendo lapidados, tomando a forma que Deus quer pra nós.

 Enfim amados catequistas, mesmo com tantos avanços e recuos, Deus não desiste de seus escolhidos.

O bem aventurado Alberione dizia: “DOU-LHES A MINHA LUZ E ME SERVIREI DE VOCÊS PARA ILUMINAR. ... “ME SERVIREI DE VOCÊS”, quer dizer, Deus nos usa para fazer chegar aos corações de nossos catequizandos, de nossas famílias, mesmo sendo nós,  fios desencapados, canos enferrujados, débeis, muitas vezes almas tíbias.

Um feliz AGOSTO pra você, que seja um mês À GOSTO de Deus! Tempo de rever nossa vocação! Tempo de avivar a chama que nos move nessa nossa vocação como Catequista!

                                                                                                Imaculada Cintra


Catequista em constante estado de feitura...

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