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O REINO DOS CÉUS É DE VIGILANCIA
CONSTANTE! |
Neste Artigo Bíblico-Catequético
Missionário, referênte ao 32ª Domingo do Tempo Comum, um dos últimos do Ano A, refletiremos
o Evangelho de São Mateus (25,1-13). A parábola trata da vinda do Filho do
Homem. Ninguém sabe quando será esse dia, “nem
os anjos, nem mesmo o Filho, mas sim somente o Pai” (Mt 24,36). O Filho do
Homem virá de surpresa, quando a gente menos espera (Mt 24,44). Pode ser hoje,
pode ser amanhã. Por isto, o recado final da parábola das dez virgens é
“Vigiai!”.
Primeiramente,
não podemos perder nos detalhes do texto e deixando de lado o principal, que está logo no início da
parábola, que é o Reino de Céus – “O
Reino dos Céus é semelhante...” (Mt 25,1). Por outro lado, o relato não se
detem em descrever o cerimonial das núpcias. A atenção concentra-se no comportamento
das dez virgens. As chamadas insensatas, e as prudentes. O único elemento que
distingue as insensatas das prudentes é a reserva de óleo, pois todas tinham
lâmpadas, e todas dormiram na espera do noivo. As dez virgens, podem nos ajudar
a entender a atitude e a realidade da
comunidade. Há dificuldades, não apenas em crer e ter esperança, mas também em
vigiar e estar preparada/o, com o óleo necessário, isto é, tendo atitudes de
justiça. Aqui o importante é estarmos prontos e equipados, para poder seguir no
caminho do discipulado. A comunidade cristã deve, pois, preparar-se para o
futuro salvífico, com o cumprimento fiel das exigências de Deus reveladas por
Cristo. Estar preparados(s), formados para o enfrentamento de tudo o que é
contrário ao Reino. A comunidade de Mateus, faz um alerta contrário à
passividade inoperante dos seus membros. A vigilância não consiste em uma
espera inerte e meramente contemplativa, mas se encarna no fazer e na
realização de obras concretas, que traduzem
o querer de Deus, isto é, a sua suprema exigência de amor. Por isso, a
verificação da autentica esperança cristã a partir da práxis, pois o “óleo” é
da Justiça em primeiro lugar, do Amor[WU1] -ágape, a
partir de uma entrega total nossa, e da Misericórdia de Deus-Pai em Jesus Cristo,
que deve prolongar-se e enraizar-se na comunidade cristã, por meio dos seus
membros. Desta forma, evita-se a fuga deste mundo, permanecendo num quietismo
acomodado e alienante, afastando-nos das responsabilidades atuais, na história
salvífica.
Para
refletirmos:
“Se a justiça de vocês não superar a dos
doutores da lei e a dos fariseus, vocês não entrarão no reino dos céus” (Mt
5.20). Nossa vida é um convite constante à Festa da Vida, que não termina,
caracterizada na festa do casamento (Vida, Morte e Ressurreição de Jesus),
promessa de vida para todos e todas que praticam a justiça, ensinada e
vivenciada por Jesus. A porta estará aberta ou fechada de acordo com nossa
preparação, pois a morte e a ressurreição de Jesus nos convidam para uma
vigilância ativa. Será que estou vigiando? Será que estou cuidando com carinho
da iniciação à Vida Cristã, mesmo na pandemia do Covid 19? Estou participando
da formação referente ao DIRETÓRIO PARA A CATEQUESE?
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