segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Artigo de Novembro 2017 - Padre Aparecido Neres Santana - Diocese de Santos




O DISCÍPULO MISSIONÁRIO MULTIPLICA OS TALENTOS RECEBIDOS



Neste artigo Bíblico-Catequético, do 33º Domingo do Tempo Comum, refletiremos o Evangelho de Mateus 25,14-30.  Estamos no penúltimo domingo do Ano Litúrgico A, de São Mateus. Façamos algumas indagações a este texto, ou mais especificamente à comunidade de Mateus: por que este último servo enterrou o talento recebido? Porque o medo? Porque a comunidade de Mateus fez essa reflexão? A centralidade da parábola está no terceiro servo infiel, já que, os dois primeiros servos, dobraram os talentos recebidos, fazem parte do Reino, e compreenderam a dinâmica da missão. Mas o que recebeu e enterrou o único talento (um talento equivale aproximadamente a 34 quilos de ouro), não produzindo nada! Apenas conservou o que lhe foi confiado. Este recebe a condenação, mas também toda atenção do patrão, pois, o servo inútil é jogado fora, para que possa sair e produzir frutos, é a chance de voltar a participar do banquete do Reino. Ele ainda tem salvação.
 Certamente com a partida do patrão, isto é, após a ressurreição de Jesus, houve acomodamento de muitos discípulos, na expectativa da volta eminente de Jesus. Esses servos inoperantes são certamente os fiéis observantes da Lei Mosaica, que fechados no seu rigorismo, com uma mentalidade mesquinha, rejeitaram o Messias, mostrando-se assim servos infiéis.

No contexto da comunidade primitiva de Mateus o Talento é a fé Pascal no Ressuscitado dada aos discípulos. A finalidade da parábola e exortar a comunidade a viver o presente na fidelidade e com empenho. O cristão que observa simplesmente preceitos, leis, regras, torna-se infrutífero, caminha sempre na mesma trilha, com medo de errar. Não é quente nem frio, como fala o Anjo para a Igreja em Laudicéia “Conheço atua conduta: não és frio nem quente. Oxalá fosse frio ou quente, estou para te vomitar de minha boca” (Ap 3, 15-16).  Ao contrário, o servo que sai do conforto dos templos, para a missão, vai para as ruas, casas, esquinas, enfrentando doto tipo de desafios, que assumi riscos! Esse vê seus talentos multiplicarem e encontra sentido para a viva em Cristo. Aqui está a conversão pessoal e pastoral do discípulo.

Para refletirmos: No texto de hoje está bem claro: o que Cristo nos quer fazer entender, é que nós não devemos ter medo da nossa fé. A fé ousa o que nunca acreditamos ser possível. Acreditar é ousar. Acreditar e ousar, que podemos implantar o Novo Método Catequético de Inspiração Catecumenal. Uma catequese mais, dinâmica, vibrante, acolhedora e participativa, sem medo.

Padre Aparecido Neres Santana - Assessor Eclesiástico da Catequese 
Diocese de Santos/SP  



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