quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Artigo de setembro 2017 - Padre Aparecido Neres Santana - Diocese de Santos - SP

DEUS EM SUA INFINITA MISERICÓRDIA PERDOA SEMPRE O DISCÍPULO MISSIONÁRIO TAMBÉM



Neste Artigo Bíblico-Catequético, do 24º Domingo do Tempo Comum, refletiremos o Evangelho de São Mateus 18,21-35, que, nos faz pensar muito sobre a misericórdia Divina. Nos versos 18, 21-22, ao falar do Reino do Céus, Jesus aponta para a necessidade de perdão. O Enfoque de Mateus é propor a experiência do perdão e da reconciliação no interior da sua Comunidade. A pergunta de Pedro a Jesus é pertinente e já mostra um avanço; “Senhor, quantas vezes devo perdoar... Até sete vezes?” (Mt 18,21). A palavra de Jesus originalmente foi construída sobre o simbolismo do número sete, que no judaísmo, expressava a perfeição divina, a ilimitação. Mateus, aqui joga com o exagero (superlativo): “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mt 18,22). Assim faz um paralelo com o texto de Gn 4,24, onde se lê – “É que Caim é vingado sete vezes, mas Lamec, setenta e sete vezes!”. Assim esse número de vezes, não deve ser entendido literalmente, mas para que fique evidente que o cristão, o discípulo missionário, não imponha limites ao perdão.
Já os versículos 18, 23-35, apresentam um Rei generoso que perdoa a dívida impagável de seu empregado (174 toneladas de ouro!), e o mesmo, não consegue perdoar a pequena dívida de seu companheiro (30 gramas de ouro), mandando-o para a prisão. “Vendo o que havia acontecido, os outros empregados... procuraram o patrão e contaram tudo. O patrão mandou chama-lo e disse... Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive de ti?” Salta aos olhos, no texto bíblico, que esse patrão generoso é Deus, que ao perdoar o empregado, devolveu-lhe novamente a vida. Mas este mesmo patrão, não aceita que o empregado, não perdoe também o seu irmão. Deus perdoa até as “entranhas”, na totalidade, como se a pessoa nunca tivesse pecado (parábola do “filho prodigo” -  cf. Lc 1511-31).  É, como rezamos o Pai Nosso - “E perdoa-nos as nossas dívidas como também nós perdoamos aos nossos devedores (Mt 6,12). Diz o papa Francisco – “A pessoas que se recusaram a perdoar os outros, acabaram doentes ou paralisadas, sem que nada funcione na sua vida. Você sabe que a falta de perdão pode causar doenças terríveis em nós?”

Para refletirmos: No texto de hoje, Jesus nos fala do Perdão, que devemos perdoar sempre, até os inimigos: “Eu, porém vós digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vós perseguem (Mt 5,44). Por que é tão difícil perdoar? Na nossa comunidade existe espaço para o perdão e a reconciliação? De que maneira?







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