domingo, 4 de maio de 2014

Artigo Pe.Luís Gonzaga - Maio de 2014



Um caminho de amadurecimento

Durante as celebrações da Semana Santa, principalmente no Tríduo Pascal, tivemos a oportunidade de celebrar o fundamento de nossa fé cristã e renovar nossos compromissos de pessoas que se identificam com o projeto de Jesus em vista da vida plena para todos! Mas será que foi isso mesmo?... Cá entre nós: até que ponto as celebrações pascais foram vivenciadas de forma motivadora para o crescimento da fé autêntica, comprometida com o Reino de Deus?
Nem vamos levar em consideração a grande multidão que não percebeu que estávamos comemorando a Páscoa de Jesus e nem mesmo os que ficaram mais preocupados com o seu aspecto comercial (chocolate) ou turístico (ainda mais com o super feriado prolongado desse ano). Preocupante é saber que muitos cristãos continuaram priorizando o aspecto folclórico, marcado por procissões e outras devoções, dando mais valor para o “chorar sobre imagens do ‘Senhor Morto’” e ao “ficar com  dó de Jesus que morreu pelos nossos pecados”. Desses, foram poucos os que participaram das Celebrações Litúrgicas próprias do Tríduo Pascal e souberam aproveitar toda riqueza proporcionada pelos valiosos textos bíblicos e vários símbolos e ritos propícios para se fazer o devido balanço de como se está vivendo os compromissos batismais de ser hoje verdadeiros discípulos missionários de Jesus.
Não basta ser batizado para ser um cristão verdadeiro! Uma fé superficial e marcada por superstições deve ser convocada a crescer a partir de uma proposta formativa que a leve ao devido amadurecimento: ter a consciência que se deve cumprir no dia a dia tudo o que Jesus fez e ensinou. É isso o que nos lembra o Papa Francisco no documento Evangelii Gaudium (EG): “O mandato missionário do Senhor inclui o apelo ao crescimento da fé, quando diz: ‘ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado’ (Mt 28,20). Daqui se vê claramente que o primeiro anúncio deve desencadear também um caminho de formação e de amadurecimento. A evangelização procura também o crescimento, o que implica tomar muito a serio em cada pessoa o projeto que Deus tem para ela. Cada ser humano precisa sempre mais de Cristo, e a evangelização não deveria deixar que alguém se contente com pouco...” (EG 160)
Evangelizar não é difundir devoções e, menos ainda, crendices! Temos o dever de ajudar cada um a superar essas visões distorcidas e fragmentadas da fé em Jesus Cristo para que possam acolher sua proposta salvadora, vivenciar sempre e em todos os lugares os seus ensinamentos e fazer da própria vida doação total, assim como Jesus o fez.

Aprofundamento a partir da Palavra de Deus: Na Festa da Ascensão do Senhor vamos refletir sobre o seguinte texto bíblico: Mt 28,16-20. Convido você a lê-lo com calma, prestar atenção e responder: Em qual lugar Jesus Ressuscitado quer se encontrar comigo? Na evangelização, quando é que priorizo o “fazer discípulos de Jesus”? No meu trabalho catequético estou mais preocupado em difundir devoções ou em transmitir os ensinamentos de Jesus?

AGENDA
Ø  Encontros de Formação de Evangelizadores 2014:
ü  Serão 4 Encontros, com cerca de 2 horas cada um, que deverão acontecer em todas as Paróquias de nossa Diocese.
ü  Informe-se em sua Paróquia sobre o dia e local desses Encontros.
Ø  Dia de Espiritualidade para Leigos:
ü  Sábado, 14 de junho às 9h em Santos.
ü  Promovido pela CODILEI. Todos os Catequistas estão convidados.
Ø  Mídias de nossa Comissão: visite e entre em contato!

Pe. Luís Gonzaga Bolinelli – Assistente Eclesiástico da Comissão AB-C

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