Durante as celebrações da Semana Santa, principalmente no Tríduo Pascal,
tivemos a oportunidade de celebrar o fundamento de nossa fé cristã e renovar
nossos compromissos de pessoas que se identificam com o projeto de Jesus em
vista da vida plena para todos! Mas será que foi isso mesmo?... Cá entre nós:
até que ponto as celebrações pascais foram vivenciadas de forma motivadora para
o crescimento da fé autêntica, comprometida com o Reino de Deus?
Nem vamos levar em consideração a grande multidão que não percebeu que
estávamos comemorando a Páscoa de Jesus e nem mesmo os que ficaram mais
preocupados com o seu aspecto comercial (chocolate) ou turístico (ainda mais
com o super feriado prolongado desse ano). Preocupante é saber que muitos
cristãos continuaram priorizando o aspecto folclórico, marcado por procissões e
outras devoções, dando mais valor para o “chorar sobre imagens do ‘Senhor
Morto’” e ao “ficar com dó de Jesus que
morreu pelos nossos pecados”. Desses, foram poucos os que participaram das
Celebrações Litúrgicas próprias do Tríduo Pascal e souberam aproveitar toda
riqueza proporcionada pelos valiosos textos bíblicos e vários símbolos e ritos
propícios para se fazer o devido balanço de como se está vivendo os
compromissos batismais de ser hoje verdadeiros discípulos missionários de Jesus.
Não basta ser batizado para ser um cristão verdadeiro! Uma fé superficial
e marcada por superstições deve ser convocada a crescer a partir de uma
proposta formativa que a leve ao devido amadurecimento: ter a consciência que
se deve cumprir no dia a dia tudo o que Jesus fez e ensinou. É isso o que nos
lembra o Papa Francisco no documento Evangelii
Gaudium (EG): “O mandato
missionário do Senhor inclui o apelo ao crescimento da fé, quando diz: ‘ensinando-os a cumprir tudo quanto vos
tenho mandado’ (Mt 28,20). Daqui se
vê claramente que o primeiro anúncio deve desencadear também um caminho de
formação e de amadurecimento. A evangelização procura também o crescimento, o
que implica tomar muito a serio em cada pessoa o projeto que Deus tem para ela.
Cada ser humano precisa sempre mais de Cristo, e a evangelização não deveria
deixar que alguém se contente com pouco...” (EG 160)
Evangelizar não é difundir devoções e, menos ainda, crendices! Temos o
dever de ajudar cada um a superar essas visões distorcidas e fragmentadas da fé
em Jesus Cristo para que possam acolher sua proposta salvadora, vivenciar
sempre e em todos os lugares os seus ensinamentos e fazer da própria vida
doação total, assim como Jesus o fez.
Aprofundamento a partir da Palavra de Deus: Na Festa da Ascensão do
Senhor vamos refletir sobre o seguinte texto bíblico: Mt 28,16-20. Convido você a lê-lo com calma, prestar atenção
e responder: Em qual lugar Jesus Ressuscitado quer se encontrar comigo? Na
evangelização, quando é que priorizo o “fazer discípulos de Jesus”? No meu
trabalho catequético estou mais preocupado em difundir devoções ou em
transmitir os ensinamentos de Jesus?
AGENDA
Ø Encontros
de Formação de Evangelizadores 2014:
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Serão
4 Encontros, com cerca de 2 horas cada um, que deverão acontecer em todas as
Paróquias de nossa Diocese.
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Informe-se
em sua Paróquia sobre o dia e local desses Encontros.
Ø Dia
de Espiritualidade para Leigos:
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Sábado,
14 de junho às 9h em Santos.
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Promovido
pela CODILEI. Todos os Catequistas estão convidados.
Ø Mídias
de nossa Comissão:
visite e entre em contato!
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Pe. Luís Gonzaga
Bolinelli – Assistente Eclesiástico da Comissão AB-C
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