Entre
alegrias e dificuldades
O trabalho do catequista,
como de qualquer evangelizador, é sempre desafiador porque envolve a vida toda
das pessoas e não somente o seu saber. O Papa Francisco, na sua Exortação
Apostólica A Alegria do Evangelho (EG) nos lembra isso de uma forma muito
clara: “O encontro catequético é um anúncio da Palavra e está centrado nela,
mas precisa sempre de uma ambientação adequada e de uma motivação atraente, do
uso de símbolos eloquentes, da sua inserção num amplo processo de crescimento e
da integração de todas as dimensões da pessoa num caminho comunitário de escuta
e resposta.” (EG 166).
Quando a catequese ou a
evangelização priorizava o saber, bastava que alguém soubesse ensinar a
doutrina e era fácil avaliar o que as pessoas tinham aprendido, sem se
preocupar com o que faziam. No entanto, quando a prioridade passa a ser a
transformação da vida da pessoa, fica evidente que essa tarefa deve ser muito
mais envolvente e seu êxito depende não só da capacidade e bom trabalho do
catequista ou evangelizador, mas também do interesse e participação da
Comunidade como um todo.
Todo catequista ou
evangelizador consciente já prepara e realiza seus encontros formativos a
partir da Palavra de Deus, principalmente dos Evangelhos, pois esse é o melhor
caminho para se levar alguém a conhecer e se apaixonar por Jesus Cristo. Hoje,
também, já se tem muito claro a importância de uma devida e significativa
preparação do ambiente onde se realizam essas formações. De fato, na medida em
que os muitos símbolos cristãos e litúrgicos vão sendo acrescentados no
ambiente e devidamente apresentados, explicados e utilizados, passam a ser
assimilados mais facilmente pelos catequizandos. Tudo isso é muito bom e dá
satisfação e alegria ao evangelizador que até consegue fazer essas coisas
sozinho.
Mas não basta! Há um
desafio maior que precisa ser enfrentado: o efetivo envolvimento da Comunidade
no processo de crescimento da fé dos catequizandos. Afinal, a participação
dessas pessoas na vida comunitária não será conseguida com imposições, como,
por exemplo, as constrangedoras cadernetas de controle de presença nas Missas,
mas depende muito mais dos incentivos que lhes são feitos e da acolhida
envolvente e consciente por parte de vários setores da Comunidade. Só haverá
verdadeira participação de alguém na vida comunitária, na medida em que a
própria Comunidade demonstrar sua alegria em acolhê-lo e deixar claro que ali
tem lugar também para ele.
Portanto, o catequista ou
evangelizador pode escolher entre: ficar satisfeito com os sucessos
conseguidos, de forma isolada, nos seus encontros formativos, ou, a partir
dessas alegrias, esforçar-se para criar as pontes necessárias com a Comunidade para
que se chegue àquela “inserção num amplo processo de crescimento e da
integração de todas as dimensões da pessoa num caminho comunitário de escuta e
resposta”.
Aprofundamento a partir
da Palavra de Deus: No 2º Domingo do Tempo da Quaresma nos é
proposto o seguinte texto bíblico: Mt 17,1-9. Convido você a lê-lo com calma, prestar atenção e
responder: Consigo identificar as experiências de transfiguração em minha vida?
E no meu trabalho evangelizador? Quais são minhas atitudes de fuga da realidade
(querer construir tendas) para conservar certas alegrias? Quais desafios me
obrigam a “descer a montanha”, mas revigorado pela experiência feita?
AGENDA
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Ø
Encontro de Formação de
Catequistas 2014:
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Será
realizado em cada Cidade da Diocese, durante a Quaresma, com cerca de 2 horas
de duração, numa noite durante a semana.
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Serão
apresentadas a Exortação Apostólica Evangelii
Gaudium e o Livro para os Encontros de Formação de Evangelizadores.
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Informe-se
em sua Paróquia sobre o dia e local desses Encontros.
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Encontros de Formação de
Evangelizadores 2014:
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Serão
4 Encontros, com cerca de 2 horas cada um, que deverão acontecer em todas as
Paróquias de nossa Diocese.
ü
Informe-se
em sua Paróquia sobre o dia e local desses Encontros.
Ø
Mídias de nossa Comissão: visite e entre em contato!
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