domingo, 30 de março de 2014

4° Domingo da Quaresma: Papa alerta para o risco da cegueira interior: “Ir rumo à luz do Senhor”



◊   Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco rezou neste domingo, 30, a oração mariana junto com os fiéis no Vaticano. Graças também ao dia ensolarado de primavera, a Praça São Pedro estava completamente lotada e o clima foi de grande alegria. Francisco apareceu às 12hs em sua janela desejando ‘bom domingo’ a todos e retribuindo com sorrisos o carinho das pessoas presentes.
O Pontífice fez uma alocução baseada no Evangelho do dia, de João, que conta o episódio do homem cego de nascença a quem Jesus doa a vista. O milagre é narrado por João em apenas dois versículos, porque o evangelista não queria atrair a atenção para o milagre em si, mas para o que aconteceu depois, para a discussão que ele acarretou.

Os ‘doutores da lei’ não acreditavam que o cego tivesse sido curado por Jesus. Interrogaram o homem e crivaram de perguntas seus pais, enquanto o cego curado se aproximou da fé. Esta foi a maior graça que Jesus lhe fez: não só a de ver, mas a de conhecê-Lo, Ele que é “a Luz do mundo”.

Enquanto o cego se aproximava gradualmente da luz, os ‘doutores da lei’, ao contrário, caíam sempre mais na cegueira interior. Obtusos em sua presunção, acreditavam já ter a luz; e por isso, não se abriram à verdade de Jesus. Fizeram de tudo para negar a evidência, até conseguir expulsar o homem curado do templo, excluindo-o da sociedade”.

O cego curado, por sua vez, não sabia nada de Jesus. Primeiramente O considerava um profeta e depois, um homem próximo de Deus. Mas depois de ser afastado do templo, Jesus o reencontrou e “abriu seus olhos” pela segunda vez, dizendo-lhe quem era. Àquela altura, ele exclamou: “Creio Senhor” e se ajoelhou diante de Jesus.

O Papa admitiu que “a nossa vida, às vezes, parece com a do cego que se abriu à luz, a Deus e à sua graça. Mas às vezes, infelizmente, é como a dos ‘doutores da lei’: do alto de nosso orgulho, julgamos os outros, e até o Senhor!”. “A luz de Cristo, que nos foi dada no Batismo, nos ajude a nos comportarmos com humildade, paciência e misericórdia”, completou Francisco, dando uma sugestão:

Voltando a suas casas, peguem o Evangelho de João e leiam o capítulo 9. Fará bem a todos. E nos questionemos como está o nosso coração: aberto ou fechado a Deus e ao próximo?”.
“Sempre temos em nós algum ‘fechamento’ consequente do pecado, de nossos erros. Não tenhamos medo; abramo-nos à luz do Senhor, Ele nos espera sempre para nos perdoar, não nos esqueçamos!”. 

Fonte: Rádio Vaticano e Imagem Google 

domingo, 23 de março de 2014

3º Domingo da Quaresma Papa no Angelus: o encontro com Jesus muda a nossa vida. A misericórdia é maior que os preconceitos



◊   Cidade do Vaticano (RV) – Ao meio dia deste domingo (23) o Papa Francisco assomou à janela do apartamento Pontifício para rezar, com os cerca de 40 mil de fiéis reunidos na Praça São Pedro, a tradicional oração mariana do Angelus. A “água viva da misericórdia que jorra até a vida eterna”, representada pelo encontro de Jesus com a Samaritana junto ao poço em Sicar, esteve no centro da reflexão do Pontífice neste terceiro domingo da Quaresma.
Partindo do Evangelho do dia, Francisco observou que o pedido de Jesus à Samaritana – “Dá-me de beber“, “supera todas as barreiras de hostilidade entre judeus e samaritanos e rompe os esquemas de preconceito em relação às mulheres”:
“O simples pedido de Jesus é o início de um diálogo sincero, mediante o qual Ele, com grande delicadeza, entra no mundo interior de uma pessoa à qual, segundo os esquemas sociais, não deveria nem mesmo dirigir uma palavra. Jesus se coloca no lugar dela, não julgando-a, mas fazendo-a sentir-se considerada, reconhecida, e suscitando assim nela o desejo de ir além da rotina cotidiana”
Ao pedir água à Samaritana, Jesus queria “abrir-lhe o coração”, “colocar em evidência a sede que havia nela”. “A sede de Jesus – disse o Papa, não era tanto de água, mas de encontrar uma alma sequiosa”.

“A Quaresma – recordou Francisco - é o tempo oportuno para olharmos para dentro de nós, para fazer emergir as nossas necessidades espirituais mais verdadeiras e pedir a ajuda do Senhor na oração”. E observou, que a exemplo da Samaritana, também nós temos muitas perguntas a serem feitas a Jesus, “mas não encontramos a coragem” para fazê-las.
O Evangelho diz que os discípulos ficaram maravilhados que o seu Mestre tenha falado com aquela mulher. Mas, “o Senhor é maior do que os preconceitos. E isto devemos aprender bem” – exortou Francisco -, pois a misericórdia é maior do que os preconceitos”. E o resultado do encontro junto ao poço foi o de uma mulher transformada”:

Deixou o seu jarro com o qual ia buscar água e correu à cidade para contar a sua experiência extraordinária. ‘Encontrei um homem que me disse todas as coisas que eu fiz. Era o Messias? Estava entusiasmada. Foi buscar água no poço, e encontrou uma outra água, a água viva da misericórdia que jorra para a vida eterna. Encontrou a água que sempre procurou! Corre ao vilarejo, aquele vilarejo que a julgava, a condenava e a rejeitava, e anuncia que encontrou o Messias: alguém que mudou a sua vida. Pois cada encontro com Jesus nos muda a vida, sempre. É um passo em frente, um passo mais próximo a Deus”.

Ao concluir sua reflexão, Francisco recordou que no Evangelho de hoje “encontramos também nós o estímulo para ‘deixar o nosso jarro’, símbolo de tudo aquilo que aparentemente é importante, mas que perde valor diante do ‘amor de Deus’, e todos temos um, ou mais de um jarro:

“Eu pergunto a vocês e também a mim: ‘Qual é o teu jarro interior, aquele que te pesa, aquele que te afasta de Deus? Deixemo-lo um pouco de lado e com o coração escutemos a voz de Jesus que nos oferece uma outra água, uma outra água que nos aproxima do Senhor”.
“Somos chamados a redescobrir a importância e o sentido de nossa vida cristã, iniciada no Batismo – disse o Papa - e, como a Samaritana, testemunhar aos nossos irmãos a alegria do encontro com Jesus e as maravilhas que o seu amor realiza na nossa existência”. Mas testemunhar o que?:
“Testemunhar a alegria do encontro com Jesus, pois cada encontro com Jesus muda a nossa vida, e também cada encontro com Jesus nos enche de alegria, aquela alegria que vem de dentro. Contar quantas coisas maravilhosas sabe fazer o Senhor no nosso coração, quando nós temos a coragem de deixar de lado o nosso jarro”

Após a reflexão e a oração do Angelus, o Papa Francisco dirigiu sua  saudação aos fiéis de diversas proveniências reunidos na Praça São Pedro e adjacências.   Em particular, ao recordar o Dia Mundial da Tuberculose celebrado nesta segunda-feira (24),     pediu orações por todas as pessoas atingidas pela doença e por todos que de alguma maneira se ocupam delas”. (JE)

Fonte: Rádio Vaticano  e  Imagem: Google

sábado, 22 de março de 2014

3o. Domingo da Quaresma – Beber água do poço


A água é um elemento vital para o ser humano, assim como a comida. Quando Jesus utiliza estas imagens, comunica-nos algo muito além do visível, do palpável. O mais importante não é o pão de trigo ou a água do poço, mas o alimento e a bebida da vida eterna. A água é o sentido da vida, é a graça divina, o dom da salvação, o Espírito...

O Senhor nos deseja dar da água viva, mas nem sempre estamos abertos para receber este dom. Somos resistentes. No AT, o povo quer voltar para trás, duvida do êxodo, deixa morrer a esperança no Deus que salva, pois percebe que o deserto é árido. A consequência é a murmuração. Hoje também murmuramos diante das circunstâncias, deixamos a fé e a esperança morrer, com facilidade. Deus, por sua vez, convida-nos a arriscar. A samaritana também manifesta sua descrença:“é você que me dará de beber?” Deus nos concede a água viva como um dom genuíno. Mesmo diante de nossas resistências e murmurações, Ele quer nos saciar. Mas fica o alerta: sem o consentimento humano, a graça não pode acontecer.

O Evangelho deste domingo revela muitas riquezas. Apresenta um encontro entre Jesus e uma mulher samaritana. Primeiramente, observamos que se trata de um encontro que acontece no cotidiano da vida. Estavam à beira de um poço para beber água. Jesus se manifesta no comum da vida. Para encontrar o Senhor, não podemos ficar preso às regras, ao lugar correto para o culto, aos preconceitos em relação à mulher ou ao estrangeiro. É preciso assumir o verdadeiro culto “em espírito e verdade”, superando os ritualismos vazios.

A samaritana fez um conhecimento gradual de Jesus: considerado inicialmente como um desconhecido, passa a judeu inimigo, depois um homem desconcertante, mais tarde um profeta e, por fim, o Messias. Somos convidados a avançar no conhecimento do Senhor, acolhendo o dom da água viva. Não o conhecemos de uma vez só, mas ao longo de toda a nossa existência, por um processo de conversão constante.

O encontro transforma a vida da pessoa. A samaritana não seria a mesma depois do diálogo com Jesus. Quando encontramos o Senhor, a nossa vida ganha novo sentido, passa a ser uma nova vida, somos “nova criatura”. O encontro afetivo proporciona uma nova visão do mundo, da realidade... O encontro também leva à missão, por isso, a samaritana se vê impelida a ir ao encontro dos demais para proclamar que ela viu o Messias. Quem encontra o Senhor não o guarda para si, não se satisfaz com algumas experiências de satisfação espiritual, não se contenta com a prática de ritos. O encontro necessariamente nos leva à adesão do seu Reino, da missão. Quem encontrou o Senhor, deseja, sem proselitismos, fazer com que outros também o encontrem.

Junto com os catecúmenos que se preparam para os sacramentos da iniciação, recebemos o convite para escrutinar nosso coração, ou seja, olhar para dentro de si mesmo à luz do projeto divino, percebendo se estamos vivendo de acordo com a proposta do Evangelho: acolhemos a água viva e deixamos de lado as resistências? O nosso encontro com o Cristo é profundo e verdadeiro? Somos conduzidos à missão?

Quem tiver sede, venha a mim e beba. Do seu interior brotará fontes de água viva!

 

Pe. Roberto Nentwig

Postado por Bíblia e Catequese
 

terça-feira, 18 de março de 2014

Encontro de Formação de catequistas: “O Catequista e o Reino de Deus” - Protagonista da Fé, do Amor e da Esperança.


Catequistas da Diocese de Santos


A Comissão para a Animação Bíblico-Catequética comunica que está acontecendo nas cidades de nossa Diocese, o Encontro de Formação de Catequistas.

O tema de nossa reflexão é “O Catequista e o Reino de Deus”. Protagonista da Fé, do Amor e da Esperança.
 
Catequista veja com seu coordenador/a paroquial o local onde será realizada a formação em sua cidade.

 

Cidades da Diocese de Santos
Datas                             Locais
Mongaguá
17 de março  - P.NSAparecida
Cubatão
18 de março  - P.São Francisco
Praia Grande
21 de março  - P.S.Antonio
Guarujá
24 de março  - P.NSFátima SAmaro
São Vicente
25 de março  - Reitoria NSAmparo
Bertioga
27 de março  - Riviera
Santos Centro I e II
28 de março  - P.São Benedito
Santos - Orla
01 de abril     - P.NSRosário Pompéia
Peruíbe
07 de abril     - P.São José
Itanhaém
08 de abril     - Igreja STerezinha
 
 
 
 

 
 
Comissão AB-C Diocese de Santos

 

Encontro de Formação de Catequistas: “O Catequista e o Reino de Deus”. Protagonista da Fé, do Amor e da Esperança.


Aconteceu nesta segunda feira 17 de março as 20hs na cidade de Mongaguá, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida o 1° encontro de formação de catequistas de 2014. Formador Pe. Luís Gonzaga Bolinelli, assistente eclesiástico da Comissão AB-C da Diocese de Santos. 

 
 
 
 
O tema de nossa reflexão é “O Catequista e o Reino de Deus”.
Protagonista da Fé, do Amor e da Esperança.

 



 
Contamos com a presença do Pe. João, pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida.
 
 
 
 
 
 
 
     Proclamação da Palavra

 
 

Contamos com a presença de muitos catequistas das paróquias da cidade de Mongaguá.

 

 
 
 
                                     Encerramento e confraternização.
 

 
 
Comissão AB-C Diocese de Santos