
O
Pontífice fez uma alocução baseada no Evangelho do dia, de João, que conta o
episódio do homem cego de nascença a quem Jesus doa a vista. O milagre é
narrado por João em apenas dois versículos, porque o evangelista não queria
atrair a atenção para o milagre em si, mas para o que aconteceu depois, para a
discussão que ele acarretou.
Os ‘doutores da lei’ não acreditavam que o cego tivesse sido curado por Jesus. Interrogaram o homem e crivaram de perguntas seus pais, enquanto o cego curado se aproximou da fé. Esta foi a maior graça que Jesus lhe fez: não só a de ver, mas a de conhecê-Lo, Ele que é “a Luz do mundo”.
“Enquanto o cego se aproximava gradualmente da luz, os ‘doutores da lei’, ao contrário, caíam sempre mais na cegueira interior. Obtusos em sua presunção, acreditavam já ter a luz; e por isso, não se abriram à verdade de Jesus. Fizeram de tudo para negar a evidência, até conseguir expulsar o homem curado do templo, excluindo-o da sociedade”.
Os ‘doutores da lei’ não acreditavam que o cego tivesse sido curado por Jesus. Interrogaram o homem e crivaram de perguntas seus pais, enquanto o cego curado se aproximou da fé. Esta foi a maior graça que Jesus lhe fez: não só a de ver, mas a de conhecê-Lo, Ele que é “a Luz do mundo”.
“Enquanto o cego se aproximava gradualmente da luz, os ‘doutores da lei’, ao contrário, caíam sempre mais na cegueira interior. Obtusos em sua presunção, acreditavam já ter a luz; e por isso, não se abriram à verdade de Jesus. Fizeram de tudo para negar a evidência, até conseguir expulsar o homem curado do templo, excluindo-o da sociedade”.
O cego curado, por sua vez,
não sabia nada de Jesus. Primeiramente O considerava um profeta e depois, um
homem próximo de Deus. Mas depois de ser afastado do templo, Jesus o
reencontrou e “abriu seus olhos” pela segunda vez, dizendo-lhe quem era. Àquela
altura, ele exclamou: “Creio Senhor” e se ajoelhou diante de Jesus.
O Papa admitiu que “a nossa vida, às vezes, parece com a do cego que se
abriu à luz, a Deus e à sua graça. Mas às vezes, infelizmente, é como a dos
‘doutores da lei’: do alto de nosso orgulho, julgamos os outros, e até o
Senhor!”. “A luz de Cristo, que nos foi dada no Batismo, nos ajude a nos
comportarmos com humildade, paciência e misericórdia”, completou Francisco,
dando uma sugestão:
“Voltando a suas casas, peguem o Evangelho de João e leiam o capítulo 9.
Fará bem a todos. E nos questionemos como está o nosso coração: aberto ou
fechado a Deus e ao próximo?”.
“Sempre temos em nós algum ‘fechamento’ consequente do pecado, de nossos
erros. Não tenhamos medo; abramo-nos à luz do Senhor, Ele nos espera sempre
para nos perdoar, não nos esqueçamos!”.
Fonte: Rádio Vaticano e Imagem Google