"Desejamos que a história
do Sulão da Catequese continue como um processo de animação e motivação para
uma Igreja cada vez mais comprometida com o discipulado e a missionariedade.
Que isto possa estimular os outros Regionais para o mesmo caminho. " (Dom
Paulo Mendes)
Síntese do VIII Sulão da Catequese
Síntese do VIII Sulão da Catequese
(25 a 27/10/2013)
Chegada
• Sulão da catequese: É caminhada de confraternização, criando um clima de
convivência e comprometimento com o processo de animação bíblico-catequética.
• Pe. Gil: Palavra de acolhida, brilho de esperança e gosto de festa. 25 anos de caminhada. Homenagem aos que marcaram história. Os catequistas são os verdadeiros protagonistas disto.
• D. Jacinto: Que bom que estamos aqui. Agradecimento a todos. Tivemos uma história bonita de 25 anos de vida. Estamos até motivando a realização do Nordestão.
• D. Leonardo: Saudação a
todos. Abraço da Presidência da CNBB, com parabéns pelos 25 anos. Reunidos nos
tornamos luz e somos iluminados. Podemos visibilizar a Palavra de Deus.
• D. Zeno: Anfitrião, dando boas vindas. Que todos se sintam bem.
• Celebração de abertura: Focalizou o Espírito Santo
como luz da catequese e recordou os 25 anos nos Regionais. Depois, numa projeção, foi feita a memória dos Sulões.
• D. Leonardo e D. Jeremias: O
desafio dos catequistas hoje.
• D. Leonardo: Estar empapados de Cristo. A palavra acolhe e recolhe um sentido. Ela tem uma força. Santo Agostinho: A palavra hoje está em sintonia com um tempo, numa época. Estamos inseridos num hoje. Hoje os valores e critérios são diferentes do passado. Eles mudam. Vivemos o fundamentalismo e o relativismo. É hora de retomada das fontes. Tudo é convite para buscar a Palavra de Deus. As relações se tornam virtuais. Ciência e técnica calculam tudo, mas não pensam nas relações. Igreja é assembléia de quem segue Jesus. Caridade é amor em movimento. Somos Gerados filhos no Filho. Por isto somos Igreja. O mundo e o imundo. Mundo é o que construímos e vivemos. O mundo é o trabalho de nossas mãos, transformado. Protagonismo do catequista é assumir responsabilidade por primeiro. Catequista é fazer ressoar aos ouvidos, que sai de dentro. Ressoar Jesus. Catecismo é ter possibilidade de explicitação dos mistérios da fé.
• D. Jeremias: Os desafios dos
catequistas no tempo do papa Francisco. Ele diz que a beleza da missão reflete
na pessoa de Maria, na humildade. Uma Igreja que deve dar espaço ao mistério, à
beleza de Deus. Jesus entrou na noite dos discípulos de Emaús. É o que deve
fazer a catequese. Não podemos nos deixar entrar na noite da maldade. O papa
pergunta se ainda somos capazes de aquecer os corações. A catequese tem que
dialogar com a cultura. A fé nasce do encontro com Jesus, tornado possível pela
comunidade de fé. O papa fala em ser catequista e não trabalhar como
catequista. Por isto há necessidade de boa formação.
• D. Leonardo: O papa insiste
na formação de cristãos adultos na fé. Os discípulos de Emaús, ao voltar, foram
às fontes. A experiência de fé é a cultura do amor. A catequese possibilita
isto? A experiência cristã nasce do encontro com uma Pessoa, Jesus. O
catequista não é do 1º anúncio, é como Marta. Maria estava ainda no 1º anúncio,
ouvindo. Desafios: passar do anúncio moral para o das relações de amor. Quem
ama de verdade sabe que pecou. Catequese não é aula, mas é fazer caminho na
iniciação à vida cristã. Onde há um catequista a Igreja vive e forma comunidade
cristã. A catequese precisa ser encarnada na vida da comunidade.

• Celebração Eucarística: Presidida por D. Zeno
• Noite: Apresentação de viola
no auditório.
Sábado de manhã
• Oração da Manhã: Leitura
Orante da Palavra (Rm 15, 1-13).
• Pe. Décio: A Comissão Bíblico-Catequética Nacional tem a missão de acompanhar o que acontece nos Regionais. Diz: Há uma vitalidade muito grande no Brasil, muita vibração e está linda a caminhada. É papel da Comissão Nacional de apresentar subsídios para ajudar no horizonte comum.
• Valmor da Silva e Regina:
Critérios inspiradores da catequese.
• Valmor (1º tempo): Catequistas em diversas circunstâncias. 1. Profeta é pessoa da Palavra. Catequista é extensão da Palavra, porta-voz, que borbulha; 2. Profeta é pessoa da escuta da Palavra, de intimidade com Deus; 3. Profecia é resposta ao Senhor, ao chamado, é vocação; 4. Profecia é envio para a missão; 5. Profecia é denúncia de injustiças.
• Valmor (1º tempo): Catequistas em diversas circunstâncias. 1. Profeta é pessoa da Palavra. Catequista é extensão da Palavra, porta-voz, que borbulha; 2. Profeta é pessoa da escuta da Palavra, de intimidade com Deus; 3. Profecia é resposta ao Senhor, ao chamado, é vocação; 4. Profecia é envio para a missão; 5. Profecia é denúncia de injustiças.
• Valmor (2º tempo): Jesus Profeta. Ele é sábio, livre de tudo e mago (Filho de Deus). Apresentou textos bíblicos que indicam Cristo como profeta; o que todos os dados indicam; Jesus realiza a missão profética.
• Fila do povo: D. Antonino – Valor do testemunho, da oração, da catequese urbana, juventude como catequista, afastamento dos crismados; Pe. Eugênio – Catequese continuada como experiência na paróquia; Conceição – Aprofundar o que Jesus não foi; Ir. Marlene – Explicar melhor Palavra e Eucaristia. Estamos mais centrados na Eucaristia; Pe. Mauro – Ambiente favorável para o profetismo de Jesus. E os desafios de hoje; Pe. Julimar – Como viver o protagonismo diante dos desafios? Pe. Antônio – Bento XVI disse ser crise de fé ao deixar o filho escolher sua fé no batismo; Pe. Celito – Nem todo lugar tem que ter missa. Mostrar o valor da Leitura Orante da Palavra. As pessoas estão sedentas de relações.
• Respostas: Valmor deu seu
testemunho pessoal como pai da Débora, de 10 anos de idade; a Palavra ficou com
os protestantes e a Eucaristia com os católicos. Em nossas liturgias,
deveríamos usar uma única mesa. Na Verbum Domini se fala em três mesas: da
Palavra, da Eucaristia e dos Pobres; vivemos o desafio do mundo virtual.
Sábado à tarde
Sábado à tarde
Liana Plentz: Catequese de
iniciação à vida cristã, novo olhar para uma nova prática. Ter esperança. Toda
mudança de época é de florescimento e de desafios. D. Helder Câmara: Há gestos
que valem como programa de vida. É preciso ser operário do diálogo. Somos
chamados a dar respostas ao povo com proposta de vida e de esperança. Perdemos
o dom de maravilhar-se e não conseguimos saciar nossa fome de Deus. As pessoas
ainda não se acolhem como irmãos. Tornar nossa fé credível e atrativa.
Transformar as dificuldades em novas possibilidades de anúncio do Evangelho.
“Vale mais acender um fósforo do que reclamar da escuridão”. Vamos arregaçar as
mangas! Não é próprio do filho de Deus ficar reclamando. Somos capazes de mudar
o mundo, evitando arranjar desculpas para tudo. O bem se espalha por natureza.
Sonhar juntos é sinal de relação. É ter novo olhar, colocando vinho novo em
odres novos. Resistimos ao novo, porque temos que sair do comodismo. Temos que ser
transformados. Ser catequista é ter vocação, ser chamado por Deus. Há o perigo
de o catequista ser só de ensino e não de encontro com Cristo. Que modelo de
Igreja estamos anunciando? Se não for de levar ao encontro com Cristo, não
estamos atingindo nosso objetivo. Supõe quebra de paradigma, ser criativo e não
ser estátua de museu. O processo deve começar pelo querigma, que leva à
conversão e ao discipulado. Não podemos deixar a oração de fora. Nossa
conversão tem que ser diária. A pessoa evangelizada nunca é a mesma. A
iniciação significa conduzir para dentro e entrar nos segredos de Deus. Tudo
começa com uma experiência de fé. A educação na fé é um processo e não um
programa. A lei de tudo é o amor, que supera todas as dificuldades. Disse o
papa Francisco que “a Igreja à nossa medida, não é a Igreja de Jesus Cristo”.

Frase final: Desejamos que a
história do Sulão da Catequese continue como um processo de animação e
motivação para uma Igreja cada vez mais comprometida com o discipulado e a
missionariedade. Que isto possa estimular os outros Regionais para o mesmo
caminho.
Síntese feita por, Dom Paulo Mendes
Peixoto.
fonte e fotos : Imaculada Cintra
Comissão AB-C Diocese de Santos.