sábado, 5 de outubro de 2013

Artigo Pe.Luís Gonzaga - Outubro 2013

                       

                             Parece, mas não é!
 

 

É normal que nas diversas Comunidades, Pastorais, Grupos ou Movimentos existam pessoas que se sobressaiam. Muitas vezes isso acontece porque a própria função que exercem as colocam mais em evidência. Mas tal fato, por si só, não deveria causar nenhum tipo de dificuldades. Os problemas surgem, e algumas vezes de forma muito séria, quando determinadas pessoas fazem de tudo para ficar em posição de destaque: são aquelas que parecem ser modelos de santidade, mas que de fato estão bem longe disso...

Na realidade, a santidade é um compromisso que assumimos no nosso Batismo. Desde então, temos a missão de sermos discípulos missionários de Jesus Cristo e por isso temos que nos esforçar em deixar nossa vida cada vez mais parecida com a de nosso Mestre e Senhor. Portanto, é nossa obrigação procurar crescer continuamente no conhecimento de tudo o que Jesus fez e ensinou, pois só assim o teremos como referência para todo o nosso agir.

De fato, o que se espera de todo batizado é que tenha um estilo de vida em sintonia com o plano de Deus para nós. Aliás, a partir do que aprendemos de nosso Mestre Jesus, todo discípulo missionário é chamado a ser e agir com aquela forma amorosa, misericordiosa, que é própria de nosso Pai Celestial. Isso nos leva a viver nosso relacionamento com os outros de forma fraterna, onde a acolhida, a valorização e tantos outros valores, são vividos com naturalidade.

Ao exercermos nossa missão de catequistas, além de transmitir essa verdade, temos que, em primeiro lugar, vive-la com convicção, pois a transmissão da bondade e do amor misericordioso de Deus acontece não tanto pelas palavras, mas pelo modo concreto como nos relacionamos com as outras pessoas.

Tudo isso até que seria simples, mas a realidade do dia a dia nos coloca diante de várias tentações e uma delas é aquela de irmos deixando as propostas de Jesus de lado e começarmos a impor as próprias convicções pessoais, muitas vezes marcadas por preconceitos que levam à exclusão do outro. Sem perceber começamos a nos achar melhor que os outros e desenvolvemos atitudes de distanciamento de determinadas pessoas, começamos a ter mais palavras de condenação do que de acolhida, passamos, com certa facilidade, a fazer a lista dos pecados dos outros e a alimentar o desprezo por seu tipo de vida... Assim, cada vez mais a misericórdia de Deus vai se tornando algo distante e teórico, sem qualquer reflexo em nossa vida. E o pior é que continuamos achando que somos as pessoas mais certinhas do mundo e nem vamos percebendo o quanto estamos nos fiando longe de Deus e de sua proposta para nós.

Não é à toa que no final do Pai Nosso pedimos a Deus que “não nos deixe cair em tentação”! Que ele nos ajude a não termos essas atitudes de quem parece ser uma pessoa de bem, mas que na realidade vive como um fariseu hipócrita sem nenhum compromisso com aqueles que Deus ama de modo preferencial.

 

Aprofundamento a partir da Palavra de Deus: No final de semana do 30º domingo do Tempo Comum o evangelho será: Lc 18,9-14. Convido você a lê-lo com calma, prestar atenção e responder: Quando me comporto como esse fariseu? Quando tenho as mesmas atitudes desse cobrador de impostos? Na minha missão catequética ou evangelizadora estou tendo coerência entre o que falo e o que vivo? O que devo fazer para crescer como discípulo missionário de Jesus?

 

AGENDA
Ø  Retiro de Catequistas: está sendo realizado pela Comissão Diocesana em cada Região de Pastoral da Diocese, num domingo, com acolhida às 8h e término às 17h.
ü  06 de outubro = Cubatão, no Colégio Maria do Rosário, Rua 1 s/n, Conjunto Rubens Lara, atrás da Escola Técnica Federal, no Jardim Casqueiro..
ü  20 de outubro = Centro I, Centro II e Orla: em Santos, no Colégio Coração de Maria; Av. Senador César Lacerda de Vergueiro, 45 na Ponta da Praia. Atenção: é o dia do início do horário de verão!
Ø  Semana de Formação de Evangelizadores 2014: já está na hora de agendar em sua Comunidade, para fevereiro ou março, os dias para os 4 Encontros com cerca de 2 horas cada um.
Ø  Mídias de nossa Comissão: visite e entre em contato!

 
Pe. Luís Gonzaga Bolinelli – Assistente Eclesiástico da Comissão AB-C

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