Mapa da Diocese de Santos
A
Diocese de Santos compreende, desde 1974, a Baixada Santista e extensa área
litorânea até Peruíbe, no Litoral Sul. Limita-se com a Arquidiocese de São
Paulo, e as Dioceses de Registro, Campo Limpo, Santo Amaro, Santo André, Mogi
das Cruzes, São José dos Campos e Lorena.
Municípios
- Santos (sede), São Vicente, Cubatão, Guarujá, Bertioga, Praia Grande,
Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe.
Regiões
- A Diocese de Santos, composta por 44 paróquias e 225 comunidades, 3
santuários, e está presente em 9 municípios do litoral paulista, segmentada em
8 Regiões Pastorais:
Região
Centro 1 (Santos) 7 Paróquias - 25 comunidades, entre estas 2 Santuários. 1
Convento
Região
Centro 2 (Santos) 7 Paróquias - 10 comunidades
Região
Orla (Santos) 7 Paróquias - tendo entre elas uma Basílica Menor - 12
comunidades - 1 Gruta
Região
São Vicente (São Vicente) 8 Paróquias - 18 comunidades, sendo 1 reitoria
Região
Cubatão (Cubatão) 3 Paróquias - 21 comunidades
Região
Guarujá (Guarujá e Bertioga) 4 Paróquias - 57 comunidades
Região
Litoral Centro (Praia Grande, Mongaguá) 3 Paróquias - 45 comunidades.
Região
Litoral Sul (Itanhaém e Peruíbe) 4 Paróquias - 37 comunidades - 1 Convento e
Santuário
Origem
e Evolução da Diocese
Histórico
A
Organização Eclesiástica no Brasil
A criação da Diocese de Santos foi um fato
culminante no processo de catolização das regiões brasílicas. É uma história
que começa longe, em Portugal dos Descobrimentos, incumbido, muito antes de
1500, da evangelização das terras descobertas ou por descobrir, por autorização
do Papa. Estabelecia-se o regime do padroado concedido desde 1456, à Ordem de
Cristo, então tendo por grão-mestre o Infante D. Henrique, o Navegador. No
correr dos tempos, o grão-mestrado ficou inerente à Coroa e a administração
temporal e espiritual ficaram, em grande parte, unidas.
Em
12 de junho de 1514, quando o Brasil era um Interminável litoral com florestas
próximas das praias, freqüentadas por caravelas e naus, carregadas de
pau-brasil, o país passou à jurisdição da Diocese do Funchal, sediada na Ilha
da Madeira, criada por Leão X. Assim se conservou durante 38 anos, quando foi
estabelecido o primeiro Bispado brasileiro, pelo Papa Júlio III, sendo D Pero
Fernandes Sardinha, pela Bula SUPER SPECULA MILITANTIS ECLESIAE, de 25 de
fevereiro de 1551, o primeiro Bispo do Brasil. A criação da Diocese de S.
Salvador, sufragânea de Lisboa, completava a estrutura administrativa do
Governo Geral, instituído para corrigir os defeitos do sistema das capitanias
hereditárias. É claro que antes da criação do Bispado de S. Salvador lá havia
atividades eclesiásticas no Brasil. Na própria armada do Descobrimento, havia
frades e, como é sabido, foi um franciscano quem rezou as duas primeiras missas
no Brasil. Também a expedição de Martim Afonso de Sousa que chegou à nossa
região, em 1532, trouxe dois franciscanos aos quais se atribui a igreja de
Santo Antônio, construída próxima à atual Matriz de São Vicente. Há ainda um
documento de D. João III, em 1534, que informa sobre um vigário e quatro
capelães que iam para Pernambuco, configurando-se, assim, o provimento dos
primeiros clérigos nomeados para o Brasil. A criação da paróquia de S. Vicente
é de 30 de junho de 1535, sendo a primeira da Capitania de S. Vicente.
O
primeiro pároco foi Pe. Gonçalo Monteiro, vindo com a esquadra afonsina, em
1532, e trabalhou até 1539, tendo sido loco-tenente do donatário Martim Afonso.
Foi, também, vigário de Santos, de 1549 a, pelo menos, 1560. A criação do
primeiro bispado na Bahia foi, do ponto de vista eclesiástico, o inicio de uma
sistematização da obra evangelizadora e, do ponto de vista político,
representou o fortalecimento da centralização, que era um dos objetivos desta
nova fase da colonização portuguesa. D. Pero encabeçou a longa lista dos bispos
do Brasil que, além dos trabalhos pastorais e evangelizadores, tiveram, com
freqüência, de enfrentar conflitos contra colonos insubmissos e autoridades
prepotentes e não poucos sofreram e até morreram por causa deste enfrentamento.
História de fé e coragem! No século XVIII, a Diocese de São Paulo A Capitania
de São Vicente ficou sob a jurisdição canônica do Bispado de São Sebastião do
Rio de Janeiro, criado em 1676. D. José de Barros Alarcão é considerado o
primeiro bispo do Rio de Janeiro, pois assumiu a mitra em 1681. Nesse ano a
Capitania passou a chamar-se São Paulo, por ter se transferido a sede da
Capitania do litoral para o planalto. A expansão geográfica do Brasil no século
XVII e primeira metade do século XVIII, ocasionada pela descoberta do ouro e
diamantes; o crescimento da população; o aumento do numero de vilas e cidades e
os problemas daí decorrentes, obrigaram ao desmembramento do bispado do Rio de
Janeiro, o que ocorreu em 1745. Foram, então, criados os bispados de São Paulo
e Mariana e as prelazias de Goiás e Cuiabá, no reinado de D. João V, o qual
tinha como Ministro, o santista Alexandre de Gusmão. O território da Diocese
paulista abrangia, além do atual Estado de São Paulo, parte do de Minas Gerais
e os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A criação da
Diocese de São Paulo deu-se pela carta-régia de D. João V, de 22 de abril de
1745 e pela bula do Papa Bento XIV, CANDOR LUCIS AETERNAE, de 6 de dezembro de
1745. A provisão da Mesa de Consciência e Ordens, de 6 de setembro de 1746,
tornou civilmente criada a Diocese de São Paulo. Como a Capitania de São
Vicente esteve desde 1748 subordinada, do ponto de vista administrativo, à
Capitania do Rio de Janeiro (tendo sido mantida nessa condição até 1765), a
criação do bispado paulista significou uma autonomia sob o ponto de vista
eclesiástico. O primeiro bispo D. Bernardo Rodrigues Nogueira, nascido em
Portugal, em 1695, veio para o Brasil para tomar posse de seu bispado. Passando,
em 1746, pela Vila de Santos, foi recebido com festas e aqui ficou mais de um
mês, começando a organizar a Diocese. Para que ele subisse a Serra do Mar, foi
melhorado o Caminho do Cubatão, tendo entrado, na cidade de São Paulo, no mês
de dezembro. Até novembro de 1748, quando faleceu, muito trabalhou: organizou a
nova Diocese, publicou quatro Pastorais e deu testemunhos de vida piedosa.
Sucederam-se a D. Bernardo quatro bispos, no século XVIII; cinco nomeados no
século XIX e três no século XX. Em 1908, o Papa Pio X elevou 8. Paulo à
Província Metropolitana Eclesiástica, sendo D. Duarte Leopoldo e Silva, o
primeiro arcebispo metropolitano. No século XX, a Diocese de Santos Durante o
governo de D. Duarte, deram-se novos desmembramentos da Arquidiocese paulista
entre os quais a Instituição da Diocese de Santos, em 4 de julho de 1924.
Faziam parte da Diocese de Santos as paróquias de N. Sra. do Rosário; Sagrado
Coração de Maria; Santo Antônio do Embaré; Santo Antônio do Valongo, todas em
Santos; a de São Vicente e a de Conceição de Itanhaem. Ainda: as paróquias de
Ubatuba, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião, no Litoral Norte. Também nela
se integravam: Apiai, Iporanga, Xiririca (atual El-Dorado Paulista), Iguape,
Cananéia, Jacupiranga, Juquiá, Prainha (atual Miracatu), na região do Ribeira
de Iguape (Litoral Sul). Abrangia a extensa Diocese 19.164 km2 e abrigava uma
população de 344.041 pessoas. A Diocese de Santos formou-se do desmembramento
das dioceses de Botucatu, de Taubaté, e da Arquidiocese de São Paulo. Os
limites da recém-criada Diocese eram as Arquidioceses de São Paulo e Curitiba e
as dioceses de Taubaté, Sorocaba, de Barra do Pirai (Rio de Janeiro) e por fim,
o oceano Atlântico. Abrangia, pois, toda a zona marítima do Estado de São Paulo
e os municípios do Ribeira e de Apiai. Foi o Papa Pio XI quem deu origem à nova
Diocese, pela assinatura da Bula "UBI PRAESULES", em 4 de Julho de
1924.
(Wilma
Therezinha Fernandes de Andrade)
Brasão de Armas de Diocese
Brasão de Armas de Diocese
Descrição
Heráldica
Resumo:
Escudo azul, contendo uma caravela em ouro e prata, com uma cruz vermelha na
vela sobre o escudo. Dois peixes em ouro e faixa na cor azul com letras
douradas, com a inscrição: Diocese de Santos.
Insígnias
- Cruz no alto, os dois peixes e a faixa contendo o dístico.
Simbolismo:
Escudo
- Céu azul e Mar, na amplidão geográfica e alegórica, sintetizados pelo azul.
Lembra Apostolado do Mar, nas mais diversas dimensões.
Caravela
- Indicativo de Santos por ser porto marítimo, acolhedor de imigrantes das mais
variadas nacionalidades, iniciando pelos portugueses. Lembra ainda Pastoral
Marítima. Velas de prata, com uma cruz (vermelha) e o restante em ouro. Lembra
ainda a indústria e o comércio constantes na cidade.
Estrela
com raios - Lembra Nossa Senhora do Rosário, padroeira da Catedral. Maria, a
Estrela Marítima, a Estrela Vespertina, indicativo de porto firme aos que
navegam, (ouro). "Respice Stellam, voca Mariam". Os cinco raios,
ainda, o jubileu de ouro da Diocese.
Cruz
- Indicativo da preocupação pastoral para com todo o rebanho. A Diocese sempre
atuante e vigilante.
Cruz
e Caravela - Colonização Portuguesa. Homenagem de reconhecimento e gratidão.
Peixes
- Lembra cidade marítima. Indústria pesqueira. Pastoral dos Pescadores (ouro).
Listel
- Em azul, com letras douradas, indicando Igreja Particular - Diocese de
Santos, cujo território eclesiástico foi criado pela Bula Papal: "Ubi
Praesules" de 4 de julho de 1924.
Concepção
e descrição heráldica - José Pedro Miranda, em 17 de maio de 1974.
Execução
- Dulvinea Bueno
Descrição heráldica do brasão
Dom Tarcísio Scaramussa, SDB
Data de Nascimento: 19 de Setembro 1950
Ordenação: 11 de Dezembro 1977
Ordenação Episcopal: 19 de Abril 2008
Nasceu em: Prosperidade (Município de Cachoeiro de Itapemirim), atualmente Vargem Alta, ES
País: Brasil
Ordenação: 11 de Dezembro 1977
Ordenação Episcopal: 19 de Abril 2008
Nasceu em: Prosperidade (Município de Cachoeiro de Itapemirim), atualmente Vargem Alta, ES
País: Brasil
Nomeado pelo Papa Francisco em 16 de julho de 2014 como bispo coadjutor da Diocese de Santos. Em 6 de maio de 2015 o Papa Francisco nomeou Dom Tarcísio Sacaramussa, SDB bispo diocesano de Santos. Dom Tarcísio é o 6º bispo diocesano da Diocese de Santos.
Dom Tarcísio Scaramussa nasceu em Prosperidade (Município de Cachoeiro de Itapemirim), atualmente Vargem Alta, ES, no dia 19 de setembro de 1950 , filho de Quirino Scaramussa e Crédia Dassié Scaramussa. Em 31 de janeiro de 1969 fez a profissão religiosa na Congregação dos Salesianos de Dom Bosco, em Joaboatão, PE, e a profissão perpétua em 24 de janeiro de 1977, em Jaciguá, ES.
CRONOLOGIAEnsino Fundamental: 1ª. à 4ª. séries, 1957 a 1960 – em Prosperidade.
Ensino fundamental: 5ª à 8ª. séries, 1961 a 1965 – Instituto Salesiano Anchieta, Boa Esperança, ES.
Ensino Médio: 1º. ano, 1966 – Instituto Benjamim Ferreira Guimarães – Pará de Minas – MG; 2º. ano, 1967 – Ginásio Domingos Sávio – Paraguaçu, MG; 3º.ano, 1968 – Noviciado Salesiano São João Bosco – Joboatão, PE.
Ensino Superior
Filosofia: 1969-1972: Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Le-tras – São João del-Rei, MG.
Pedagogia: 1969-1972: Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras – São João Del-Rei, MG.
Teologia: 1975-1977: Instituto Central de Filosofia e Teologia (UCMG) – Belo Horizonte – MG.
Pós-Graduação lato-sensu: Especialização em Orientação Educacional: 1974-1976 – Universidade Católica de Minas Gerais (UCMG), Belo Horizonte – MG.
Ensino fundamental: 5ª à 8ª. séries, 1961 a 1965 – Instituto Salesiano Anchieta, Boa Esperança, ES.
Ensino Médio: 1º. ano, 1966 – Instituto Benjamim Ferreira Guimarães – Pará de Minas – MG; 2º. ano, 1967 – Ginásio Domingos Sávio – Paraguaçu, MG; 3º.ano, 1968 – Noviciado Salesiano São João Bosco – Joboatão, PE.
Ensino Superior
Filosofia: 1969-1972: Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Le-tras – São João del-Rei, MG.
Pedagogia: 1969-1972: Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras – São João Del-Rei, MG.
Teologia: 1975-1977: Instituto Central de Filosofia e Teologia (UCMG) – Belo Horizonte – MG.
Pós-Graduação lato-sensu: Especialização em Orientação Educacional: 1974-1976 – Universidade Católica de Minas Gerais (UCMG), Belo Horizonte – MG.
Atividades Eclesiais e Religiosas Exercidas
– Formador no pós- noviciado – São João Del Rei (1978-1988)
– Diretor da Comunidade Religiosa: Instituto Salesiano Anchieta, Jaciguá/ES (1985-1988) e Paróquia Cristo Luz dos Povos – Belo Horizonte MG (1989-1990).
– Pároco da Paróquia São João Batista – Jaciguá/ES (1984-1988)
– Coordenador da Equipe de Responsáveis das Comunidades Eclesiais de Base – Diocese de Cachoeiro de Itapemirim – ES (1985-1988)
– Conselho Inspetorial (1985-1991)
– Diretor do Instituto Regional de Pastoral Catequética, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – Regional Leste II (1987-1996)
– Coordenação da Equipe Nacional de Pastoral Juvenil (1990-1996)
– Vice-Provincial da Inspetoria São João Bosco e Coordenador do Desenvolvimento Educativo Pastoral Salesiano (DEPS) – Belo Horizonte – MG (1992-1996)
– Inspetor Provincial (1997-2002)
– Presidente da Conferência das Inspetorias Salesianas do Brasil – CIS-BRASIL (2000-2001).
– Membro da Diretoria da CRB Regional Leste II – Belo Horizonte – MG (2001-2002)
– Membro do Conselho Superior da UBEC – União Brasiliense de Educação e Cultura Mantenedora da Universidade Católica de Brasília.
– Conselheiro Geral para a Comunicação Social – Congregação dos Salesianos de Dom Bosco – Roma (2002-2008).
Acadêmicas e Profissionais
Professor no Ensino Fundamental e Médio:
– 1973 – Colégio Helvécio – Ponte Nova–MG.
– 1974 – Escolas Dom Bosco–Cachoeira do campo/MG
– 1980-1984 – Instituto Salesiano Anchieta – Jaciguá/ES
Professor no Ensino Superior:
– 1977 – Universidade Católica de Minas Gerais
– 1977 – Curso de Extensão na FAFI-BH
– 1978 e 1979 – Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras – São João del- Rei – MG
– Orientador Educacional e Diretor de Escola:
– 1985-1988 – Instituto Salesiano Anchieta – Jaciguá – ES
PUBLICAÇÕES:
Livros:
– O sistema de Dom Bosco: um estilo de educação. São Paulo, Ed. Salesiana Dom Bosco, 1984 – 3ª.edição.
– O Sistema Preventivo de Dom Bosco: roteiros de iniciação. Belo Horizonte, CESAP, 1993.
Artigos em Revistas:
– Educação e Sacramentos. Atualização, ano VII, n. 76/77, abril/maio 1976.
Outros artigos no Boletim Salesiano do Brasil e de outros países.
Cadernos:
– Elaboração e apresentação de Trabalhos Científicos Escritos. São João Del-Rei. Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras. 1978.
– Coordenação Editorial dos Cadernos de Pastoral Juvenil – São Paulo, Editora Salesiana Dom Bosco,1990-1996.
– Coordenação dos Cadernos da Pastoral da Juventude – Belo Horizonte, CE-SAP, 1992-1994.
– Pedagogia do Amor. Belo Horizonte, CESAP, 1995.
– Formador no pós- noviciado – São João Del Rei (1978-1988)
– Diretor da Comunidade Religiosa: Instituto Salesiano Anchieta, Jaciguá/ES (1985-1988) e Paróquia Cristo Luz dos Povos – Belo Horizonte MG (1989-1990).
– Pároco da Paróquia São João Batista – Jaciguá/ES (1984-1988)
– Coordenador da Equipe de Responsáveis das Comunidades Eclesiais de Base – Diocese de Cachoeiro de Itapemirim – ES (1985-1988)
– Conselho Inspetorial (1985-1991)
– Diretor do Instituto Regional de Pastoral Catequética, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – Regional Leste II (1987-1996)
– Coordenação da Equipe Nacional de Pastoral Juvenil (1990-1996)
– Vice-Provincial da Inspetoria São João Bosco e Coordenador do Desenvolvimento Educativo Pastoral Salesiano (DEPS) – Belo Horizonte – MG (1992-1996)
– Inspetor Provincial (1997-2002)
– Presidente da Conferência das Inspetorias Salesianas do Brasil – CIS-BRASIL (2000-2001).
– Membro da Diretoria da CRB Regional Leste II – Belo Horizonte – MG (2001-2002)
– Membro do Conselho Superior da UBEC – União Brasiliense de Educação e Cultura Mantenedora da Universidade Católica de Brasília.
– Conselheiro Geral para a Comunicação Social – Congregação dos Salesianos de Dom Bosco – Roma (2002-2008).
Acadêmicas e Profissionais
Professor no Ensino Fundamental e Médio:
– 1973 – Colégio Helvécio – Ponte Nova–MG.
– 1974 – Escolas Dom Bosco–Cachoeira do campo/MG
– 1980-1984 – Instituto Salesiano Anchieta – Jaciguá/ES
Professor no Ensino Superior:
– 1977 – Universidade Católica de Minas Gerais
– 1977 – Curso de Extensão na FAFI-BH
– 1978 e 1979 – Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras – São João del- Rei – MG
– Orientador Educacional e Diretor de Escola:
– 1985-1988 – Instituto Salesiano Anchieta – Jaciguá – ES
PUBLICAÇÕES:
Livros:
– O sistema de Dom Bosco: um estilo de educação. São Paulo, Ed. Salesiana Dom Bosco, 1984 – 3ª.edição.
– O Sistema Preventivo de Dom Bosco: roteiros de iniciação. Belo Horizonte, CESAP, 1993.
Artigos em Revistas:
– Educação e Sacramentos. Atualização, ano VII, n. 76/77, abril/maio 1976.
Outros artigos no Boletim Salesiano do Brasil e de outros países.
Cadernos:
– Elaboração e apresentação de Trabalhos Científicos Escritos. São João Del-Rei. Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras. 1978.
– Coordenação Editorial dos Cadernos de Pastoral Juvenil – São Paulo, Editora Salesiana Dom Bosco,1990-1996.
– Coordenação dos Cadernos da Pastoral da Juventude – Belo Horizonte, CE-SAP, 1992-1994.
– Pedagogia do Amor. Belo Horizonte, CESAP, 1995.
Descrição heráldica do brasão
“Do azul, à trave em forma de seta em outro, carregada com uma chama em vermelho, acompanhada por uma estrela (7 pontas) à direita e por um mone à moda italiana, com três cumes que emergem de três faixas onduladas, tudo em cor prata; a cabeça do brasão é composta de duas espigas de trigo ao natural atravessadas por um livro aberto com as letras Alfa e Õmega em ouro”
O lema:
“E habitou entre nós” (Jo 1,14)
O amor de Deus que faz morada e caminha com seu povo se manifesta em Jesus, que veio habitar entre nós. Além de fazer morada em nosso meio, Ele se fez um de nós, assumindo nossa carne humana, e e assim uniu definitivamente a vida humana à vida divina. Os símbolos falam desta presença e evocam a oração de Jesus na Última Ceia: Ele está despedindo de seus discípulos, e garante-lhes que continuará com eles para sempre (Jo 14)
“E habitou entre nós” (Jo 1,14)
O amor de Deus que faz morada e caminha com seu povo se manifesta em Jesus, que veio habitar entre nós. Além de fazer morada em nosso meio, Ele se fez um de nós, assumindo nossa carne humana, e e assim uniu definitivamente a vida humana à vida divina. Os símbolos falam desta presença e evocam a oração de Jesus na Última Ceia: Ele está despedindo de seus discípulos, e garante-lhes que continuará com eles para sempre (Jo 14)
Interpretação do brasão
O azul simboliza a realidade humana assumida e divinizada pela encarnação de Jesus, e que se projeta na esperança na direção do Reino definitivo.
O azul simboliza a realidade humana assumida e divinizada pela encarnação de Jesus, e que se projeta na esperança na direção do Reino definitivo.
A trave em forma de seta lembra uma tenda, par exprimir que estamos na casa de Deus; de fato, em latem “tabernaculum” significa justamente tenda. Além disso, no Antigo Testamente, o primeiro Templo dos Hebreus foi a tenda (shekinah) do encontro (Ex 40,2), dentro da qual se encontrava o “Sancta Sanctorum” que conservava a Arca da Aliança. Na heráldica, o “ângulo que forma uma seta” simboliza também a arquitrave ou viga mestra que segura o teto da igreja; aqui está em ouro, metal mais nobre, símbolo portanto da primeira virtude , a fé. de fato, é graças à fé que podemos compreender a presença de Deus na Igreja, a sua casa, na qual percebemos de modo particular a sua proteção e onde se explica o magistério do bispo sob seu mandato.
A chama simboliza o Espírito Santo, penhor da presença constante e atual de Deus: “Eu pedirei ao Pai, e Ele dará a vocês outro Consolador para que permaneça com vocês para sempre” (Jo 14,16). “O Consolador, o Espírito Santo que o Pai vai enviar em meu nome, Ele ensinará a vocês todas as coisas, e fará vocês lembrarem tudo o que eu lhe disse” (Jo 14,26). A chama representa também o ardor pastoral que brota da Eucaristia e nos impulsiona a fazer-nos Eucaristia, para que todos possa sentir a presença e o amor de Deus.
A estrela, símbolo clássico da iconografia mariana, identifica a luz de maria, nossa Mão Celeste, a “Estrela da Manhã” que ilumina os dias da nossa vida de cristãos.
A estrela, símbolo clássico da iconografia mariana, identifica a luz de maria, nossa Mão Celeste, a “Estrela da Manhã” que ilumina os dias da nossa vida de cristãos.
As ondas e os montes (aqui representados em forma heráldica) lembram os lugares da vida de Dom Tarcísio Scaramussa, entre o mar e as montanhas dos Estados do Espírito Santo e Minas Gerais, onde ele passou boa parte de sua missão presbiteral. O mar representa também a vocação como um chamado do Senhor para evangelizar, “Fazer-se ao barco” (Duc in altum – Lc 5, 4) – e lançar as redes agora particularmente na Diocese de Santos, nas cidades de Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente.
A “cabeça”, a parte mais importante do brasão, está em prata “esmalte”, símbolo da transparência, portanto, da verdade; a verdade da Palavra do Senhor, “Se alguém me ama, guarda a minha palavra, e meu Pai o amará; Eu e meu Pai viremos e faremos nele a nossa morada “ ( Jo 14,23) simbolizada pelo livro da Sagrada Escritura com as letas alfa e ômega para significar que o Senhor é princípio e fim de tudo (Ap 1,8). O livro está em vermelho, cor do amor do pai que chega até nós por meio da Palavra e das espigas, símbolo clássico do Pão Eucarístico, e que identificam a presença amorosa e constate de Deus que se faz próximo de nós e vem habitar em nós pela Eucaristia.
Fontes:
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