Diocese de Santos





Mapa da Diocese de Santos



 





A Diocese de Santos compreende, desde 1974, a Baixada Santista e extensa área litorânea até Peruíbe, no Litoral Sul. Limita-se com a Arquidiocese de São Paulo, e as Dioceses de Registro, Campo Limpo, Santo Amaro, Santo André, Mogi das Cruzes, São José dos Campos e Lorena.

Municípios - Santos (sede), São Vicente, Cubatão, Guarujá, Bertioga, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe.

Regiões - A Diocese de Santos, composta por 44 paróquias e 225 comunidades, 3 santuários, e está presente em 9 municípios do litoral paulista, segmentada em 8 Regiões Pastorais:

Região Centro 1 (Santos) 7 Paróquias - 25 comunidades, entre estas 2 Santuários. 1 Convento

Região Centro 2 (Santos) 7 Paróquias - 10 comunidades

Região Orla (Santos) 7 Paróquias - tendo entre elas uma Basílica Menor - 12 comunidades - 1 Gruta

Região São Vicente (São Vicente) 8 Paróquias - 18 comunidades, sendo 1 reitoria

Região Cubatão (Cubatão) 3 Paróquias - 21 comunidades

Região Guarujá (Guarujá e Bertioga) 4 Paróquias - 57 comunidades

Região Litoral Centro (Praia Grande, Mongaguá) 3 Paróquias - 45 comunidades.

Região Litoral Sul (Itanhaém e Peruíbe) 4 Paróquias - 37 comunidades - 1 Convento e Santuário






Origem e Evolução da Diocese




Histórico



A Organização Eclesiástica no Brasil

 A criação da Diocese de Santos foi um fato culminante no processo de catolização das regiões brasílicas. É uma história que começa longe, em Portugal dos Descobrimentos, incumbido, muito antes de 1500, da evangelização das terras descobertas ou por descobrir, por autorização do Papa. Estabelecia-se o regime do padroado concedido desde 1456, à Ordem de Cristo, então tendo por grão-mestre o Infante D. Henrique, o Navegador. No correr dos tempos, o grão-mestrado ficou inerente à Coroa e a administração temporal e espiritual ficaram, em grande parte, unidas.
Em 12 de junho de 1514, quando o Brasil era um Interminável litoral com florestas próximas das praias, freqüentadas por caravelas e naus, carregadas de pau-brasil, o país passou à jurisdição da Diocese do Funchal, sediada na Ilha da Madeira, criada por Leão X. Assim se conservou durante 38 anos, quando foi estabelecido o primeiro Bispado brasileiro, pelo Papa Júlio III, sendo D Pero Fernandes Sardinha, pela Bula SUPER SPECULA MILITANTIS ECLESIAE, de 25 de fevereiro de 1551, o primeiro Bispo do Brasil. A criação da Diocese de S. Salvador, sufragânea de Lisboa, completava a estrutura administrativa do Governo Geral, instituído para corrigir os defeitos do sistema das capitanias hereditárias. É claro que antes da criação do Bispado de S. Salvador lá havia atividades eclesiásticas no Brasil. Na própria armada do Descobrimento, havia frades e, como é sabido, foi um franciscano quem rezou as duas primeiras missas no Brasil. Também a expedição de Martim Afonso de Sousa que chegou à nossa região, em 1532, trouxe dois franciscanos aos quais se atribui a igreja de Santo Antônio, construída próxima à atual Matriz de São Vicente. Há ainda um documento de D. João III, em 1534, que informa sobre um vigário e quatro capelães que iam para Pernambuco, configurando-se, assim, o provimento dos primeiros clérigos nomeados para o Brasil. A criação da paróquia de S. Vicente é de 30 de junho de 1535, sendo a primeira da Capitania de S. Vicente.

O primeiro pároco foi Pe. Gonçalo Monteiro, vindo com a esquadra afonsina, em 1532, e trabalhou até 1539, tendo sido loco-tenente do donatário Martim Afonso. Foi, também, vigário de Santos, de 1549 a, pelo menos, 1560. A criação do primeiro bispado na Bahia foi, do ponto de vista eclesiástico, o inicio de uma sistematização da obra evangelizadora e, do ponto de vista político, representou o fortalecimento da centralização, que era um dos objetivos desta nova fase da colonização portuguesa. D. Pero encabeçou a longa lista dos bispos do Brasil que, além dos trabalhos pastorais e evangelizadores, tiveram, com freqüência, de enfrentar conflitos contra colonos insubmissos e autoridades prepotentes e não poucos sofreram e até morreram por causa deste enfrentamento. História de fé e coragem! No século XVIII, a Diocese de São Paulo A Capitania de São Vicente ficou sob a jurisdição canônica do Bispado de São Sebastião do Rio de Janeiro, criado em 1676. D. José de Barros Alarcão é considerado o primeiro bispo do Rio de Janeiro, pois assumiu a mitra em 1681. Nesse ano a Capitania passou a chamar-se São Paulo, por ter se transferido a sede da Capitania do litoral para o planalto. A expansão geográfica do Brasil no século XVII e primeira metade do século XVIII, ocasionada pela descoberta do ouro e diamantes; o crescimento da população; o aumento do numero de vilas e cidades e os problemas daí decorrentes, obrigaram ao desmembramento do bispado do Rio de Janeiro, o que ocorreu em 1745. Foram, então, criados os bispados de São Paulo e Mariana e as prelazias de Goiás e Cuiabá, no reinado de D. João V, o qual tinha como Ministro, o santista Alexandre de Gusmão. O território da Diocese paulista abrangia, além do atual Estado de São Paulo, parte do de Minas Gerais e os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A criação da Diocese de São Paulo deu-se pela carta-régia de D. João V, de 22 de abril de 1745 e pela bula do Papa Bento XIV, CANDOR LUCIS AETERNAE, de 6 de dezembro de 1745. A provisão da Mesa de Consciência e Ordens, de 6 de setembro de 1746, tornou civilmente criada a Diocese de São Paulo. Como a Capitania de São Vicente esteve desde 1748 subordinada, do ponto de vista administrativo, à Capitania do Rio de Janeiro (tendo sido mantida nessa condição até 1765), a criação do bispado paulista significou uma autonomia sob o ponto de vista eclesiástico. O primeiro bispo D. Bernardo Rodrigues Nogueira, nascido em Portugal, em 1695, veio para o Brasil para tomar posse de seu bispado. Passando, em 1746, pela Vila de Santos, foi recebido com festas e aqui ficou mais de um mês, começando a organizar a Diocese. Para que ele subisse a Serra do Mar, foi melhorado o Caminho do Cubatão, tendo entrado, na cidade de São Paulo, no mês de dezembro. Até novembro de 1748, quando faleceu, muito trabalhou: organizou a nova Diocese, publicou quatro Pastorais e deu testemunhos de vida piedosa. Sucederam-se a D. Bernardo quatro bispos, no século XVIII; cinco nomeados no século XIX e três no século XX. Em 1908, o Papa Pio X elevou 8. Paulo à Província Metropolitana Eclesiástica, sendo D. Duarte Leopoldo e Silva, o primeiro arcebispo metropolitano. No século XX, a Diocese de Santos Durante o governo de D. Duarte, deram-se novos desmembramentos da Arquidiocese paulista entre os quais a Instituição da Diocese de Santos, em 4 de julho de 1924. Faziam parte da Diocese de Santos as paróquias de N. Sra. do Rosário; Sagrado Coração de Maria; Santo Antônio do Embaré; Santo Antônio do Valongo, todas em Santos; a de São Vicente e a de Conceição de Itanhaem. Ainda: as paróquias de Ubatuba, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião, no Litoral Norte. Também nela se integravam: Apiai, Iporanga, Xiririca (atual El-Dorado Paulista), Iguape, Cananéia, Jacupiranga, Juquiá, Prainha (atual Miracatu), na região do Ribeira de Iguape (Litoral Sul). Abrangia a extensa Diocese 19.164 km2 e abrigava uma população de 344.041 pessoas. A Diocese de Santos formou-se do desmembramento das dioceses de Botucatu, de Taubaté, e da Arquidiocese de São Paulo. Os limites da recém-criada Diocese eram as Arquidioceses de São Paulo e Curitiba e as dioceses de Taubaté, Sorocaba, de Barra do Pirai (Rio de Janeiro) e por fim, o oceano Atlântico. Abrangia, pois, toda a zona marítima do Estado de São Paulo e os municípios do Ribeira e de Apiai. Foi o Papa Pio XI quem deu origem à nova Diocese, pela assinatura da Bula "UBI PRAESULES", em 4 de Julho de 1924.

(Wilma Therezinha Fernandes de Andrade)



Brasão de Armas de Diocese



Brasão de Armas de Diocese







Descrição Heráldica

Resumo: Escudo azul, contendo uma caravela em ouro e prata, com uma cruz vermelha na vela sobre o escudo. Dois peixes em ouro e faixa na cor azul com letras douradas, com a inscrição: Diocese de Santos.

Insígnias - Cruz no alto, os dois peixes e a faixa contendo o dístico.

Simbolismo:

Escudo - Céu azul e Mar, na amplidão geográfica e alegórica, sintetizados pelo azul. Lembra Apostolado do Mar, nas mais diversas dimensões.

Caravela - Indicativo de Santos por ser porto marítimo, acolhedor de imigrantes das mais variadas nacionalidades, iniciando pelos portugueses. Lembra ainda Pastoral Marítima. Velas de prata, com uma cruz (vermelha) e o restante em ouro. Lembra ainda a indústria e o comércio constantes na cidade.

Estrela com raios - Lembra Nossa Senhora do Rosário, padroeira da Catedral. Maria, a Estrela Marítima, a Estrela Vespertina, indicativo de porto firme aos que navegam, (ouro). "Respice Stellam, voca Mariam". Os cinco raios, ainda, o jubileu de ouro da Diocese.

Cruz - Indicativo da preocupação pastoral para com todo o rebanho. A Diocese sempre atuante e vigilante.

Cruz e Caravela - Colonização Portuguesa. Homenagem de reconhecimento e gratidão.

Peixes - Lembra cidade marítima. Indústria pesqueira. Pastoral dos Pescadores (ouro).

Listel - Em azul, com letras douradas, indicando Igreja Particular - Diocese de Santos, cujo território eclesiástico foi criado pela Bula Papal: "Ubi Praesules" de 4 de julho de 1924.

Concepção e descrição heráldica - José Pedro Miranda, em 17 de maio de 1974.

Execução - Dulvinea Bueno



Dom Tarcísio Scaramussa, SDB


Dom Tarcísio Scaramussa,SDB

Data de Nascimento: 19 de Setembro 1950 
Ordenação: 11 de Dezembro 1977
Ordenação Episcopal: 19 de Abril 2008
Nasceu em: Prosperidade (Município de Cachoeiro de Itapemirim), atualmente Vargem Alta, ES
País: Brasil
Nomeado pelo Papa Francisco em 16 de julho de 2014 como bispo coadjutor da Diocese de Santos. Em 6 de maio de 2015 o Papa Francisco nomeou Dom Tarcísio Sacaramussa, SDB bispo diocesano de Santos. Dom Tarcísio é o 6º bispo diocesano da Diocese de Santos.
Dom Tarcísio Scaramussa nasceu em Prosperidade (Município de Cachoeiro de Itapemirim), atualmente Vargem Alta, ES, no dia 19 de setembro de 1950 , filho de Quirino Scaramussa e Crédia Dassié Scaramussa. Em 31 de janeiro de 1969 fez a profissão religiosa na Congregação dos Salesianos de Dom Bosco, em Joaboatão, PE, e a profissão perpétua em 24 de janeiro de 1977, em Jaciguá, ES.
CRONOLOGIAEnsino Fundamental: 1ª. à 4ª. séries, 1957 a 1960 – em Prosperidade.
Ensino fundamental: 5ª à 8ª. séries, 1961 a 1965 – Instituto Salesiano Anchieta, Boa Esperança, ES.
Ensino Médio: 1º. ano, 1966 – Instituto Benjamim Ferreira Guimarães – Pará de Minas – MG; 2º. ano, 1967 – Ginásio Domingos Sávio – Paraguaçu, MG; 3º.ano, 1968 – Noviciado Salesiano São João Bosco – Joboatão, PE.
Ensino Superior
Filosofia: 1969-1972: Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Le-tras – São João del-Rei, MG.
Pedagogia: 1969-1972: Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras – São João Del-Rei, MG.
Teologia: 1975-1977: Instituto Central de Filosofia e Teologia (UCMG) – Belo Horizonte – MG.
Pós-Graduação lato-sensu: Especialização em Orientação Educacional: 1974-1976 – Universidade Católica de Minas Gerais (UCMG), Belo Horizonte – MG.
Atividades Eclesiais e Religiosas Exercidas
– Formador no pós- noviciado – São João Del Rei (1978-1988)
– Diretor da Comunidade Religiosa: Instituto Salesiano Anchieta, Jaciguá/ES (1985-1988) e Paróquia Cristo Luz dos Povos – Belo Horizonte MG (1989-1990).
– Pároco da Paróquia São João Batista – Jaciguá/ES (1984-1988)
– Coordenador da Equipe de Responsáveis das Comunidades Eclesiais de Base – Diocese de Cachoeiro de Itapemirim – ES (1985-1988)
– Conselho Inspetorial (1985-1991)
– Diretor do Instituto Regional de Pastoral Catequética, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – Regional Leste II (1987-1996)
– Coordenação da Equipe Nacional de Pastoral Juvenil (1990-1996)
– Vice-Provincial da Inspetoria São João Bosco e Coordenador do Desenvolvimento Educativo Pastoral Salesiano (DEPS) – Belo Horizonte – MG (1992-1996)
– Inspetor Provincial (1997-2002)
– Presidente da Conferência das Inspetorias Salesianas do Brasil – CIS-BRASIL (2000-2001).
– Membro da Diretoria da CRB Regional Leste II – Belo Horizonte – MG (2001-2002)
– Membro do Conselho Superior da UBEC – União Brasiliense de Educação e Cultura Mantenedora da Universidade Católica de Brasília.
–  Conselheiro Geral para a Comunicação Social – Congregação dos Salesianos de Dom Bosco – Roma (2002-2008).
Acadêmicas e Profissionais
Professor no Ensino Fundamental e Médio:
– 1973 – Colégio Helvécio – Ponte Nova–MG.
– 1974 –  Escolas Dom Bosco–Cachoeira do campo/MG
– 1980-1984 – Instituto Salesiano Anchieta – Jaciguá/ES
Professor no Ensino Superior:
– 1977 – Universidade Católica de Minas Gerais
– 1977 – Curso de Extensão na FAFI-BH
– 1978 e 1979 –  Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras – São João del- Rei – MG
– Orientador Educacional e Diretor de Escola:
– 1985-1988 – Instituto Salesiano Anchieta – Jaciguá – ES
PUBLICAÇÕES:
Livros:
– O sistema de Dom Bosco: um estilo de educação. São Paulo, Ed. Salesiana Dom Bosco, 1984 – 3ª.edição.
– O Sistema Preventivo de Dom Bosco: roteiros de iniciação. Belo Horizonte, CESAP, 1993.
Artigos em Revistas:
– Educação e Sacramentos. Atualização, ano VII, n. 76/77, abril/maio 1976.
Outros artigos no Boletim Salesiano do Brasil e de outros países.
Cadernos:
– Elaboração e apresentação de Trabalhos Científicos Escritos. São João Del-Rei. Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras. 1978.
– Coordenação Editorial dos Cadernos de Pastoral Juvenil – São Paulo, Editora Salesiana Dom Bosco,1990-1996.
– Coordenação dos Cadernos da Pastoral da Juventude – Belo Horizonte, CE-SAP, 1992-1994.
– Pedagogia do Amor. Belo Horizonte, CESAP, 1995.
Brasão de Armas de Dom Tarcísio Scaramussa, SDB
Brasão de Armas de Dom Tarcísio Scaramussa, SDB

Descrição heráldica do brasão

“Do azul, à trave em forma de seta em outro, carregada com uma chama em vermelho, acompanhada por uma estrela (7 pontas) à direita e por um mone à moda italiana, com três cumes que emergem de três faixas onduladas, tudo em cor prata; a cabeça do brasão é composta de duas espigas de trigo ao natural atravessadas por um livro aberto com as letras Alfa e Õmega em ouro”
O lema:
“E habitou entre nós” (Jo 1,14)
O amor de Deus que faz morada e caminha com seu povo se manifesta em Jesus, que veio habitar entre nós. Além de fazer morada em nosso meio, Ele se fez um de nós, assumindo nossa carne humana, e e assim uniu definitivamente a vida humana à vida divina. Os símbolos falam desta presença e evocam a oração de Jesus na Última Ceia: Ele está despedindo de seus discípulos, e garante-lhes que continuará com eles para sempre (Jo 14)
Interpretação do brasão
O azul simboliza a realidade humana assumida e divinizada pela encarnação de Jesus, e que se projeta na esperança na direção do Reino definitivo.
A trave em forma de seta lembra uma tenda, par exprimir que estamos na casa de Deus; de fato, em latem “tabernaculum” significa justamente tenda. Além disso, no Antigo Testamente, o primeiro Templo dos Hebreus foi a tenda (shekinah) do encontro (Ex 40,2), dentro da qual se encontrava o “Sancta Sanctorum” que conservava a Arca da Aliança. Na heráldica, o “ângulo que forma uma seta” simboliza também a arquitrave ou viga mestra que segura o teto da igreja; aqui está em ouro, metal mais nobre, símbolo portanto da primeira virtude , a fé. de fato, é graças à fé que podemos compreender a presença de Deus na Igreja, a sua casa, na qual percebemos de modo particular a sua proteção e onde se explica o magistério do bispo sob seu mandato.
A chama simboliza o Espírito Santo, penhor da presença constante e atual de Deus: “Eu pedirei ao Pai, e Ele dará a vocês outro Consolador para que permaneça com vocês para sempre” (Jo 14,16). “O Consolador, o Espírito Santo que o Pai vai enviar em meu nome, Ele ensinará a vocês todas as coisas, e fará vocês lembrarem tudo o que eu lhe disse” (Jo 14,26). A chama representa também o ardor pastoral que brota da Eucaristia e nos impulsiona a fazer-nos Eucaristia, para que todos possa sentir a presença e o amor de Deus.
A estrela, símbolo clássico da iconografia mariana, identifica a luz de maria, nossa Mão Celeste, a “Estrela da Manhã” que ilumina os dias da nossa vida de cristãos.
As ondas e os montes (aqui representados em forma heráldica) lembram os lugares da vida de Dom Tarcísio Scaramussa, entre o mar e as montanhas dos Estados do Espírito Santo e Minas Gerais, onde ele passou boa parte de sua missão presbiteral. O mar representa também a vocação como um chamado do Senhor para evangelizar, “Fazer-se ao barco” (Duc in altum – Lc 5, 4) – e lançar as redes agora particularmente na Diocese de Santos, nas cidades de Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente.

A “cabeça”, a parte mais importante do brasão, está em prata “esmalte”, símbolo da transparência, portanto, da verdade; a verdade da Palavra do Senhor, “Se alguém me ama, guarda a minha palavra, e meu Pai o amará; Eu e meu Pai viremos e faremos nele a nossa morada “ ( Jo 14,23) simbolizada pelo livro da Sagrada Escritura com as letas alfa e ômega para significar que o Senhor é princípio e fim de tudo (Ap 1,8). O livro está em vermelho, cor do amor do pai que chega até nós por meio da Palavra e das espigas, símbolo clássico do Pão Eucarístico, e que identificam a presença amorosa e constate de Deus que se faz próximo de nós e vem habitar em nós pela Eucaristia.

Fontes:


 

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