sábado, 31 de outubro de 2020

Seminário Nacional de Catequese a Serviço da Iniciação à Vida Cristã.


 

A Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) irá realizar o Seminário Nacional de Catequese a Serviço da Iniciação à Vida Cristã, com o lema “Jesus chamou os que Ele quis, para estarem com Ele e enviá-los a anunciar (cf Mc 3,13-14)”. A iniciativa acontecerá de 04 a 06 de novembro, de  forma online, e será transmitida a partir das 20h nas redes sociais da CNBB (@cnbbnacional) e da Catequese do Brasil (@catequesedobrasil).

Segundo o padre Jânison de Sá, assessor da Comissão, a iniciativa busca retomar a reflexão do Documento 107 da Conferência, aprovado pelos bispos em 2017, intitulado “Iniciação à Vida Cristã: itinerário para formar discípulos missionários”. “É necessário retomar toda a discussão e reflexão da Iniciação à Vida Cristã, uma temática tão pertinente e importante para a Ação Evangelizadora e Catequética da nossa Igreja”, explicou.

Ainda de acordo com o padre Jânison, o seminário trará uma abordagem metodológica e, por meio disso, buscará entender os processos históricos e a relação entre o Diretório Geral que culminou com a Catequese Renovada; e o Diretório de 1997 que culmina com o Diretório Nacional de Catequese de 2006. “É importante refletirmos um pouco sobre a nossa história, então veremos do Concílio Vaticano II até os dias atuais e entenderemos o sentido da catequese e da Iniciação à Vida Cristã em diversos períodos”, salientou.

Programação

No dia 04 de novembro será feita uma reflexão do itinerário histórico da reflexão catequética do Concílio Vaticano II aos dias atuais. O convidado  para assessorar o momento é o irmão marista Balbino Eduardo Juárez Ramírez, da Guatemala.

No dia 05 haverá a participação de dois painelistas. O primeiro tema a ser discutido será “O Diretório Geral para a Catequese de 1971 à Catequese Renovada de 1983”, pelo padre Luiz Alves de Lima, e o segundo será “O Diretório Geral para a Catequese de 1997 ao Diretório Nacional de Catequese de 1996”, pelo irmão Israel José Nery.

No último dia, 06, haverá outros dois painéis. O primeiro sobre o “Documento de Aparecida à Iniciação à Vida Cristã em 2017”, pela irmã Sueli Cruz, e o segundo sobre o “Documento 107 – Iniciação à Vida Cristã: itinerário para formar discípulos missionários” ao Novo Diretório de Catequese, pelo padre Abimar Oliveira de Moraes, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).


Fonte: CATEQUESE DO BRASIL.ORG.BR

domingo, 18 de outubro de 2020

CAMPANHA MISSIONÉRIA 2020 - A VIDA É MISSÃO. EIS-ME AQUI, ENVIA-ME.


Tema: A vida é missão | Lema: “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8)

As Pontifícias Obras Missionárias (POM) têm a responsabilidade de organizar a Campanha Missionária, realizada sempre no mês de outubro, na Igreja de todo o Brasil. Colaboram nesta ação a CNBB por meio da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, a Comissão para a Amazônia e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (COMINA).

Mesmo vivendo um tempo diferente, em que o mundo passa por uma pandemia que mudou nossas relações, a Campanha Missionária em 2020 quer ser um sinal de esperança para tantas vidas doadas de forma solidária. O tema escolhido “A vida é missão” e o lema “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8) irão nos ajudar no crescimento da consciência missionária.

Ser discípulo missionário está além de cumprir tarefas ou fazer coisas. O Papa Francisco lembra que “a missão no coração do povo não é uma parte da minha vida, ou ornamento a ser posto de lado. É algo que não posso arrancar do meu coração” (Alegria do Evangelho, 27).

Nós cristãos somos convidados a defender e cuidar da vida em todas as suas dimensões. Jesus de Nazaré definiu sua ação no mundo como o Divino Cuidador: “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo10,10). Esse também deve ser o compromisso de todos os missionários e missionárias, pois a vida é missão.

A vida é o bem fundamental e básico em relação a todos os demais bens e valores da pessoa. Para a ética, a vida é um bem, mais que um valor. Deus, ao contemplar a criação, “viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31).

Todo missionário é convidado a educar o olhar sobre as realidades de dor e, sobretudo, saber contemplar o belo, como fazia São Francisco de Assis, encantando-se com as criaturas presentes pelo caminho.

Oração do Mês Missionário

Deus Pai, Filho e Espírito Santo,
fonte transbordante da missão,
Ajuda-nos a compreender
que a vida é missão,
dom e compromisso.
Que Maria, nossa intercessora
na cidade, no campo,
na Amazônia e em toda parte,
ajude, cada um de nós,
a ser testemunhas proféticas
do Evangelho,
numa Igreja sinodal
e em estado permanente
de missão.
Eis-me aqui, Senhor, envia-me!
Amém.

Fonte: Pontifícias Obras Missionárias. 
 

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Maria, presença do 'vinho bom' da alegria.


 

“Eles não tem mais vinho!” (Jo 2,3)


Neste dia em que, no Brasil, celebramos a memória de Maria, a mãe Aparecida, o evangelho indicado para esta festa nos coloca diante de um relato muito simbólico; alguns exegetas chegaram a afirmar que, antes de ser relato, foi simplesmente uma parábola, no qual cada elemento contém toda uma mensagem carregada de conteúdo. É um evangelho rico em motivos históricos, cristológicos, eclesiais e marianos.


A boda, as talhas de água, o vinho, a figura da mãe, as próprias expressões utilizadas..., tudo isso está falando da novidade que, segundo o autor do evangelho, Jesus traz: a passagem de uma religião ritual (a água da purificação) e vazia (“eles não tem vinho!”) à plenitude de uma vida transbordante de surpresa, alegria e assombro (o “vinho bom” que surpreende o mordomo). 


O contexto é um casamento: isso supõe que há amor, vida, famílias, encontro, festa, sonhos, esperanças... É o que Deus sente e deseja para todos os seus filhos e filhas.


E o relato que escutamos é uma festa de casamento que pode desembocar na frustração, pois o vinho no fim. Ou seja, vai terminar a alegria, a convivência festiva, o amor...; aos convidados só lhes restará o mais puro legalismo da água, dos ritos de purificação, mas sem vida e sem amor.


Uma boa oportunidade não é buscada premeditadamente, senão que ela é aproveitada quando aparece. Ali, a perspicaz e atenta é Maria, a mãe de Jesus.


Precisamente, conforme o evangelho, Maria é aquela que se coloca a serviço do amor e da vida, do vinho e da festa. Por isso, critica as bodas antigas (de Israel e talvez de grande parte das bodas de nossas Igrejas, carregadas de leis e normas de pedra e água, com pouco vinho de vida).


Maria também está presente, intimamente unida à missão do seu Filho; presença com sabor do vinho especial, prolongando uma festa que corria o risco de acabar. João realça sua presença: o “vinho bom” da alegria que não termina nunca. 


Porque estava presente a Deus, Maria fez-se presente nos momentos decisivos de seu Filho, bem como fez-se presente na vida das pessoas. Uma presença que fez a diferença: presença solidária, marcada pela atenção, prontidão e sensibilidade, próprias de uma mãe.


Sua presença não era presença anônima, mas comprometida; presença expansiva que mobilizou os outros, assim como mobilizou seu Filho a antecipar sua “hora”.


Nas bodas de Caná, a novidade está numa nova forma de presença de Maria, que não se encontra interessada, em princípio, por fazer coisas, por resolver problemas, senão para traçar uma presença. Ela não está aí para “arrumar” as coisas, mas para escutar e compartilhar um momento festivo. Ela se encontra presente, num gesto de solidariedade que transcende e supera toda atividade.


Há nela uma densidade existencial, um sabor de cotidianidade que perfuma a fé: o espaço é o doméstico da casa de família; a oportunidade é a de uma festa de casamento; o contexto é o das relações; o exercício é o do cuidado e da atenção. E há em Maria uma sensibilidade envolvente ao todo da vida, mesmo quando o vinho começa a se tornar escasso. Com sua atuação discreta, da escassez brota a surpresa. 


Trata-se de uma presença que é “música calada” nos lugares cotidianos e escondidos, que sabe enternecer-se e escutar as inquietações que procedem desses lugares. Uma presença que descobre o próximo no próximo, que sabe resgatar a solidariedade na vida cotidiana. Uma presença que se manifesta na ausência de recompensa ou de interesse próprio.


Em definitiva, Maria descobre que é chamada a dar de graça o que de graça recebeu. Sabe entrar em sintonia com os sentimentos dos outros e construir vida festiva, e vida em abundância.


Sua presença revela um gesto profético de solidariedade e de anúncio: presença que aponta para uma outra presença, a de seu Filho. Sua presença dignifica e revela um novo sentido à presença de Jesus numa festa de casamento. 


A presença silenciosa, original e mobilizadora de Maria desvela e ativa também em nós uma presença inspiradora, ou seja, descentrar-nos para estar sintonizados com a realidade e suas carências. Tal atitude nos mobiliza a encontrar outras vidas, outras histórias, outras situações; escutar relatos que trazem luz para nossa própria vida; ver a partir de um horizonte mais amplo, que ajuda a relativizar nossas pretensões absolutas e a compreender um pouco mais o valor daquilo que acontece ao nosso redor; escutar de tal maneira que aquilo que ouvimos penetre na nossa própria vida; implicar-nos afetivamente, relacionar-nos com pessoas, não com etiquetas e títulos; acolher na própria vida outras vidas; histórias  que afetam nossas entranhas e permanecem na memória e no coração.


Disto se trata: aprender dos outros; recarregar nossa própria história de um horizonte diferente, no qual cabem outras possibilidades e outras responsabilidades; descobrir uma perspectiva mais ampla que ajuda a formular melhor o sentido de nossa própria vida. 


Jesus, mobilizado por Maria, ao transformar a água em vinho, o que faz é transformar a realidade, os afazeres duros em atividades prazerosas, a vida rotineira em alegria, a tristeza em bom humor, a água das purificações em vinho novo. Jesus se fez presente com o vinho da melhor qualidade. Que dure a festa!


Jesus não fez isso no Templo, nem na sinagoga, nem em uma reunião de grupo, mas em uma festa de casamento. E dentro dela, o convite à festa perene do Reino.


Habitualmente, em nossa existência parecem alternar-se a “água” e o “vinho”, a rotina e a novidade, os dissabores (sem sabor) e a sensação viva de plenitude. É importante sermos conscientes de que a causa de nos encontrar em uma ou outra dessas vivências não depende daquilo que acontece, mas do “lugar” a partir do qual nós estamos vivendo.


É penosa a quantidade de pessoas que encontramos na vida queixando-se, lamentando-se, sentindo-se mal. É preciso realizar o gesto de mudar a água da rotina em vinho de salvação; fazer da realidade uma oportunidade inspiradora. Um motivo para transformar a queixa – “não temos vinho” – no milagre. Uma maneira de sair de nossa estreita maneira de olhar e entrar na largueza do olhar de Deus.


E assim, tudo começou: os sinais, a glória e a fé.


Texto bíblico:  Jo 2,1-11


Na oração: inspirado na presença original de Maria, ter presente os lugares onde você vive e transita; sua presença dá “sabor e calor” a esses ambientes? Você é capaz de sintonizar com as oportunidades únicas para multiplicar o “vinho” da boa palavra, do gesto solidário, da atenção descentrada?


Você vive na rotina da “queixa” ou no prazer da presença?


Pe. Adroaldo Palaoro sj


Fonte: Catequese do Brasil - CNBB 

domingo, 4 de outubro de 2020

CNBB TERÁ SÉRIE DE LIVES SOBRE A FRATELLI TUTTI, NOVA ENCÍCLICA DO PAPA FRANCISCO


 

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza, a partir desta terça-feira, 6 de outubro, uma série de lives sobre a nova encíclica do Papa Francisco, Fratelli Tutti (Todos irmãos). As novas transmissões ao vivo nas redes sociais da CNBB sucedem as conversas dos últimos meses dentro da Ação Emergencial É tempo de cuidar, realizadas às 17h, a cada terça feira.

O aprofundamento do documento que entra no magistério do Papa Francisco será feito com a ajuda dos assessores da CNBB e dos bispos membros das Comissões pastorais. O objetivo é conhecer, aprofundar e refletir sobre os grandes temas da nova Encíclica do Papa Francisco que reflete sobre a fraternidade e a amizade social.

O bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, é o primeiro convidado da série de lives. Nesta terça-feira, dia 6 de outubro, ele aborda a reflexão “Da Laudato Si a Fratelli Tutti: Ecologia Integral e amizade social”. Dom Joel comentou a recepção do novo documento:

“Num mundo em que as divisões e as polarizações se acentuam, o Santo Padre convida a humanidade a se reconhecer na fraternidade. Somos todos irmãos e irmãs, filhos do mesmo Pai, frutos do amor criador. As divisões são consequência do pecado e isso não vale apenas para os cristãos. Vale para todas as pessoas, cristãs ou não. Como o próprio Papa fala logo na introdução, a finalidade da Encíclica foi “destacar o convite a um amor que ultrapassa as barreiras da geografia e do espaço”, um amor, uma fraternidade, portanto, universais. Nesse sentido, a encíclica é bastante atual”.
– Dom Joel Portella Amado

Será o mediador das lives padre Patriky Samuel Batista, secretário executivo de Campanhas da CNBB. Ele situa as reflexões citando um trecho do novo documento: “É tempo de cuidar da fraternidade iniciando processos que promovam a amizade e justiça social ‘a fim de que, perante as várias formas atuais de eliminar ou ignorar os outros, sejamos capazes de reagir com um novo sonho de fraternidade e amizade social que não se limite a palavras’ (Fratelli Tutti N6)”.

Confira os temas que serão refletidos durante as próximas lives:

  • 6/10 – Da Laudato Si a Fratelli Tutti: Ecologia Integral e amizade social
  • 13/10 – Quais são as sombras de um mundo fechado?
  • 20/10 – Um estranho no Caminho
  • 27/10 – Pensar e gerar um mundo aberto
  • 03/11 – Um coração aberto ao mundo inteiro
  • 10/11 – A Política melhor
  • 17/11 – Diálogo e Amizade Social
  • 24/11 – Percursos de um novo encontro
  • 1/12 – As religiões a serviço da fraternidade no mundo

sábado, 3 de outubro de 2020

NO TÚMULO DE SÃO FRANCISCO, O PAPA ASSINA A SUA TERCEIRA ENCÍCLICA “FRATELLI TUTTI” QUE SERÁ APRESENTADA NO DOMINGO, 4 DE OUTUBRO

 





É um lugar pequeno, um lugar de recolhimento, mas visitado todos os anos por milhares de pessoas dos quatro cantos da terra. Na cripta da Basílica inferior, o Papa Francisco celebrou a missa e no final, no túmulo do Pobrezinho de Assis, assinou a sua terceira Encíclica, “Fratelli tutti”, dedicada à fraternidade e à amizade social, valores imprescindíveis para restaurar a esperança e o impulso a uma humanidade ferida também pela pandemia da Covid-19. Uma encíclica que extrai o seu nome das palavras escritas por São Francisco e que será apresentada neste domingo, 4 de outubro.

Gratidão à Primeira Seção da Secretaria de Estado

O Papa Francisco não fez a homilia. A oração, o silêncio e a simplicidade marcaram esta visita que, por vontade do Papa devido à situação de saúde, se realizou sem nenhuma participação dos fiéis, seguindo as palavras da liturgia dedicada a São Francisco, na véspera da Festa do Pobrezinho de Assis. Pouco antes da assinatura, o Papa agradeceu à Primeira Seção da Secretaria de Estado que trabalhou na redação e tradução da Encíclica.

Agora, assinarei a Encíclica que o monsenhor Paolo Braida, encarregado das traduções e também dos discursos do Papa, na Primeira Seção, traz ao altar. Ele supervisiona tudo e por isso que eu quis que ele estivesse presente aqui hoje e me trouxesse a Encíclica. Vieram com ele dois tradutores: pe. Antônio, tradutor da língua portuguesa, que traduziu do espanhol para o português; e o pe. Cruz que é espanhol e supervisionou um pouco as outras traduções do original em espanhol. Faço isso como um sinal de gratidão a toda a Primeira Seção da Secretaria de Estado que trabalhou nesta redação e tradução.

Esta é a quarta vez que o Papa vai a Assis

O Papa Francisco chegou no início da tarde ao Sagrado Convento, adjacente à Basílica que desde 1230 abriga os restos mortais do santo da Úmbria e leva o seu nome. O Pontífice foi recebido pelo custódio do Sagrado Convento de Assis, pe. Mauro Gambetti. A celebração eucarística contou com a participação de cerca de vinte frades, alguns religiosos, junto com o bispo da diocese, Domenico Sorrentino, e o cardeal Agostino Vallini, legado pontifício para as basílicas de São Francisco e Santa Maria dos Anjos, em Assis. Esta é a quarta vez que o Papa Francisco vai a Assis.

Com informações e fotos do VaticanNews

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Seminário Nacional de Animação Bíblica da Pastoral

 


A Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza de forma online o Seminário Nacional da Animação Bíblica da Pastoral, de 8 a 10 de outubro, com o lema “A Palavra de Deus crescia, e o número dos discípulos se multiplicava consideravelmente” (At 6,7).

Padre Jânison de Sá, assessor da Comissão, explica que a iniciativa quer convidar as coordenações de pastorais, movimentos e grupos a assumirem a animação bíblica da pastoral colocando no centro a Palavra de Deus. “A Animação Bíblica não é somente para a catequese, mas para todas as pastorais e movimentos animarem de fato a Bíblia”, diz.

O Seminário ainda de acordo com padre Jânison é uma tentativa de promover a reflexão e motivar para uma prática a animação bíblica de toda a pastoral. “O Brasil já fez uma longa caminhada, mas precisamos fortalecer sempre mais esta centralidade da Palavra de Deus em toda a ação evangelizadora e pastoral da nossa igreja”, completou.

A iniciativa de cunho nacional também vai ao encontro do que diz a Exortação Apostólica Verbum Domini, do papa Bento XVI, quando no número 73 afirma que “o Sínodo convidou a um esforço pastoral particular para que a Palavra de Deus apareça em lugar central na vida da igreja recomendando que se incremente a pastoral bíblica; não em justa posição com outras formas de pastoral, mas como animação bíblica da pastoral inteira”.

Programação
No dia 8 de outubro, às 20h, dom Jacinto Bergmann fará uma memória apresentando todo o histórico da animação bíblica na vida da pastoral. Já a irmã Maria Aparecida Barboza vai apresentar o tema da animação bíblica da pastoral nas novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE). Dom José Antônio Peruzzo fará uma reflexão sobre a Parábola do semeador (Mt 13, 1-9).

No dia 9, às 20h, dom Armando Bucciol fará uma reflexão sobre o texto onde Jesus convida os discípulos de Emaús (Lc 24, 13,35). Também o professor Mathias Grenzer fará uma apresentação sobre a Palavra de Deus na Igreja à luz da Exortação Apostólica Verbum Domini. Já Mariana Venâncio falará sobre a Animação Bíblica da Pastoral e Formação Bíblica do Laicato.

No dia 10, também às 20h, o texto inspirador será o (Lc 4,14-22) e vai refletido por dom Waldemar Passini Dalbello. O padre Décio Walker dará algumas orientações para a Animação Bíblica da Pastoral e a irmã Izabel Patuzzo, assessora da Comissão, dará algumas dicas sobre como implantar a Animação Bíblica da Pastoral.

O seminário poderá ser acompanhado nas redes sociais da CNBB (@cnbbnacional) e na da Catequese do Brasil (@catequesedobrasil).

In: site da cnbb.org.br  08.10.2020