Será
que vale a pena?
Ao realizarmos um
trabalho evangelizador, catequético ou pastoral temos sempre que ter como
principal motivação e objetivo a mesma missão de Jesus que é o da construção do
Reino de Deus. É por isso que nosso esforço deve estar direcionado a levar as
pessoas a acolherem Jesus com seus ensinamentos e estilo de vida até se
tornarem fiéis seguidoras dele a ponto de também querer anunciá-lo aos outros.
Enfim, há evangelização, catequese ou ação pastoral quando ajudamos todos os
batizados a serem verdadeiros discípulos missionários de Jesus Cristo, pessoas
que vivem neste mundo de uma forma nova, deixando-o melhor.
Com a aproximação do fim
de ano é natural que seja feito um balanço dos trabalhos evangelizadores,
catequéticos e pastorais que realizamos. Afinal, muitos desses trabalhos ou já
estão sendo concluídos, ou estão numa fase de mudança de etapa onde é sempre
necessário fazer a devida avaliação para continuá-los de forma eficaz.
É muito importante que
nessa hora a gente não confunda as coisas. Pode acontecer que ao invés de
avaliarmos o trabalho realizado, a partir dos princípios motivadores lembrados
acima, a gente queira simplesmente saber se a empreitada foi um sucesso. Neste
caso acabamos utilizando os critérios da sociedade de hoje que valoriza somente
o que está no auge, o que dá lucro, o que aparece, o que está por cima, o que
foi curtido por mais pessoas...
Às vezes dá a impressão
que estamos participando de uma competição e por isso precisamos mostrar
números altos na quantidade de trabalhos feitos e nos seus resultados. Será que
tem que ser assim mesmo? Precisamos ter claro que não importa quantos bebês
foram batizados, quantas crianças fizeram a primeira comunhão, quantos jovens
foram crismados, quantas pessoas vão à missa todo domingo... Temos que nos
interessar em saber se, depois de todo nosso trabalho, tem mais gente que
assumiu pra valer o seu compromisso de ser discípulo missionário de Jesus e por
isso está vivendo de um modo novo seu relacionamento com as demais pessoas,
sendo acolhedor e promovendo vida. Mas esse tipo de resultado “não dá ibope”...
Entre o ter a certeza que
o Reino de Deus é uma realidade que se vai construindo lentamente, a partir da
vivência comprometida com as propostas de Jesus, e o querer ter grandiosos
resultados de “fazer inveja à concorrência”, vale a pena lembrar de Jesus
pregado na cruz: incompreendido, condenado injustamente, abandonado por
todos..., talvez até com a sensação de que todo o trabalho foi em vão..., mas
confiante que tinha realizado direitinho tudo o que o Pai esperava dele: deu
início a um Reino que tem sua plenitude no Paraíso.
Aprofundamento a partir
da Palavra de Deus: Na Festa de Cristo Rei deste ano o evangelho será:
Lc 23,33-43. Convido você a lê-lo
com calma, prestar atenção e responder: Jesus é Rei? Por quê? Qual o seu trono?
Qual critério você usa na hora da avaliação das atividades: aquele do objetivo
inicial, onde tudo deve ser feito a partir da concretização do Reino de Deus,
ou aquele da quantidade e da fama? Diante de um aparente fracasso da missão, você sabe continuar fiel ao seu
compromisso de doação e serviço, simplesmente por acreditar que a vida nova
proposta por Jesus vale mais do que prestígios e vanglórias?
AGENDA
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Ø Semana
de Formação de Evangelizadores 2014:
já está na hora de agendar em sua Comunidade, para a segunda quinzena de
fevereiro ou para março, os dias para os 4 Encontros com cerca de 2 horas
cada um.
Ø Mídias
de nossa Comissão:
visite e entre em contato!
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Pe. Luís Gonzaga
Bolinelli – Assistente Eclesiástico da Comissão AB-C
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